Inimigos Do Amor

6

oiiee gente tudo bem com vocês 

espero que sim 

bom lembrem de votar e comentar 

Tharn

Sentado, olhava a mãe do Type, tentando encontrar algo para conversar com ela. Depois que tinha falado com o Type, ela continuou falando sobre o passado, quando eu e o Type éramos crianças.

O Ômega insistia em fugir de mim. Sim, fugir. Eu vi quando ele saiu, claramente estava fugindo, isso foi bem claro para falar a verdade.

— Quando vocês eram crianças, o Type dizia que iria se casar com você — ela conta e eu me ajeito no sofá para escutar ela.

— Por que o cheiro dele não é tão comum? — pergunto, afinal o cheiro dele era de limão, isso não é comum, mas ainda tinha algo que não conseguia saber a diferença deste cheiro.

— O seu também não é, afinal, morangos para um Alfa? É muito doce. — ela diz com um sorriso esperto. — Talvez seja por causa da personalidade. Não parece formidável? — ela se levanta.

— É, parece — digo e ela sorri, indo até a cozinha.

— Irei preparar o nosso jantar — diz e logo Type entra parecendo desconfiado, mas evita o contato visual comigo.

— Mãe, o que a senhora está fazendo aqui? — ele pergunta assim que a vê.

— Querido, já lhe expliquei. Agora seja educado e venha me ajudar a arrumar as coisas — ele faz beiço e eu sinto meu mundo todo parar.

Como ele pode ser tão fofo assim??

— Mãeee, não tô afim — diz, mas vai até ela.

— Tharn, querido, você quer nos ajudar? — ela pergunta e eu me mexo um pouco, afinal não seria a coisa mais fácil a se fazer. Se tem algo que eu posso dizer que sou ruim é em cozinhar. Não sei cozinhar nada. Nem um ovo.

— Se a senhora quiser algo comestível, acho melhor deixar ele bem longe da cozinha — Type responde antes que eu possa falar alguma coisa e olho para ele surpreso, mas ele não me encarava de forma nenhuma.

— Eu vou... estudar no quarto — digo e me afasto, indo para o quarto. Ainda escutando a voz do Type, entro e me sento na minha cama, que ainda tinha o cheiro dele. Respiro fundo, tentando manter a calma, mesmo que fosse um pouco difícil neste momento.

Que merda eu estou pensando? Afinal de contas, seria o maior problema. O Type não faz o meu tipo.

Mordo o lábio e respiro fundo, tentando me concentrar no que deveria: começar a estudar. Desisto, pego meus fones e coloco uma música.

Fico batucando tentando ficar quieto, estudar estava sendo a última coisa que poderia fazer agora, com a mente parecendo uma pipoca de tantos pensamentos, me ajeito e deito a cabeça nos livros. Apago completamente.

Type

Tudo poderia estar uma maravilha, mas logo agora minha mãe aparece aqui. Logo agora ela está me forçando a cozinhar para um Alfa metido que não sabe cozinhar nada.

— Type! Type! Type! — ela bate em meu braço.

— Aiii, mãe! Isso dói — começo a reclamar, mesmo que não fosse bem o que eu queria agora, talvez sumir fosse muito melhor do que isso.

— Você está fingindo não me escutar de propósito, isso mágoa os meus sentimentos de formas que eu não posso descrever meu não tão querido Alfa colega de apartamento, meu plano de ver ele o mínimo que eu consiga foi toda por água abaixo.

Pior, está chorando nas profundezas do oceano, junto com os meus sentimentos, prontinhos para serem pescados com tanta felicidade quanto o oceano azul.

Sinto outro empurrão e olho para a minha mãe irritado.

Cadê a mulher que deveria ser delicada e cuidadosa com o filhinho dela?

— Não seja tão estranha, mãe — peço e ela sorri, apertando a minha bochecha.

— Meu amor, você é tão fofinho, — diz. — mas tão chato que eu deveria lhe levar em um terapeuta e dizer para que você fique longe, pois de doce você nem o nome tem, imagina o cheiro azedo, pelo jeito ainda toma seus supressores, né, querido? — ela pergunta e respira fundo.

— Mãe, isso é segredo — digo.

— Que você disfarça o cheiro do seu Ômega só para todos pensarem que você é Alfa? Enquanto o Alfa que deveria ter um cheiro de Alfa tem o cheiro de um certo Ômega teimoso? — ela diz e eu fico tenso.

— Mãe, eu não tenho culpa que o cheiro dele também mudou, culpa da senhora e da cerimônia idiota que a senhora fez junto com os pais dele — digo.

— Meu amor, vocês vão ser um belo casal no futuro, não erramos em vincular o lobo dos dois — ela responde toda orgulhosa. — e cá entre nós ele é muito gato. Não vai ser nenhum problema cair de amores por ele.

Respiro fundo, olho para a minha mãe e seguro seus ombros.

— Eu sou livre para me apaixonar por quem eu quiser e não por causa de um vínculo idiota feito por minha família quando eu era criança por causa que as nossas famílias são amigas. Eu posso muito bem fazer minha própria escolha e pode ter certeza que não estou nem um pouquinho interessado no Tharn e nunca vou estar.

— Vocês são perfeitos um para o outro, a gente notou isso, Type. Então seja gentil com o meu futuro genro — ela diz e eu bufo.

— Vocês me contam essa história desde que éramos crianças e não senti nada quando vi ele pela primeira vez, então deixa de ser doida, mulher — digo e ela bate em meu braço respirando fundo.

— Vou deixar você se iludir o quanto você quiser, agora vai chamar o Tharn para a gente jantar — ela fala toda mandona. Respiro fundo e vou andando até o quarto do Tharn, bato na porta, mas não obtenho resposta, então abro a porta devagar.

Entro no quarto e olho ao redor, vejo Tharn sentado, dormindo com os fones no ouvido.

Ele parece tão lindo dormindo, quem dorme bonito? Que injusto.

— O que estou pensando? — balanço a cabeça e empurro ele para o acordar, não demora muito para que ele acorde um pouco assustado.

— Ah... é você — ele diz, tirando o fone e olhando ao redor.

— Minha mãe está chamando — falo rápido e saio de lá antes dele me responder. Coloco a mão em meu peito. Coração burro! Para de bater tão forte por esse Alfa maldito.