Pedido de socorro

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Tento abrir meus olhos, mas sinto dificuldade. Minha cabeça está doendo, como se eu tivesse levado uma pancada, consigo ouvir uns barulhos de alguma máquina. Logo tento abrir novamente meus olhos e aos poucos vou conseguindo, observo que estou em um lugar bem diferente com cores claras, minha visão melhora é consigo ver que ainda é dia pelos raios de Sol que entra pela janela. Logo percebo que estou em um quarto de hospital, porém é bem chique.

Tento levantar, mas sinto uma pontada na cabeça, coloco a mão na cabeça por causa da dor e percebo que estou com soro no braço e tipo de grampo no dedo que monitora meus batimentos e oxigenação.

Tanto lembrar o que aconteceu, me pergunto que horas são. Estou com uma roupa hospitalar.

Depois de poucos minutos vejo a porta se abrir e por ela passar duas pessoas, que eram Dona Antonella e Violet que parecia preocupadas.

- Olá querido está se sentindo melhor? - perguntou dona Antonella.

- Estou com dor de cabeça, dirando isso.

- Ah entendo.- respondeu.

Logo depois entrou uma enfermeira segurando uma prancheta.

- Olá Edmundo, eu sou a Enfermeira Giny.

- E o que aconteceu? Eu nem lembro muito bem, derrepente quando eu levantei, fiquei um pouco mal, fiquei tonto e depois tudo escureceu.- Falei.

- Bom, pelo que me falaram, você acabou passando mal, sua pressão caiu e você acabou desmaiando e batendo com a cabeça, por isso dá dor que está sentindo. Você acabou tendo um corte leve na cabeça, e divemos que enfaixar.

- Hum, entendi. - Falo meio atordoado.

-Bom quando chegou aqui verificamos e vimos que você estava com a pressão baixa e um pouco mais pálido que o normal. As Senhoritas falaram que vc está um pouco mais magro, e com isso fizemos alguns exames para ver se está tudo bem.

- Você não está se alimentando e dormindo direito? Perguntou a enfermeira

Nessa hora fiquei sem resposta.

- É... é n...não muito.- Falei.

- Você tem que se alimentar bem e ter uma boa noite de sono.

Como se pudesse ter esse privilégio.

- O Doutor Paulo em breve vira e trara os resultados dos exames.

- Tudo bem.- Falei

- Aqui está seu café da manhã.- Fala ao ver outra enfermeira trazendo uma bandeja com uns alimentos.

Logo a enfermeira fala que tá indo e que logo Doutor virá.

Logo que termino minha refeição e outra enfermeira vem buscar as coisas e sai e pela mesma porta passa uma pessoa que jamais imaginei ver, que é nada mais do que Cristian, lindo como sempre, sem seu habitual terno, parecendo até um Deus italiano e ele vem na minha direção.

- Olla querido entre.- falou Dona Antonella para o seu filho

Logo que ele chega próximo a cama, ele me olha com aquele olhar que tanto admiro.

- Oi Edmundo, como está se sentindo? Está com alguma dor?- Perguntou para mim e eu mal pude acreditar nisso.

- O... oi sen senhor Valenttini,, eu estou bem, na medida do possível. Estou com dor de cabeça e mal estar.- Falei já sentindo minhas bochechas pegarem fogo.

Mas  com tudo isso acontecendo, esqueci de algo muito importante, que tenho dois empregos e que já devia ter ido. Que horas são? Será que ainda é o mesmo dia? Começo a ficar um pouco nervoso e Violet percebe.

- Está tudo bem Edmundo?

- Que que horas são?- Pergunto já ficando aflito.

- São, 8:45. Falou.

Logo após ouvir sua resposta meus batimentos começaram acelerar e a maquininha que monitora batimentos fazer um pouco de barulho e eu logo digo em espanto.

- como assim já é o outro dia? Como eu dormir tanto assim. Não posso ficar aqui.- Falo levantando com tudo, mas logo que coloco meus pés no chão não os sinto e vou ao chão com tudo e eu sinto dor no braço já que as coisas que estavam presa em mim soltaram com tudo, principalmente a agulha que estava em meu braço com soro.

- Mio Dio!

Eu logo começo a chorar de desespero com meu coração apertado.

- Eu eu preciso ir, não posso ficar aqui, eu tenho que ir.

- E para onde, fazer o que?- Pergunta Dona Antonella, mas eu só sabia chorar.

Meus pensamento estava apenas em minha mãe, que ela precisa de mim e logo junto toda força que tenho e tanto levantar novamente, mas minhas pernas fraquejam e antes de eu cair com tudo alguém me abraçar e só pelo cheiro já sei quem é e isso me faz chorar mais ainda, o abraçando mais forte.

- Calma mio angelo, vai ficar tudo bem.- Falou senhor Valenttni.

- Vocês não entendem eu preciso ir, ela precisa de mim.- Falei

- Ir para onde? Ela quem? Perguntou, mas eu só sabia chorar.

Sinto uma de sua mão fazendo carinho na minha cabeça e isso é muito gostoso.

Logo sinto ele me pegar no colo e colocar na maca, veja a enfermeira vindo e colocando novamente o soro, além de aplicar algo que me faz ficar muito sonolento e logo apago.

Amor sem igual ( Em Andamento )Onde histórias criam vida. Descubra agora