Acabamos de sair de paris eu e a Agatha, pois somos os únicos que sobraram. Sempre que olho pra um lugar alto ou pro horizonte vejo uma silhueta ao longe como se estivesse olhando pra nós mas não sei ao certo pelo motivo de não saber pra que lado essa pessoa esta virada, enfim isso não vem ao caso estamos a alguns quilômetros da cidade mais próxima, não tem vegetação, animais... nada, graças a alguém, talvez o cara lá em cima olhando pra cá temos bastante agua e comida enlatada pra chegar em Berlim uma cidade povoada e com um sistema de agua no subsolo. Não vejo como poderia ter agua lá mas é a nossa única esperança, a Agatha esta usando o capuz que eu fiz um tempo atrás parece que a serviu bem.
Esta anoitecendo e não temos lenha o suficiente para essa noite, mas, temos nossas barracas nas mochilas, quando terminarmos de montar voltarei a escrever.
Certo terminamos a montagem agora mesmo, olhei pro horizonte de novo e vi agora mais quatro das figuras estranhas além da que já me seguia espero que não sejam possíveis ladrões ou assassinos, o que não faz muita diferença nos dias de hoje. Acendemos uma pequena brasa e a alimentamos com a lenha que tínhamos, esquentamos a janta que foi carne, milho e feijões enlatados, de barriga cheia fomos dormir e no dia seguinte como acordei primeiro resolvi sair para dar uma olhada nas redondezas quando sai da minha barraca vi uma pilha de lenha próxima da fogueira já apagada, olhei pros lados e nada por perto. Agatha acorda um pouco depois e temos uma breve conversa, a contei das figuras, da lenha, da alucinação na cidade enfim.
Ela me disse pra continuarmos o trajeto normalmente mesmo sabendo das figuras, talvez fosse alucinações por conta do sol, porque andamos bastante em baixo do sol forte sem uma proteção adequada e não tomamos tanta agua assim como deveríamos mesmo sabendo que a sede mata antes da fome, desmontamos o acampamento e seguimos viagem, umas quatro horas de caminhada depois encontramos um vilarejo com um poço no final da rua, resolvemos chegar perto e entramos na cidade, ela estava aparentemente abandonada ninguém nas casas, ao redor da cidade... nada, fomos para o poço e como era esperado estava seco, esse devia ser o motivo da cidade estar vazia não tinha como viver ali sem agua estávamos muito longe de uma cidade de verdade, por isso resolvemos ficar ali essa noite podíamos nos aquecer com panos que estavam por ai usando-os como cobertores. Montamos tudo e fomos dormir, no meio da noite fui acordado por sons vindos do lado de fora da casa que nos assentamos, como não estou em um filme de terror sai para ver o que era, e fiquei perplexo ao ver de onde vinham os barulhos, as silhuetas estavam perto... perto de mais de onde nós estávamos, quando um deles me viu logo gritou: Mestre! - Eu fiquei paralisado olhando as cinco silhuetas viradas pra mim agachadas como se estivessem me reverenciando. Pisquei meus olhos e... elas sumiram todas as silhuetas sumiram como se não fosse nada num piscar de olhos, é melhor eu parar de escrever por hoje e dormir logo. Não quero que elas voltem enquanto eu estiver acordado, não quero ver eles de novo... não sozinho.
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Diário das Dunas
Genel KurguO Fim do mundo pode ser mais cruel do que pensamos, nessa historia, A, contará como foram seus últimos anos de vida, assim você verá como poderá ser o fim do mundo se ele chegar mais cedo.