Unidos mais uma vez...

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NaYeon pov


 Falei com meu irmão mais cedo, e consegui boas coisas. Acho que está na hora de investigar mais e procurar mais informações relevantes. Mas antes, preciso comer alguma coisa, ou vou desmaiar aqui mesmo. 

Nunca mais saio de casa sem comer, nem que seja uma bolacha de água e sal. 

 Vou até o cantinho de café, pego uma dose e alguns biscoitinhos. Isso deve dar para enganar meu estômago até eu chegar no restaurante que eu usualmente vou. E por mais que seja perto, eu prefiro ir de carro mesmo. Ainda mais que vou precisar ir até um lugar conversar com uma certa pessoa. 

 Durante meu tempo ocioso, conversei com um dos amigos de minha época de jovenzinha, e que é amigo do meu irmão também. Ele é um doce, e ainda aceitou se juntar a mim e fazer uma coisa que nos levará de volta a nossa infância. Mas voltando, as informações foram perfeitas e se encaixam em muitas coisas que ainda lembro. 

Posso ser velha, mas ainda tenho uma boa memória e ótima aparência. 

 E acabo de chegar ao meu primeiro destino. Desço do carro que, milagrosamente, consegui parar próximo do estabelecimento, entro, faço meu almoço, pago e volto para o carro. Agora, rumo ao estúdio do Seung conversar com o tal Senhor KiHyun.

 Cheguei. Vou me fazer de irreconhecível, depois me mostro a ele. Uh, que ótimo lugar para se trabalhar. Bem mais bonito que meu escritório, com toda certeza. E lá está ele, eu acho. Bem, não custa perguntar a alguém.

- Com licença, gostaria de saber se é aqui que trabalha o jovem Yoo Oliver.

- Sim, é aqui mesmo. Ele é aquele mocinho sentado ali. - a pessoa mostra, eu agradeço e me aproximo de minha vítima. Gentil, como sempre. Que coisinha mais lindinha. Tem tanta coisa que queria dizer a ele agora, mas é impossível. O foco agora é na missão secreta que estou bolando ainda. 

 Assusto o querido de primeira, o tranquilizo de segunda e deixo um avizinho de terceira. Vou em bora, mando uma mensagem para meu parceiro de crime e volto para meu escritoriozinho e tenho a paciência de intercalar conversas de trabalho. 

...

  Acabou meu expediente, mas não as mensagens a serem respondidas. E a maioria é de gente chata num grupo mais chato ainda. E uma ligação perdida dele. Retorno, quase que imediatamente. Vamos ver o que vem dessa vez.

- Com quem falo?

- Boo SeungKwan. Quem é você?

- Sua sequestradora, senhor. 

- Senhorita Im, não brinca assim! 

- Desculpe. Mas agora é sério. Me ligou para quê? - vou falando enquanto entro no elevador, na maior alegria de ir para casa.

- Te liguei para dizer que metade do trabalho está feito. 

- Conversou com o cabeça dura? Que bom! Ele te ouviu?

- Então... não faço ideia. Sabe se ele... apagou as memórias ou coisa assim?

- Hm... de uns tempos para cá, sobe que estava tentando ser uma pessoa comum, mas dessa de apagar memória é nova. 

- Será que seu irmão não... sei lá... desativou parcialmente a magia dele?

- Se ele tiver feito isso, eu juro que faço purê dele!!!

- Caramba, mulher! Virou para a violência quando?

- Sempre fui da violência. Esqueceu do dia que cai no soco com um pirralho que irritou meu bruxinho?

- Como esquecer desse dia. Coitado do jovenzinho...

- Fique quieto, Boo! Te mantenho informado sobre isso.

- Podemos nos ver amanhã e refinar nosso plano. Que tal?

- Pode ser. Até mais. - desliguei a chamada e entro no meu carro, depois de jogar minha bolsa e no banco traseiro. Ligo o carro e dirijo até em casa, com muita segurança e cuidado. O trânsito ajudou muito e me fez chegar em casa mais cedo do que o normal: 6:30 da tarde. 

 Já dentro, procuro por aquele jovenzinho e dou-lhe um susto. E quase levei um banho de chá. Como estamos na sala, sento no sofá e começo a jogar um série de perguntas até chegar na principal. Já estou preparada para lhe jogar almofadas e partir para a violência. 

- Irmãozinho, você não desativou sua magia, né...?

- Hm.. não. Só aprendi a lidar melhor e afins. Viajou, foi? - assinto, rindo de nervoso. Recebo uma almofadada agressiva. Esse é o amor de irmão que eu recebo. - Se eu tivesse desativado, não poderia ler isso aqui. - ele me estende o celular aberto em um bloco de notas. Nada mais, nada menos do que seu sonho. Complexo. Estou vendo que vou demorar um tempinho, se eu não tiver ajuda. 

- Printa e me manda. Obrigada e boa noite. - Saio civilizadamente da sala, mas chegando no quarto, faço uma dancinha da vitória. 

Agora é só decifrar os códigos e partir para o próximo passo...

Is my hamster... a human?!?Onde histórias criam vida. Descubra agora