CAPÍTULO DEZ

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             QUANDO SAÍ DO ELEVADOR, acabei atropelando algumas pessoas que estavam na frente e logo pedi desculpas

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             QUANDO SAÍ DO ELEVADOR, acabei atropelando algumas pessoas que estavam na frente e logo pedi desculpas. Meu único objetivo era de ir para o bar e trombar com o Diogo não estava em meus planos.

Resolvi esquecê-lo por algum tempo e fui aproveitar a noite em Londres. Marquei com os comissários do voo no bar de frente para o hotel, e bem, estava no meu primeiro drink quando notei o Diogo entrar pela porta e ir em direção ao balcão, onde avistei uma mulher de cabelos escuros e parecia esperá-lo, e até acenou em sua direção.

Hum, talvez fosse a namorada?

Ambos estavam em uma conversa ótima e pareciam ter intimidade, até estavam trocando sorrisos e eu senti curiosidade por vê-los juntos numa conversa tão animadora. Até vi quando a mulher acabou olhando para mim e eu desviei o olhar, focando na bebida que estava na mesinha de vidro, enquanto os comissários conversavam entre si.

Eu precisava parar com essa minha curiosidade e esquecê-lo.

...

Depois de um tempo, acabei levantando do sofá e caminhando até o bar, para pedir outro drink. Não avistei Diogo e nem aquela mulher que estava com ele, e assim, resolvi pedir para o garçom mais uma bebida. Estava distraída, aguardando o garçom preparar, quando senti um toque gélido em meu braço. 

Virei o rosto para ver quem era e dei de cara com o mesmo passageiro que eu havia atendido no avião. Notei que ele estava vestindo um terno preto e eu conseguia sentir seu cheiro de café, provavelmente de algum perfume caro.

— Oi, você não é aquela moça que me atendeu no avião? — Perguntou, com um sorriso no rosto e eu senti meu coração errar as batidas. Sorriso lindo.

Acenei com a cabeça concordando e agradeci ao garçom quando ele me trouxe o drink. Resolvi tomar um gole e deixá-lo próximo de mim, afinal, não é seguro deixar a bebida à toa.

— Prazer, sou Theo Hawkthorne. — Estendeu a mão em minha direção e eu resolvo retribuir o cumprimento.

— Eu sou Laura, Laura Faye. — Respondi com um sorriso simpático no rosto e vi quando ele olhou para o banco ao meu lado, parecia tentado a se sentar.

— Posso sentar?

Confirmei com a cabeça, enquanto tomava outro gole do drink.

— Mas então, o que você faz aqui em Londres, hum? 

Ele pediu um drink ao mesmo garçom que havia me atendido e se virou para me encarar. Por conta da luz do bar, notei que seus olhos eram claros e deduzi que eram azuis, no entanto, parecia mudar de cor de acordo com a luz.

FLYING HIGH ©Onde histórias criam vida. Descubra agora