CAPÍTULO ONZE

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— Vai falar ou não, Laura?

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— Vai falar ou não, Laura?

Tudo foi muito rápido. Eu havia feito uma pergunta para Laura e em seguida, estávamos nos beijando como loucos. Seu corpo foi mais rápido em encaixar a mão macia por minha nuca e puxar meu rosto, pois nossas bocas estavam encaixadas e não havia relutância de sua parte.

Significava que ela queria.

E eu não podia negar esse sentimento também, porque queria, e muito.

Seus lábios se entreabriram e eu senti um leve gosto de bebida alcoólica e de algo doce, provavelmente algum tipo de batom. Minha mão se encaixou na nuca de seu cabelo e puxei alguns fios para acima da cabeça, enquanto pressionava seu corpo contra a parede. Nossas respirações estavam ofegantes e era explícito o fervor que se fazia presente.

Meus pulmões gritavam por ar, mas minha boca se encaixava tão perfeitamente ali que quase me deixei levar. Acabei por afastar nossos lábios e meus olhos focaram em sua boca, que estava inchada e ainda mais vermelha. Ergui os olhos para encará-la e notei uma certa surpresa presente em seu rosto, ela parecia se situar do que havia feito, na verdade, do que havíamos feito.

Antes que eu pudesse falar algo, ela interviu:

— Não, não... Não fala nada, i-isso aqui não aconteceu. — Vi quando ela estava quase virando para sair e eu segurei em seu braço.

— Bem, se você quiser fugir como você sempre faz, vá. Só não adianta negar o que rolou aqui e nem colocar a culpa no álcool. — Notei quando seu passo vacilou por um momento, ponderando se ficava ou saía, mas como sempre ela optou por fugir.

...

No dia seguinte, eu ainda estava lembrando do beijo de ontem e para ser honesto, não consegui dormir nem por cinco horas direito. Por isso, quando desci para tomar café da manhã, resolvi pegar um café preto sem açúcar para que pudesse pelo menos me acordar completamente.

Ainda sentia seus lábios próximos do meu e seu profumo dolce.

Figlia di mamma.

Essa donna está começando a ficar presa em meus sentimentos e sinto que isso possa me atrapalhar. Meu cérebro ressalta que não posso misturar meu lado pessoal com o profissional, no entanto, eu sabia que estava tendo uma batalha interna.

Consigo lembrar perfeitamente dela dançando ontem, apesar de estar colada com outro cara que eu nem conhecia, suas curvas mexiam no ritmo da música e meus olhos a acompanhavam. Tenho certeza que ela estava fazendo aquilo para me provocar, e bem, deu certo.

Aproveitei o resto da manhã para me distrair e acabei me encontrando com Max no hotel, ele havia acabado de acordar e se desculpou por não ter comparecido ontem no bar e alegou estar cansado, no entanto, eu o conhecia bem o suficiente para saber que estar cansado era que havia encontrado uma mulher e passou a noite com ela.

FLYING HIGH ©Onde histórias criam vida. Descubra agora