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─ Srta. Sana. ─ Dahyun se levantou rapidamente, fazendo uma longa reverência ulteriormente.
Seus joelhos avermelhados, pela posição em que se encontravam outrora, ganharam a atenção de Sana por milésimos de segundos antes que esta a fitasse.
─ O que estava fazendo? ─ Indagou a Minatozaki, buscando um assunto qualquer para iniciar um diálogo com a coreana.
─ Estava desfazendo suas malas, Senhorita. Vou terminar meu trabalho, se me der licença. ─ Disse ligeira.
A japonesa assentiu, desconfiada, se acomodando na ponta de sua cama macia. Os lençóis nos quais estava sobre exalavam aroma indescritível, certamente bem lavados, Sana não pôde desejar algo melhor.
Posteriormente, Dahyun se ajoelhou outra vez, voltando a guardar as vestimentas alheias.─ Há quanto tempo que trabalha aqui? ─ Perguntou Sana, fitando a Kim que se encontrava de costas para si.
Seus cabelos longos e escuros desciam por suas costas sob um brilho inigualável, assemelhando-se, assim, à diamantes negros sob certa luz débil.
Seu corpo jovem, em um uniforme descolorido, era moldado por curvas nas quais era possível se aventurar por.
Os pensamentos maliciosos e humanos de Sana voaram por uns instantes.─ Hoje fazem exatamente cinco meses, Senhorita. ─ Respondeu Dahyun, fechando uma das gavetas do closet. Logo ela passou a organizar a outra.
─ Oh, você está contando precisamente os meses? ─ Perguntou a Minatozaki divertida, inclinando seu corpo para trás sobre a cama.
Dahyun soltou um ar que sequer tinha ciência de que estava prendendo.
─ Ah... ─ A Kim começou receosa. ─ Apenas memorizei a data. ─ Respondeu simples.
─ Hum... ─ Murmurou Sana em resposta.
Logo, antes que qualquer outra pergunta fosse feita, Sakura adentrou nos aposentos alheios. Seus mirantes negros se assustaram ao ver as jovens, fosse pela proximidade ou por suas próprias paranóias.
─ Filha? ─ A mulher disse, alternando seu olhar duvidoso entre a empregada e Sana.
A coreana, por si só, já conseguiu sentir calafrios passearem por seu corpo mesmo que não olhasse para a Minatozaki mais velha. Seu corpo congelou de tal maneira ao escutar sua voz aborrecida.
Por outro lado, Sana jazia despreocupada. Seu corpo despojado e uma expressão neutra.─ Sim? ─ Falou ela, fitando a mãe.
─ Estava conversando deliberadamente com a empregada?
─ Sim. Por quê?
─ Você não tem jeito.
Sana rolou os olhos.
─ Eu conversaria mais se a senhora não tivesse interrompido, pode acreditar.
A mulher ignorou a japonesa mais nova. Sabia que, em determinados pontos, sua filha não aceitava corretivo de modo algum, e também não se preocuparia em escrever direito ulteriormente.
Enquanto isso, Dahyun corava violentamente. Suas bochechas ardiam de modo a fazer querer tocá-las e escondê-las.─ Dahyun, volte ao trabalho. ─ Ordenou Sakura, fazendo o corpo da coreana levar um choque e voltar a funcionar como uma máquina.
─ Então, meu amor... ─ A japonesa mais velha começou, se sentando ao lado da filha. ─ Eu e seu pai estávamos pensando em dar uma festa para comemorar sua volta.
─ Uma festa? ─ Sana indagou confusa. Não era como se não quisesse, ela adorava festas, mas estava surpresa. ─ Tudo bem... Quando vai ser?
─ Hoje é quinta-feira, pensamos no domingo.
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A Empregada
FanfictionOnde Dahyun era uma mera empregada na mansão de uma das famílias japonesas mais ricas da Coreia, e Sana, a única filha dos Minatozaki, acabava se apaixonando por ela. • Não permito adaptações! [2021/...]