10. Incertezas Dissolvidas

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Notas: sentiram saudade da fic? não se esqueçam de votar e comentar! recomendem a estória para outros onces também, vai ajudar bastante! boa leitura <3

[...]

No dia seguinte, Nayeon acordou bem cedo. Havia se preparado do melhor modo que pôde na véspera; viu fotos de Jeongyeon, para identifica-la, e ensaiou tanto que estava abusada de ver-se perante o espelho, tal qual o espelho estava dela.
Antes de se dirigir à clínica, sua mãe lhe deu as últimas orientações sobre como se portar e sobre alguns detalhes dos negócios da família, se necessário. Ela não entendeu muito bem, mas mesmo assim estava na clínica. Sua recepção foi bastante calorosa, ademais. Beom pareceu simpatizar muito com a Im, mas não pôde ficar muito para acompanhá-la, pois estava cheio de trabalho.
Deste modo, Nayeon teve que procurar sozinha a sala onde os pacientes faziam as atividades de reabilitação. Ela não teve nenhum sinal da tão bem dita Jihyo.
Com a ajuda de alguns zeladores, ela conseguiu localizar o espaço e, aparentemente, Jeongyeon também.
Ela estava se exercitando sozinha nas barras da aço, tentando se colocar de pé quando ninguém estava por perto.
Particularmente, Nayeon achou uma atitude muito imprudente enquanto ponderava sobre como deveria se aproximar. Ela demoraria uma eternidade, mas o que viu fez seu corpo agir por conta própria.
Quando Jeongyeon vacilou e uma de suas mãos deslizou, Nayeon correu como nunca. Por sorte, quando faltava pouco para colidir com o chão, a Im segurou-lhe com gana.
Por antecipação, Jeongyeon havia fechado os olhos, mas, quando percebeu que não havia atingido o chão, os abriu de pronto.

─ Tudo bem? ─ Indagou a Im, trêmula.

─ Está...

─ Vou colocar você na cadeira outra vez, certo? ─ Disse a outra, fazendo o maior esforço de toda a sua vida. Ela sentiu-se orgulhosa de si mesma por conseguir.

─ Obrigada. ─ Agradeceu a Yoo, acanhada pela situação.

Ao concluir, Nayeon se afastou, tímida pelo olhar da outra. No início, ela não soube muito bem o que fazer e tudo que sentia eram suas bochechas esquentando como brasa.

─ Me chamo, Nayeon. Prazer. ─ Se apresentou, estendendo a mão.

Jeongyeon a cumprimentou e se pôs pensativa antes de dizer qualquer coisa.

─ Yoo Jeongyeon, é um prazer também. ─ Afirmou, movendo as rodas da cadeira para trás. ─ Procura alguém?

─ Você. Digo... Bem, eu... Droga.

─ Calma, Nayeon. ─ A Yoo riu brevemente.

─ Eu não sou boa com nada disso, será que podemos ir à algum lugar mais apropriado para que eu vá direto ao ponto?

─ Uh... Okay. Vem comigo.

Jeongyeon a levou consigo para o jardim, não havia muitos pacientes por lá e a Im agradeceu por isso.

─ Eu sou filha dos Im. ─ Ela começou, sentada em um dos bancos ao lado da outra. ─ Meus pais ficaram sabendo que você vai retomar os negócios e eles querem confirmar se os antigos vínculos entre a minha família e a sua continuam de pé.

─ Para ser sincera, ainda não sei. Eu tenho alguém de confiança que me ajudará a cuidar de tudo, vou conversar com ele sobre a possibilidade, Nayeon.

─ Então, quando você me dirá?

─ O mais tardar amanhã. Pode vir aqui de novo?

─ Posso! Posso sim. Vou vir sim! ─ Afirmou contente, se levantando.

A EmpregadaOnde histórias criam vida. Descubra agora