Notas: oi, pessoas! Esse, provavelmente, é o último capítulo até algum tempo. Minhas aulas vão voltar logo e receio não ter mais tempo para escrever, mas vou fazer o possível para desenrolar alguma coisa quando não estiver ocupada. Boa leitura!
[...]
O passar dos dias fez com que Dahyun se recuperasse bem. Alimentava-se como devia e descansava mais cedo. Com isso, pôde retornar às suas atividades rotineiras.
O trespasse do tempo também fez com que a coreana percebesse o quão distante estava Sana. Sentiu que não deveria se importar, pois seria melhor. No entanto, conseguiu entender o quebra-cabeças quando se recordou do momento em seus aposentos. Assim, gostaria de dizer-lhe que essa não era a melhor solução, mas, quando ponderou, viu que não era a pior. Embora sentisse um incômodo em seu coração, tentou arrancar qualquer vestígio de fantasia.
Sana não mais falava consigo, tudo se resumia à olhares rasteiros. A japonesa não ficava por muito tempo no mesmo cômodo que a coreana e em tudo que precisava quem dava conta era a anciã.
Demais, é importante dizer que a festa dos jovens se aproximava. O reencontro de turma seria no dia seguinte ao que se sucedeu isso. Dahyun iria, tanto para buscar o arroubo que seu coração precisava para bater quanto para espairecer sobre sua senhorita, que insistia em instigar-lhe corpo e alma, mexer com suas emoções.
Sentia-se incomodada somente com uma cicatriz que havia adquirido no antebraço. Não era muito pequena, mas passava despercebido pelo tom, que não divergia muito de sua pele. Seus lábios haviam se curado também.
Ainda era cedo quando ela estava pelo jardim, regando as flores. O Minatozaki e a filha saíram logo pela manhã para a empresa, enquanto Sakura permanecia em seu mau humor nos aposentos que lhe correspondiam. Boo estava com a coreana, correndo para lá e para cá como um peão desgovernado.[...]
Para os japoneses, tudo felizmente pôde ser resolvido naquele dia e Sana estava descansada. Sua sala estava silenciosa, somente o som da caneta sobre os documentos rangia.
A jovem buscou se ocupar com questões de contabilidade naquele dia para esquecê-la. O tormento aumentava pois começara a considerar as sugestões de Mina, o que era loucura. Não queria mais chamar Tzuyu e usá-la como válvula, pois já sentia-se mal o suficiente para fazê-lo. Nada parecia resolver o problema e era desesperador.
A solução que lhe suscitava era falar com Dahyun, mas onde iria depois? Confessar sua afeição pioraria tudo, porque era somente uma solução imediata, mas de curta duração.
Não sabia a quem pedir conselhos, tudo parecia tão confuso.
Por um instante, sentiu-se a deriva como uma criança. Queria o colo de seus pais e escutar que tudo ficaria bem, mas não era assim.
Não sabia em que labirinto havia entrado, mas qualquer caminho era comprometedor e ela não sabia se possuía coragem para enfrentar as consequências.
Por isso, desejou que aquele sentimento sumisse. Se esvaisse como espumas ao vento, mesmo que aquela fosse a coisa mais bonita que já sentira.
Toques à porta fizeram-na retornar.─ Entre. ─ Disse plácida, como uma mentirosa faria.
A sua secretaria adentrou tímida, com alguns papéis em mãos.
─ Senhorita, como disse que queria checar a parte do capital hoje, aqui estão os documentos restantes. Receio que não poderá finalizar tudo até o fim do dia.
─ Não se preocupe com isso. ─ Falou-lhe de modo gentil. ─ Obrigada.
A secretária assentiu e se retirou com um pedido de licença.
Sana suspirou fundo, mergulhando no trabalho árduo durante o tempo em que se passou. Sua cabeça reclamou com a quantidade de informações que escorriam como um turbilhão. Entretanto, ela persistiu firme e determinada. Com efeito, não viu os instantes passarem. Perdera o almoço e as horas.
Seu estômago não roncava, no entanto. Estava empenhada em desconstruir tudo que a fizesse voltar ao início, embora fugir não o fizesse na realidade.
Quando a tarde chegou, seu pai não pode permanecer imparcial com relação ao comportamento notável da filha, portanto, entrou em sua sala aflito.
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A Empregada
FanfictionOnde Dahyun era uma mera empregada na mansão de uma das famílias japonesas mais ricas da Coreia, e Sana, a única filha dos Minatozaki, acabava se apaixonando por ela. • Não permito adaptações! [2021/...]