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Antes de iniciar, gostaria de agradecer quem me acompanhou na primeira versão de Tesouro Perdido, sério. Obrigada!

E dizer que eu iria postar quando acabasse de reescrever a fic, mas decidi deixá-los ansiosos rsrsrsrs. Enfim, como dito anteriormente, essa obra está passando por revisão e sendo reescrita ao mesmo tempo.

Apesar de gostar do resultado, percebi que havia muitos erros. Tudo pode ser melhorado, não?

Bem, espero que gostem e, como digo sempre: Boa leitura, anjitos!

Bem, espero que gostem e, como digo sempre: Boa leitura, anjitos!

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PRÓLOGO

Frio.

A criança deitada sentia-se frio e desolada.

O aperto no peito mais angustiante do que seu estômago resmungando. O que já era rotineiro. Harry Potter, a criança em questão, estava próximo de completar onze anos, mas não conseguia sequer estar feliz, afinal era uma data como qualquer outra, aprendera, assim como suportar a falta de alimento, que sua existência não era algo a ser celebrado.

O frio que sentia não era físico, talvez fosse, entretanto, seu coração também estava envolta desse ar gélido. Tudo a sua volta estava assim, em um clima de inverno, triste e sombrio.

Detestava tudo isso, detestava ser quem era e estar passando por tudo. O fato é que, no momento presente, Harry podia escutar as risadas e os tintilar de talheres e copos. Ao seu ver estava sendo divertido, por isso sentou-se na sua cama e se imaginou participando do jantar importante que sua família estava dando.

Imaginou, apenas.

Harry Potter sabia que, em sua condição, nunca seria chamado para o que o mesmo nomeou como um banquete real.

O rapaz mora com seus tios, Vernon e Petúnia Dursleys, e, não menos importante, o primogênito e único filho do casal, Dudley, ou Duda, como normalmente todos os chamavam. Seu primo era alguém querido, todos gostavam dele, mas Harry não. O rapaz era um perseguidor fiel de Potter e isso deixava-o triste, afinal, não era para serem amigos?

Tolice. Harry era tão bobo.

Amigos...

Aberrações não possuíam isso de amigos, não possuem nada. São apenas isso, aberrações.

A criança, que aparentava ser bem mais jovem do que realmente era, suspirou ao ter uma lágrima fujona cair de seus olhos esverdeados. Limpou a mesma rapidamente. Era tão solitário. Se perguntou internamente o que havia feito de errado, tirando o fato de ser um peso morto para sua família, é claro.

Tesouro Perdido - SEVERITUS Onde histórias criam vida. Descubra agora