Tesouro Perdido - SEVERITUS

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Saudade que eu tava🤧

Sem tempo para revisar, ajude essa autora. 😼

Boa leitura! ❤️

DÉCIMO OITAVO CAPÍTULO
Jovens heróis.

Os Potter-Snape acordaram tarde, o céu rosado e o vento forte anunciava uma tempestade, fazendo com que a família se aconchegasse ainda mais um aos outros. Para a surpresa do mais novo e mais velho, James havia acordado primeiro e fez uma pequena festa para comemorar o aniversário de Harry.

— Mas já foi, papai — foi o que o pequenino falou ao pai, que deu de ombros e sorriu bobo. Era tão bom ser chamado de pai novamente.

— Eu sei, Harry, mas eu também quero comemorar seu aniversário. Pense pelo lado positivo, terá duas comemoração! — James convenceu o moreninho, que se animou com a fala do pai.

Foi assim que eles cantaram parabéns, novamente, para Harry. O menino batia palmas alegremente enquanto sua mamãe partia o bolo e, dessa vez, quem ganhou o primeiro pedaço foi seu papai, porque, claramente, seria muito injusto com o papai de Harry. A mamãe já havia ganhado. Eles comeram o bolo em um clima calmo, tendo até mesmo Dobby os acompanhando. Conversaram sobre assuntos aleatórios, como a cor favorita de Harry, o que ele gosta de brincar... enfim, assuntos leves para uma criança presente.

Mas também discutiram assuntos sérios, por exemplo, de forma menos violenta, contaram ao Potter-Snape mais novo o motivo do pai não estar presente quando a mãe o salvou. Tiveram que ser pacientes e delicados, apesar de Harry ter tido uma vida regada de violência, sua mente era nada menos que inocente e bondosa. Por fim, o pequeno entendeu tudinho e ficou até vermelhinho de raiva. Como uma bobona teve a ousadia de tirá-lo a si e seu papai da mamãe? Ela era má e Harry não gostava dela.

Ainda bem que sua mamãe era muito forte e mandou Lílian para longe, para um lugar que a mulher nunca mais faria mal a ninguém.

Severus havia entregado novos óculos para James, esse que ficou muito aliviado ao ter o objeto novamente. James sabia que poderia resolver seu problema de visão facilmente com magia, não precisando mais das armações, entretanto os óculos estiveram com ele desde sempre e já eram parte do seu corpo. Não se sentia desconfortável, então tudo bem usá-los, ainda mais quando seu filhote estava tão animado ao vê-lo com os mesmos.

Harry ficou todo eufórico, pois, agora mais do que nunca, estava praticamente a cópia do pai.

Não muito depois do jantar daquele dia, o pequeno Potter-Snape interrompeu o pai, que se divertia pintando com o filhote. Enquanto tentava detalhar no papel a beleza de Severus e Harry — assunto delicado, já que não sabia desenhar —, James deixou sua mente vagar em ensinar seu filho a voar.

Estavam há pouco menos de um mês do ano letivo. Hoje mesmo, para a ansiedade de Harry, leram a carta de Hogwarts. Precisavam se apressar e comprarem logo os materiais e trajes do pequeno, que, surpreendentemente, sentia a barriguinha gelar de empolgação. Afinal, é a primeira vez que irá para uma escola onde terá amigos — não menos importante, sua mamãe —, não estaria sozinho e sentia-se um pouco confiante, seguro. Harry torcia para que tudo desse certo e, finalmente, fosse uma criança normal.

Entretanto, dado as circunstâncias, teriam que esperar até que seus pais estivessem estáveis e preparados para andar sem se preocupar com o exterior.

O medo de perder a família era recente...era assustador.

James estava distraído imaginando em qual casa seu menino seria colocado... Harry era inteligente a sua maneira, gostava de ler e aprender, também era extremamente bondoso, entretanto, mostrou-se bem esquentadinho com Lílian e, astuto ao tentar esconder que estava com raiva. Boa sorte ao chapéu seletor, pois irá precisar para guiar seu bebê para a melhor casa. O Potter era da torcida Grifinória. Obviamente.