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Autorizo xingamentos em direção dessa personagem fictícia.

DÉCIMO QUARTO CAPÍTULO
A verdade revelada.

Anos atrás...

A noite estava fria e ventosa, fazendo a túnica marrom da ruiva esboçar para todos os lados, juntamente com os cabelos longos. Andava calmamente pelo pequeno vilarejo, a procura da casa bem mais estruturada e distante das outras.

Lílian Evans, a bruxa em questão, mantinha um sorriso perverso nos lábios marcados. Finalmente, depois de anos de pesquisa e uma cobaia a sua disposição, conseguira uma maneira de arrancar seu James do idiota de Snape. Aquele que chamava de amigo, simplesmente roubara seu amor, então, nada mais junto que retribuir o favor. Severus, desde o primeiro ano em Hogwarts, odiava James, assim como Potter detestava o moreno, não entendia como poderiam se amar com tamanha intensidade!

Lílian até se afastou do amigo, sabe, para não causar discussões quando ela começou a sair com Potter. Mas, no ano seguinte tudo mudou.

Bastou a herança veela de Snape se mostrar e bum: James e Severus estavam apaixonados e o namoro de Potter e de Lílian se foi, tão rápido quanto durou. Não somente Potter, como toda a escola — em especial o sexo masculino — estavam encantados com o fascínio do moreno. Todos só sabiam falar disso, o jovem rapaz metade veela e seu recém companheiro.

Veela. Que bobagem.

Era só por isso que James estava com Severus, se não fosse a maldita ligação veela, Potter teria sido dela a muito tempo...era lógico. Pensou que tivera perdido o homem para sempre, até encontrar um velho amigo, esse que também desejava o fim desse relacionamento repugnante e nada comum. Ele roubara um livro antigo do cofre dos veela, foi neste que encontraram uma forma de separa-los. Não era o que a ruiva queria, não mesmo, mas infelizmente não teria James caso matasse Severus e, inferno, havia o pequeno bastardo.

Lílian havia ficado furiosa quando soube do nascimento de Harry James Potter Snape. Que nome mais desprezível...era para ser seu filho e dele, mas infelizmente não era.

A existência desse serzinho só complicava ainda mais seus objetivos, mas nada que mais um ano não fosse resolvido, no final, o bebê fora até mais útil do que imaginara.

Bem, o plano era bem simples, o que faria diariamente que era o x da questão.

Tinha nas suas mãos o sangue puro de um veela dominante chamado Lancellot Delacour, um senhor que, para sua felicidade, estava mais para lá do quê para cá, deixando não só ele, como sua companheira em coma. O velho era a chave para sua felicidade, sem ele, não teria se quer um norte.

No livro que conseguira, dizia que seu sangue, fios de cabelos e até mesmo suas unhas, possuíam poderes peculiares. Não só o dele, como de todos os veelas e mestiços, também. Mas, pelo senhor ser um descendente direto da antiga família real veela e, consequentemente, do primeiro casal da espécie, seu sangue era o mais puro e poderoso.Podendo compor até mesmo varinhas mágicas poderosíssimas.

Apesar de inacreditável, era realmente verídico, antes de começar os experimentos com seres vivos, a ruiva e seu parceiro fabricaram uma varinha...e o resultado foi mais do que satisfatório, apesar de não terem técnicas muito menos  experiência, a varinha era formidável para qualquer um que a impunhava.

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