Capítulo 8

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NARRADORA

Como se aquilo fosse possível, Carla sente seu coração disparar ainda mais. Por um momento havia ficado confusa diante do silêncio repentino do jogador, chegou a achar que ele havia se arrependido te ter à beijado, e por mais que soubesse que aquilo era loucura, ela o queria.

Minha nossaela o queria 
desesperadamente! 

Qualquer outra pessoa não entenderia a fala de Arthur, mas ela não era qualquer pessoa. Por mais que tentasse evitar, havia passado a semana inteira pensando na conversa que haviam tipo, e após tanta agonia, ali estava a resposta pela qual havia esperado. Talvez se arrependessem no dia seguinte, mas naquele momento tudo o que ambos queriam era saciar o desejo que os consumia. Em um movimento rápido Diaz volta a puxa-lo iniciando um beijo totalmente sedento. Ninguém nunca havia à beijado daquela forma, e por mais que Picoli ainda fosse seu melhor amigo, Carla temia não encontrar em sua vida alguém que pudesse superar todas as sensações que Arthur lhe fazia sentir. Totalmente guiado pelo desejo o loiro puxa a cintura da pintora com força, sentindo seu corpo esquentar ainda mais ao ouvi-la gemer somente com o atrito de suas intimidades. As mãos da jovem pareciam ter vida própria, e não resistindo ao calor que à envolvia Diaz desliza suas mãos pelo abdômen trincado de Arthur enquanto revirava os olhos ao senti-lo mordiscar seu pescoço. Ambos estavam completamente desesperados, e sem suportar mais aquela espera Carla arranha as costas largas do jogador, puxando os lábios do jovem com seus dentes.

- E-Eu te quero, Arthur! 

A jovem geme sedenta ao sentir Picoli depositar um chupão em seu pescoço, e jogando tudo para o ar o loiro agarra as coxas da amiga à puxando para seu colo antes de sair da cozinha. Tomando o controle dos beijos Carla direciona seus lábios até a pele quente de Arthur, o ouvindo suspirar enquanto caminhava com ela entrelaçada à sua cintura até o quarto. A verdade é que apesar de ser muito famoso entre as mulheres, Arthur nunca havia dividido sua cama com ninguém. Naquele momento estava abrindo mão de todo o seu protocolo, mas obviamente Carla não era qualquer uma. Diaz era diferente, e mais uma vez estava sendo a sua "primeira" em uma nova experiência. Em um piscar de olhos o loiro adentra a porta de seu quarto rapidamente e deposita a pintora em sua cama com cuidado, parando para admira-la mais um pouco. 

Ela era tão linda...

Tão perfeita...

E agora seria dele! 

Sorrindo para o jogador, Diaz acaricia seu rosto com admiração, sentindo o mesmo voltar a unir seus lábios dessa vez com uma calma apaixonante. O desejo ainda era o mesmo, mas não havia mais pressa. Ainda degustando dos lábios macios de Arthur, Carla sente as mãos grandes e firmes do jovem deslizarem por suas coxas ao mesmo tempo que subiam de forma torturante por sua barriga até chegar aos seus seios. Diaz sentia seu corpo se arrepiar há cada toque, e antes que percebesse a camisa de Arthur que cobria seu corpo já se encontrava jogada no outro lado do quarto. A jovem podia ver todo o fogo e desejo cintilarem nos olhos do amigo, e além do efeito que o jogador causava em seu corpo, Carla sentiu o olhar de Arthur aquecer seu coração. Após ser traída a pintora havia se sentido completamente inferior, mas naquele momento, sob o olhar desejoso de seu melhor amigo, Diaz se sentia a mulher mais linda do mundo, e era exatamente assim que ele à via.

- A-Ahm....

Carla geme surpresa ao sentir a língua quente de Arthur sugar seu seio enquanto uma onda inexplicável de prazer tomava conta de seu corpo. O loiro se deliciava com aquele momento, mas quando o assunto era Carla ele sempre desejava mais. Completamente faminto Picoli volta a deslizar seus lábios pelo corpo perfeito da jovem, não demorando a puxar a minúscula calcinha de renda com seus dentes. Estava fora de controle, e antes que pudesse ao menos pensar em se conter, sua língua saboreia o gosto da intimidade da jovem enquanto se deliciava ao retirar da mesma um grito de prazer. Carla não sabia o que acontecia com seu corpo, nunca havia sentido tanto prazer em sua vida, e há cada toque e sugada forte da língua do mais velho, a pintora sentia seu corpo se arquear sobre a cama. Ainda degustando do prazer de Carla, Arthur eleva seus olhos até a mesma, gemendo diante da cena à sua frente. Diaz apertava os lençóis com força enquanto gemia sem controle. Seus olhos se encontravam fechados, seus lábios rosados entreabertos e uma camada fina de suor escorria por seu rosto. Estava completamente em chamas, e sentindo uma pontada intensa em sua barriga Carla segura os cabelos de Arthur sentindo um grito escapar de seus lábios ao atingir o seu limite. Seu corpo tremia levemente enquanto sentia os beijos de Picoli voltarem a subir por sua pele até alcançarem seus lábios novamente.

Acidente Perfeito - Carthur Onde histórias criam vida. Descubra agora