|𝚎𝚕𝚎𝚟𝚎𝚗|

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Todo meu patrimônio são meus amigos

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Todo meu patrimônio são meus amigos.

— Emily Dickinson

O silêncio no carro era desconfortável

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O silêncio no carro era desconfortável. O jipe de Emmett sequer fazia barulho quando se estava do lado de dentro.

Pensei em esquecer o acontecimento na biblioteca, entretanto, eu não poderia deixar de me perguntar por que Emmett havia me ajudado, e, a pergunta mais latente, sem dúvidas, era, por que Gregory estava em casa?

Ainda que estivesse com medo da resposta para meu segundo questionamento, resolvi, por hora, focar na questão mais imediata. Me virei no banco, encarando a feição relaxada do Cullen.

— Por que? — Emmett piscou um pouco, e me encarou rapidamente.

— Desculpe, Quinn, o que? — Eu revirei meus olhos, cruzando os braços.

— Por que me ajudou? — Perguntei, simplesmente — Não somos próximos, você, muito provavelmente, sequer sabe meu sobrenome do meio, e, desculpe, mas sua constante presença de umas semanas para cá tem me perturbado, consideravelmente.

Emmett me encarou, seus olhos estranhamente dourados e brilhantes vasculharam meu rosto, buscando por algo que eu não sabia se poderia ser encontrado. Por fim, o rapaz musculoso riu, virando na rua de minha casa.

— Gosto de você, Persephone, — Ele deu de ombros, e o movimento pareceu enorme vindo de sua estatura larga — você é durona, gosto disso, imaginei que não haveria problema em sermos amigos.

Pensei por um momento, enquanto o mesmo estacionava exatamente em frente a minha casa. Era a segunda vez que Emmett Cullen me ajudava, eu poderia, ao menos, lhe dar o benefício da dúvida, certo?

— Ok, Cullen, você venceu; — Tirei o cinto de segurança — podemos ser amigos.

Sai do carro sem dizer mais nada e, quando estava prestes a fechar a porta, a enorme e fria mão de Emmett me barrou, e, ao olhar para seu rosto, recebi um sorriso de covinhas.

Persephone - 𝒆𝒎. 𝒄𝒖𝒍𝒍𝒆𝒏 Onde histórias criam vida. Descubra agora