Persephone - 𝒆𝒎. 𝒄𝒖𝒍𝒍𝒆𝒏

|𝚝𝚠𝚎𝚗𝚝𝚢 𝚘𝚗𝚎|

Mantenha a mente aberta; é a única maneira de as coisas novas entrarem.
—Colleen Hoover

Eles haviam ouvido tudo.

Aparentemente, vampiros ouviam bem pra caralho.

Suspirei, colocando o celular no bolso da calça. Margot não era um exemplo como mãe ou como pessoa, mas algo que eu realmente não esperava era o racismo explícito em sua fala quando se referiu a Benny.

Imaginei o que ela falava pelas minhas costas sobre meu melhor amigo.

Observei os Cullen, todos com olhares cautelosos e posturas sérias — pelo menos esses branquelos não são racistas como a maioria dos brancos americanos.

— As coisas são... Mais complicadas no meu mundo. — Dei de ombros, tentando não pensar demais ao lembrar da incrível e inconveniente habilidade do irmão mais novo.

— Não é algo que eu possa controlar. — Disse ele, revirando os olhos enquanto se sentava no sofá.

— Não falei com você, morcego. — Retruquei, e vi Rosalie dar um pequeno sorriso.

Todos continuaram em silêncio, aguardando mais explicações que não viriam de minha parte, quando Emmett me lembrou de algo crucial:

— Ei, Quinn, não é Bennedict que te leva todo dia? — Arregalei os olhos.

Precisava avisar Benny que iria com os Cullen amanhã. Ele definitivamente iria surtar.

— Tem algum lugar que vocês não escutem? — Os vampiros de entreolharam, e Esme deu um sorriso constrangido.

— Talvez lá fora, querida. — Assenti, indo em direção a porta da frente.

Meu melhor amigo atendeu no 7° toque.

— O que foi? Ele fez de novo? — Disse o Landford, se referindo a Gregory.

Quando eu ligava tarde da noite para William, geralmente significava que o coronel havia me batido, e eu precisava de ajuda com os curativos.