|𝚝𝚠𝚎𝚗𝚝𝚢|

6.3K 882 278
                                    

Ninguém pode fazer você se sentir inferior sem o seu consentimento

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ninguém pode fazer você se sentir inferior sem o seu consentimento.

Eleanor Roosevelt

Carlisle tinha a postura ereta e acolhedora, seus olhos dourados continham uma gentileza além da compreensão

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Carlisle tinha a postura ereta e acolhedora, seus olhos dourados continham uma gentileza além da compreensão.

— Devo admitir que estou preocupado, — Começou o Cullen mais velho — Emmett me informou sobre seus exageros para com medicamentos, mas, antes de determinar qualquer coisa, gostaria de saber quais são esses tais medicamentos.

Pelo canto do olho, encarei o brutamontes sentado ao meu lado, que tentava a todo custo não devolver o olhar. Emmett era Bennedict versão branco — um fofoqueiro por natureza.

— Você e o Bennedict deveriam fazer um clube, — Eu resmunguei, revirando os olhos — ele é o yin do seu yang.

Emmett sufocou uma risada enquanto eu tentava me ajeitar na poltrona do escritório.

— Eu uso Rivotril, Atomoxetina, Citalopram, — Encarei o teto branco do doutor, tentando me lembrar de todos os remédios — Bupropiona e Oxicodona.

Os olhos dourados do Cullen mais velho estavam arregalados, sua postura tensa denunciava que ele tinha completa noção do porquê uma pessoa precisaria de tais remédios.

Carlisle abriu e fechou a boca algumas vezes, ensaiando quais poderiam ser suas próximas palavras. Passei as mãos pelo rosto, puxando meu cabelo castanho para trás, sentindo a ansiedade tomar conta do meu corpo novamente.

— Olha, Carlisle, eu já uso esses remédios há muito tempo, pode ficar tranquilo. — Eu disse, tentando acalmá-lo antes que o mesmo dissesse algo — Meu corpo já se acostumou.

— Há quanto tempo você toma esses remédios? — Perguntou o iceberg ao meu lado, e eu tentei me lembrar de uma idade específica.

— Eu... Três? Quatro anos? — Tentei me recordar de quando as crises começaram — Acho que seis anos. — Eu sei de ombros — Não foram todos de uma vez, então realmente não tenho como ter certeza.

Persephone - 𝒆𝒎. 𝒄𝒖𝒍𝒍𝒆𝒏 Onde histórias criam vida. Descubra agora