| 𝑷𝒆𝒓𝒔𝒆𝒑𝒉𝒐𝒏𝒆 - 𝑬𝒎𝒎𝒆𝒕𝒕 𝑴𝒄𝑪𝒂𝒓𝒕𝒚 𝑪𝒖𝒍𝒍𝒆𝒏 |
Perfeição [subs.fem]
Excelência;
Perfeição caracteriza um ser ideal que reúne todas as qualidades e não tem nenhum defeito, e designa uma circunstância que não possa ser melhorada...
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Ajusto-me a mim, não ao mundo. —Anaïs Nin
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No dia seguinte, liguei para Paul, pedindo para cancelarmos a aula daquela semana.
Não haveria a menor chance de encarar o quileute naquele momento, não quando eu sabia que suas lendas eram reais — que vampiros eram reais. Vampiros!
Não poderia ser real, eu estava ficando maluca, era isso! Um dos sintomas de abstinência são alucinações, então se eu apenas tomasse mais remédios, eu me convenceria de que aquilo foi apenas um sonho causado pelo Rivotril.
Apenas um sonho.
Foi só um sonho, certo?
Por segurança, tomei mais comprimidos do que o normal antes de sair e, apenas para distração, meu maço de cigarro e o isqueiro estavam escondidos em um dos bolsos do casaco preto.
A manhã estava fria como o habitual, e me ocupei com um copo de água na cozinha enquanto ouvia o tilintar da colher na xícara de Margot.
— Não esqueça de estudar na biblioteca após a aula com o quileute. — A advogada sussurrou.
Virada para a parede, me permiti dar um pequeno sorriso com os olhos arregalados — ela não sabia que eu havia cancelado a aula, não haveria como saber —, eu teria a tarde livre para ir onde quisesse!
— Sim, senhora. — Mantive a voz neutra e baixa, colocando o copo na pia no exato instante em que Benny buzinou.
Sai sem me despedir de Margot.
Entrei no carro com, provavelmente, o primeiro sorriso largo que dava em dias, por um momento, esquecendo da confusão ocorrida na noite anterior. Quando Bennedict partiu, ficamos em silêncio por exatos 4 minutos antes que o Landford não aguentasse sua própria curiosidade.
— Tá legal, Sephy, você venceu: — Disse o rapaz, batendo de leve uma das mãos no volante — o que aconteceu?
-— Alguém já te disse como você é fofoqueiro? — Perguntei, recebendo um dar de ombros.
