Alice, Boa Sorte.

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Capítulo 9-Alice

      As portas se abrem e tudo o que eu vejo é o escuro, a única luz que ilumina o lugar são as luzes de emergência e que em frente estão piscando constantemente, com minha arma apontada eu olho para todos os lados esperando encontrar qualquer tipo de surpresa, o único som que ouço é dos meus passos e a porta do elevador se fechando, chego próximo a uma parede que possuem lanternas de emergência e ascendo uma retirando do suporte com minha mão esquerda enquanto a direita mantém a arma apontada para qualquer movimento inesperado, empunho a lanterna abaixo da minha arma para que tenha mira em qualquer alvo que se mexer, eu aponto a lanterna para o chão para que eu veja o caminho sem tropeçar em algo e reparo no chão cheio de sangue e fico em alerta com o que possa estar acontecendo aqui. Reparo nas paredes úmidas por causa da água e ao momento que vou adentrando ao local apontando a lanterna para as paredes vejo marcas de mãos ensangüentadas borrões por todo o lado, a luta que teve aqui foi intensa adentro uma outra sala em que tudo está revirado e mais a frente alguns fios elétricos ficam dando pequenos estouros, observo as prateleiras com alguns potes estranhos neles mas não paro para ver o que são então continuo andando em frente e vejo uma janela de vidro ao lado direito andando com cautela sinto algo atrás de mim e me viro rapidamente apontando a arma e vejo que é a inteligência artificial feita pela umbrella. 

-Me desculpe, eu não queria te assustar. Ela diz e eu abaixo a minha arma desacreditando do que estou vendo. -Eu sou a inteligência artificial...

-Eu sei quem você é, eu conheci a sua irmã e ela era uma assassina caso você não saiba disso. Eu digo com ódio em minha voz. 

-Minha irmã computador apenas seguia o caminho mais lógico para a preservação da vida humana. 

-É sim, matar poucos e salvar muitos. Eu digo guardando minha arma. - O que foi que aconteceu aqui, tudo está destruído. 

-O doutor Isaacs voltou porém ele tinha contraído a infecção ele foi infectado por uma criatura que foi tratado com o soro derivado do seu sangue e a mutação foi diferenciada. 

-Mas como assim com o meu sangue? Eu não estou entendendo. Eu pergunto confusa, depois de ver todos aqueles corpos na entrada ainda tem mais isso. 

-O seu sangue foi misturado ao T-vírus e com isso o doutor Isaacs deduziu que ele poderia ser usado para destruir o risco biológico. A Inteligência me diz. 

-Então você está querendo dizer que o meu sangue é a cura para tudo isso que está acontecendo? Eu pergunto irritada, como isso pode estar acontecendo comigo. 

-Correto. Ela diz

-E porque está me ajudando? 

-Porque o seu sangue é puro e nesta instalação nós temos tudo o que é necessário para poder fazer o soro, sintetizando a cura para todos. 

-Então você quer dizer que se fizermos isso com o meu sangue poderemos acabar com toda essa catástrofe que a umbrella fez?  

-Correto Alice, mas nós temos um pequeno problema. A inteligência me fala olhando para os lados, estava bom demais para ser verdade. 

-Eu estou tendo que manter o doutor Isaacs preso em níveis baixos pois ele acredita que pode fazer as coisas para mudar o mundo e está destruindo tudo o que vê pela a frente. 

A inteligência me leva para a sala em que o doutor Isaacs está preso, eu paro em frente à porta e ao lado tem um painel que possui um microfone onde eu aperto para ligar e assim ouvir o que a inteligência tem a dizer. 

-Ele está contido em níveis baixos porém eu não conseguirei manter ele assim por muito tempo. 

-Está bem, vamos lá, abra a porta agora. Eu empunho minha arma e me preparo para entrar e matar logo esse doutor maluco o barulho estrondeante da porta de ferro se abrindo me faz tensionar o corpo e esperar pelo pior, vou adentrando o local pilhada e tentando não fazer nenhum barulho para que eu consiga pegá-lo desprevenido. 

Resident Evil A extinção humanaOnde histórias criam vida. Descubra agora