Reencontros conturbados

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Capítulo 11-Alice


Os dias vão se passando lentamente e a cada dia eu me pergunto se vale mesmo a pena ir atrás de todos os outros, e se eu chegar lá e não tiver ninguém e nem nada, como eu irei ficar com o peso da culpa por ter posto todos em perigo depois de tudo o que eu passei e de todas as coisas que aconteceram com a Umbrella eu fico me perguntando se aquele chamado no Alasca não foi uma maneira deles atrair as pessoas até lá para transformá-las em soldados e conseguir o que querem, todos esses homens loucos querendo dominar o mundo só levou ao fim e destruição do mesmo, não vejo vantagem em nada do que eles estão fazendo até agora, todos perdem até mesmo eles que acreditam que são o futuro. Eu chego em uma pequena cidade e tudo está muito silencioso e frio, fico me perguntando se aqui existe alguma pessoa viva, ando com minha arma em punhos para caso apareça algum zumbi ou pessoa má intencionada, tudo pode acontecer e mesmo que eu já esteja me movimentando bem não quero me esforçar mais que o necessário e correr o risco de ter as costelas fraturadas novamente, já não basta a luta que terei que enfrentar, pois só irei parar quando conseguirem me matar e enquanto isso eu serei o pesadelo vivo da Umbrella Corporation.
Mais adiante eu vejo uma pequena fumaça saindo de uma casa velha, muitos buracos ela possui e a porta é reforçada com algumas madeiras eu vou me aproximando pois preciso de informações de como chegar na parte grande dessa cidade onde não tenha sido engolida pela bomba que Wesker usou no nosso último encontro, um avião ou helicóptero é tudo o que eu preciso nesse momento pois daqui até o Alasca é quase seis mil quilômetros e eu nunca chegaria lá em um veículo terrestre, não com o tempo que eu quero chegar. Vou me aproximando cada vez mais da casa e não vejo nenhum movimento aparente então eu decido mostrar minha chegada seja lá para quem for pois eu realmente preciso de um direcionamento e se isso requer um risco eu terei que correr, para quem voou de um helicóptero em chamas e apanhou de um louco que acha que é o futuro o que é uma pessoa sem essas habilidades, não que eu não esteja correndo algum perigo mas não posso esperar menos do que o ruim.
-Por favor, tem alguém aí? Eu me chamo Alice e preciso de ajuda, preciso encontrar a cidade grande e não sei por onde ir. Eu digo olhando em volta de mim e esperando qualquer tipo de movimentação que não chega, eu agora subo os degraus velhos da casa me aproximando totalmente da porta eu dou duas batidas na mesma e ouço um barulho estranho e quando percebo do que se trata eu me jogo para o lado ouvindo o tiro em minha direção, caio ao chão e procuro uma maneira de sair dali para me esconder e ouço mais um tiro em minha direção, mas que merda eu disse o que preciso, não era mais fácil responder.
-Ei, pare de atirar eu não quero fazer mal algum, só preciso sair do meio desse mato todo eu não quero problemas. Eu digo apontando minha arma para todos os lados com minha mão direita e segurando minha costela com a esquerda. -Mas que merda.
-Quem me garante que você não vai arrancar minha cabeça assim que eu baixar minha guarda? Eu ouço a voz de uma mulher e ela não parece ser tão velha assim.
-Não precisa me deixar entrar nem nada, só preciso saber como faço para chegar na cidade grande o mais rápido possível. Eu digo me levantando e ficando em alerta.
-Você está bem longe da cidade, como veio parar aqui? Ela me pergunta e eu fico pensando em como explicar isso.
-Eu me perdi de meus amigos e fiquei muito ferida, uma senhora me ajudou até me recuperar e me mandou por essa direção até eu achar alguém que pudesse me ajudar a sair daqui.
-Eu não acredito em você, você vai me matar assim que puder. A garota diz certa do que pensa e eu fico me perguntando que tipo de gente já passou por aqui para ela estar assim.
-Eu me chamo Alice, e pretendo ir até ao Alasca atrás de meus amigos, eu não quero problemas com você e nem te fazer mal, já existem pessoas más demais nesse mundo, e sei que você não é uma delas, me diga, qual seu nome? Pergunto pensando em como irei convencê-la do que eu realmente quero.
-Meu nome não importa, o que importa é que você tem que ir embora agora ou eu atiro novamente até acertar você. Ela diz e eu tomo a decisão de me arriscar.
Eu fico de frente para a porta onde a garota aponta a arma, quando ela me vê ela leva um pequeno susto e dá um passo para trás, neste momento eu continuo sem me mexer e com as duas mãos levantadas a observo procurando por mais movimentações além da minha.
-Eu estou sozinha, por favor eu só preciso de um mapa do lugar para eu sair daqui, estou muito tempo aqui e o tempo é algo precioso para o que eu preciso fazer, meus amigos podem ou não estar mortos e quanto mais eu demoro nesse lugar há mais chances de estarem mortos. Eu digo encarando a garota, ela realmente parece assustada, seus olhos negros como a escuridão da noite o semblante cansado do que está vivendo a pele suja do tempo mas isso não é suficiente para esconder sua beleza, sua pele negra perfeita, suas expressões únicas, me pergunto a quanto tempo ela está aqui e se está sozinha.
-Não se mova, caso contrário eu irei atirar sem pensar duas vezes. Ela diz com umas das mãos abaixadas como se estivesse pegando algo.
-Tudo bem, só me diga se você pode me ajudar e eu irei embora.
-Se você mover um centímetro eu atiro, fica parada ai e tenha calma, se quiser sair daqui você quem vai ter que confiar em mim. Ela diz e joga um papel para fora da pequena janela, eu me abaixo devagar e eu pego o papel em mãos, ele possui um pedaço de mapa que tem alguns pontos marcados.
-Obrigada isso era tudo o que eu precisava, eu vou pegar a minha arma no chão e irei embora, mas antes me diga, para que lado exatamente eu devo ir.
-Você vai seguir para a esquerda do mapa e andar até uma clareira, lá você continuará por uma pequena trilha que dará a entrada da cidade, mas lá não é o melhor lugar para se estar pois está com milhares de zumbis, e eles não são mais normais estão mais rápidos e assustadores você está indo de encontro a morte. Ela me diz com pesar em seus olhos.
-Eu já vivi a morte muitas vezes em todos esses anos, acredito que irei sobreviver a mais isso, obrigada novamente e você precisa reforçar a outra janela eu poderia ter entrado por lá quando me escondi dos tiros. Eu digo dando um sorriso e vejo que ela não gostou nem um pouco do meu comentário e nisso aparece na janela um cachorro imenso que começa a latir enquanto baba, ela sorri e eu saio dali rapidamente seguindo meu rumo, nenhum dos dois precisa morrer hoje.
Durante o caminho até a clareira fico pensando em como o mundo chegou a esse ponto, já não era de se esperar que as pessoas se matassem, mas dessa forma horrenda é surreal, milhares de coisas poderiam ter acontecido, uma invasão alienígena, alguns meteoros caindo sobre nossas cabeças, o mar vindo à terra. Mas não, tinha que ser zumbis, enquanto caminho ouço os barulhos das árvores se chocando enquanto barulho de grilos ou seja lá quais bichos fazem esse barulho, fico pensando que aqui tem uma paz que dá vontade de trazer todos para cá, mas penso até quando essa paz continuará aqui, se os zumbis são atraídos somente pelo barulho ou se tem mais alguma maneira deles serem atraídos isso é algo importante de se saber, me aproximando da clareira eu reparo em volta e vejo que já passou pessoas  por aqui, em um dos cantos vejo algumas pedras empilhadas e ao meio madeira que foram queimadas, muito lixo no chão e pegadas, acredito que não seja só eu atrás de um lugar para ir, me atento a todo o local e eu observo todos os lados procurando por alguma movimentação, por mais que pareça calmo tudo pode acontecer. Paro e observo o mapa por alguns instantes e vejo a direção que a garota demarcou, observo o caminho e vejo que ele está bem demarcado, ou seja, muitas pessoas passaram por aqui, volto meus olhos ao mapa e vejo uma entrada diferente mas com o caminho para o mesmo lugar demarcado pela garota e então como meu instinto me alerta eu vou em direção ao segundo lugar, por aqui a mata está mais fechada e o caminho é mais complicado, mas nada que não dê para resolver, mal sinto a dor em minhas costelas mesmo, o caminho é longo mas continuo firme para chegar onde quero, pelo o que vejo no mapa mais alguns quilômetros e estou na estrada que leva a cidade.
Durante o caminho fico pensando em lugares que possam ter parada de aviões esse mapa é pequeno mas sei que posso achar um maior, agora que me encontro na estrada principal vou caminhando cidade adentro, seguindo algumas placas tenho uma pequena noção da distância que levarei para chegar onde quero, paro e vasculho alguns carros e tento dar partidas em outros mas sem muita sorte, a única coisa que achei foi meia garrafa de água isso já é uma vitória. Vejo mais a frente um carro totalmente trancado e parece intacto, quando vou me aproximando vejo que atrás tem três zumbis parados como se estivessem dormindo, eu miro minha arma em direção a eles e vou andando de lado para conseguir um melhor ângulo dos três, e de repente sem querer eu chuto uma lata que estava no chão, então os três se viram para mim e começam a vir em minha direção, porém esses são mais rápidos que os outros e os três vem de uma vez para cima de mim, consigo acertar dois na cabeça e chuto o terceiro  para longe ele cai ao chão mas logo levanta, ele fica parado a minha frente e de repente algo estranho começa a acontecer, algo começa a se mexer dentro da garganta dele e a boca se abre de uma maneira enorme e como se fossem garras saem de dentro dele e ele volta correr em minha direção eu miro a arma na boca dele e atiro, voa pedaços para todos os lados e eu me abaixo para ver o que era aquilo, parece uma planta em forma de estrela com pequenas garras na borda e um buraco no meio como a garganta de uma cobra, isso é muito estranho o que a Umbrella está fazendo agora. Eu quebro o vidro do carro e por sorte o faço funcionar, assim consigo ir mais rápido, vou em direção a cidade e no caminho vou atropelando alguns zumbis que começam a andar em direção à mim, mas que vão ficando para trás conforme eu acelero.
Chego em uma parte da cidade onde tem uma empresa de aviões, eles são pequenos de dois lugares, pego um vermelho com um pouco de ferrugem em sua lataria mas nada muito sério, eu acredito que este aguenta ir até o Alasca, eu procuro pelo máximo de combustível possível entre os outros aviões que estão detonados e dentro da empresa que está destruída, encontro um mapa e começo estudá-lo para ver onde poderei fazer as paradas necessárias para reabastecer, enchendo alguns galões deixo dentro do avião no segundo lugar vago, eu deixo o tanque cheio e torço para o avião não ter nenhum problema no caminho, ligo o avião e observo todos os motores e se todas as luzes estão funcionando corretamente, após fazer alguns testes com as hélices eu desligo o avião e começo a fazer a limpeza da pista, são poucas coisas no caminho mas não ter nada é melhor. Após algumas horas nessa briga com a sujeira pesada eu volto para o avião e eu começo a religar os motores, após o tempo necessário eu começo a decolagem e as borboletas no estômago por causa da saída do chão vem a tona. Olhar a terra assim nos mostra como o mundo é imenso e somos tão pequenos nessa bola gigante, vou me afastando cada vez mais do chão e as nuvens são o que vejo agora, o voo em si é totalmente tranquilo e a vontade é de abrir o vidro e sentir o ar no meu rosto, porém não é possível com a velocidade que estou. A viagem é sempre silenciosa e meus pensamentos gritantes, Claire precisa estar bem, já perdi o Carlos, não posso perder ela também e eu preciso dizer isso a ela, um assunto mal acabado pode trazer grandes estresses para um coração quebrado.
Com a transmissão do rádio que o avião possui eu descubro que a cidade que eles foram se chama Arcadia, lá estão meus amigos e depois de tanto tempo eu terei a chance de reencontrá-los, eu voo um pouco baixo e observo as árvores e o rio que passa entre eles, as árvores estão verdes e bem vividas, o rio corre limpo e chamativo tudo está em perfeitas condições por aqui, lá foram oferecidos alimento, abrigo, segurança para todos e água potável, e isso é tudo o que precisamos por agora. Eu já contei cento e setenta e sete dias sem sinal de vida, eu mantenho uma câmera e faço gravações do que vejo e isso me ajuda a manter a sanidade, agora sobrevoando pedras de gelo continuo minha busca por Arcadia, no mapa não tenho a sua localização e tudo o que faço é sobrevoar ao redor de tudo e tentar encontrar algo que me direcione a esta cidade. Ao longe avisto um lugar que posso fazer o pouso seguro e assim me preparo para a aterrissagem, ao encostar as rodas traseiras ao chão sinto o impacto do avião e depois de alguns metros enquanto a velocidade diminui, a roda da frente também vai ao chão, tudo ocorre calmamente e antes de desligar todos os motores eu me preparo para descer do mesmo, retiro o cinto de segurança e aguardo as hélices pararem de girar quando isso acontece eu abro a tampa de vidro e me preparo para descer do mesmo, ouço o barulho de alguns pássaros e vou observando tudo ao redor enquanto me movimento para fora, e é surreal a quantidade de aviões como o meu se encontram estacionados aqui. Provavelmente todos vieram com o mesmo intuito de ir para Arcadia, mas onde é Arcadia essa é a minha grande dúvida neste momento.
Pulo do avião e sinto meus pés afundando na terra, a grama molhada mostrando suas gotículas quando assim encarado o chão a sensação da brisa gelada em meu rosto, o barulho ao fundo das árvores se encontrando, o silêncio humano absoluto e minha respiração é o único barulho feito além de meus passos na terra molhada, ando entre todos esses aviões observando um por um a espera de alguma surpresa, qualquer movimento em falso é suficiente para tudo dar errado, no final do caminho entre todos aqueles aviões eu vejo dois helicópteros parado a frente de uma entrada para a praia, eu sigo até lá a passos lentos observando tudo à minha volta, vendo muitas outras árvores secas e com seus galhos triste e sozinhos, ouvindo as ondas quebrando conforme me aproximo mais da beira eu paro e não consigo acreditar no que vejo, é o helicóptero que a Claire e os outros estavam eu corro em direção a ele para ter alguma informação de onde eles estão, espero que Claire tenha deixado algo para mim aqui. Vasculho o helicóptero e o mesmo está vazio sem sinal de qualquer posição que Claire possa ter tomado, um aperto em meu peito me abate e fico pensando no que possa ter acontecido com eles quando chegaram aqui, eu olho os bancos da frente e vejo a agenda que entreguei para K-Mart, folheio a mesma e me recordo do dia em que entreguei ele junto a criança que ajudei chegar até ao helicóptero (pego uma das crianças mais pequenas que estava por último e levo até o helicóptero eu entrego ele a K-Mart e junto a ele a agenda com as coordenadas para o Alasca, após Claire terminar de ligar o helicóptero eu me aproximo dela a beijando intensamente me despedindo.
-Você não vem mesmo com a gente? Claire me pergunta triste.
-Eu preciso acabar com isso de uma vez por todas Claire, eu prometo que eu irei atrás de você quando terminar aqui. Eu digo apertando sua mão. ),
Ando em direção à um tronco que têm mais próximo da água e me sento lá, fico pensando que tudo não passou de uma ilusão e que Arcadia na verdade não existe e que todo o esforço que eu fiz, que Claire fez foi tudo em vão e que agora eu não tenho a mínima ideia de onde ela possa estar, fico observando o horizonte e  por diversas vezes dou um suspiro mais longo sentindo o cheiro do ar e de tudo a minha volta invadindo o meu interior, o barulho das ondas me trás uma melancolia  e o sentimento de estar perdida me atinge dolorosamente sentindo isso agora, não sei se já havia sentido isso antes e muito menos nessa intensidade. Me pergunto quem foi e o porque trouxeram todas essas pessoas para cá e para onde é que foram todas elas, eu estou a tanto tempo sozinha que fico me perguntando se ainda existe alguma pessoa viva nesse mundo não sei se eu aguento por muito mais tempo essa solidão toda, o que antes era ótimo para meus planos de destruir a Umbrella está se perdendo por começar a aceitar que não tem mais ninguém para eu salvar.
Olho para o céu e com uma última lufada de ar mais pesarosa eu sinto uma pessoa correndo, olho na direção que sinto o vulto e eu grito diversas vezes pedindo para ela esperar por mim e eu começo a corrida atrás dela, seja lá quem for é a pessoa que vai trazer a esperança de volta à mim, minha corrida me leva de volta ao lugar em que se encontra os aviões, então eu observo todos eles e procuro por pegadas da pessoa que correu para cá, certa que não é um zumbi pois ao invés de fugir estaria tentando me devorar, eu continuo gritando para que a pessoa pare pois preciso conversar com ela, eu preciso saber o que houve aqui, então eu paro a corrida e começo a olhar em volta, um dos aviões tem as postas abertas e uma delas está se mexendo, acredito que quem quer que seja se escondeu ali dentro, pois aquela porta não estava se mexendo quando eu cheguei aqui, aponto minhas duas armas e sigo em frente até o avião bem devagar para não assustar a pessoa e assim ela me atacar, mas mantenho minha proteção para seja lá o que possa acontecer. Me aproximando cada vez mais do avião eu começo a ficar muito tensa uma nostalgia inexplicável passa por mim, ainda tem alguém vivo e isso é muito bom, já de frente para a porta do avião eu olho para dentro e levo um puta de um susto, de dentro do avião sai diversos corvos e eu faço de tudo para me proteger deles, e acabo caindo ao chão com o impacto de alguns que me atropelou no momento em que fugiu dali, eu levanto rapidamente e quando vou me virar eu sinto uma pancada na cabeça e vou ao chão novamente.
Me viro ainda no chão e não consigo ver o rosto de quem está me atacando, ela vem com uma faca em minha direção e tenta por diversas vezes me matar, eu consigo impulsionar minhas pernas e assim tirar ela de cima de mim a jogando para o chão, me levanto rapidamente e desvio da primeira tentativa de me cortar na barriga e depois da segunda tentando acertar o meu rosto, tudo é muito rápido eu a chuto em direção ao avião que tinha a porta se movendo e a mesma cai na asa do avião indo ao chão desacordada, eu com muita raiva vou me aproximando dela e a empurro com o pé para saber quem é que me atacou dessa forma, e quando vejo que é Claire Redfield eu fico espantada ou surpresa não sei ao certo, mas fico a observando desmaiada em minha frente e em seu peito tem algo estranho, uma espécie de aranha de metal com uma parte vermelha que contém um liquido eu abaixo um pouco a camisa dela para ver melhor e o objeto se move então eu retiro aquilo dela e a amarro no avião esperando até que ela acorde. A noite vai caindo e Claire continua apagada eu decido fazer uma fogueira para tentar aquecer a gente como posso, depois de pegar alguns galhos secos faço uma bela fogueira mantenho Claire amarrada para a nossa segurança, seja lá o que for isso deixou ela agressiva e desnorteada preciso ter certeza que ela não irá me machucar e nem eu a ela, pois tudo o que quero no momento é abraçá-la e não machucá-la. Fico observando o objeto em minhas mãos e me perguntando o que é este líquido dentro dele e o que isso proporcionou no corpo de Claire será que isso é mais algum experimento maluco da Umbrella e usou Claire pois sabe do nosso envolvimento, mas como eles ficariam sabendo disso não seria possível que Claire ou os outros falassem sobre isso, a Umbrella quer me atingir de qualquer maneira e usa todos que eu amo para isso, observo por um tempo Claire dormindo e decido dar uma volta para ver se não aparece mais ninguém, espero que Claire esteja intacta pois vou descobrir quem fez isso com ela e irei atrás de qualquer um para matar, hoje a noite será bem longa e esperarei o quanto for necessário para falar com Claire, enquanto isso ficarei velando seu sono e pensando na explicação que darei para esse tempo todo longe, K-Mart e os outros precisam estar bem também eles só vieram para cá por minha causa, e assim fico em alerta para qualquer movimentação até que Claire acorde.   

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Espero que gostem da história.
Me digam o que acham.

Boa leitura 😍

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