O quão longe é o Japão do Alasca?

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Capítulo 13- Claire Redfield

Eu e Alice ficamos conversando e discutindo sobre quem iria descansar primeiro ela é muito protetora comigo só que o que eu vejo em seus olhos é culpa, culpa por não me proteger, proteger os outros como ela diz, culpa por todas as mortes que ela presenciou até hoje, Alice é uma mulher extremamente linda e os colapsos de memórias que eu tenho me deixa em dúvida sobre o que é real e o que não é, eu fiquei muito tempo apagada e não sei qual foi o real motivo de ter acordado naquele momento eu não sei dizer quanto tempo passei apagada jogada naquele buraco imundo e cheio de bichos peçonhentos quando ouvi o barulho do avião chegando ao longe eu achei que poderia ser alguém ruim e que me mataria caso me achasse, eu fiquei no mesmo lugar e me mantive quieta ao máximo para não chamar a atenção dela, eu ainda não havia visto que era Alice eu só deduzi que seria uma pessoa com más intenções.  Então quando vi ela se aproximando do tronco de árvore e se sentando tive a certeza que aquele seria o momento ideal para fugir dali sem que ela me visse, e assim eu evitaria um conflito e economizaria minha energia para sumir da vista dela e de qualquer pessoa que aparecesse por ali, eu saí lentamente do buraco em que eu estava e fui caminhando lentamente em direção da onde ela veio porém quando já estava quase perto da entrada eu decidi correr para ganhar uma distância dela caso ela me visse,pois o local era totalmente aberto e eu mesmo que quisesse não iria conseguir passar ali sem ser percebida, então me pus a correr e ouvi os gritos dela pedindo para que eu esperasse, nem louca eu iria esperar eu estava cansada com fome e sede e relativamente fraca então correndo em meio aos aviões eu me escondi atrás de um último mas acabei batendo na porcaria dele e a porta começou a se mover lentamente, depois que ouvi uns grunhidos lá dentro eu me enfiei atrás dele e esperei que ela desistisse de me procurar para eu continuar meu caminho contrário do dela, eu senti algo em minha bota e vi que era uma faca então eu saquei dela e a mantive em minhas mãos caso fosse necessário usá-la.
Eu ouço ela se aproximando cada vez mais e vejo quando ela grita por ter se assustado com os corvos que saíram de dentro do avião, eu pensei em deixar ela lá e continuar minha corrida para longe porém eu estava cansada e a única maneira de me livrar dela seria matando ela, então quando ela se levantou eu acertei o rosto dela em cheio fazendo com que ela caísse novamente e eu torci para que ela tivesse apagado e assim eu sairia dali sem muito esforço, porém ela se levantou mais rápido do que seria normal então eu tentei mais duas vezes acerta-la mas não deu muito certo, então ela se defende me dando um chute e eu apago acordando amarrada, eu me desesperei quando acordei e fiquei imaginando o que ela iria fazer comigo, eu não sentia mais a dor no meu peito e nem aquela coisa se mexendo ou injetando algo em mim e aquilo foi realmente um alívio eu até poderia agradecer a ela se eu não estive louca de ódio por ter sido facilmente derrubada por ela e amarrada desse jeito, quem em sã consciência amarra alguém desse jeito em um avião eu a observo e fico me perguntando quem é ela e o porquê de estar me enchendo de perguntas sobre algo que eu não faço ideia do que seja, eu não iria colocar aquela coisa em mim de propósito eu não sabia meu próprio nome não lembrava de nenhuma pessoa do qual ela citou o nome.
Uma coisa boa nisso tudo ela fez, ela tomou a água antes de me oferecer e então eu aceitei de prontidão, eu estava com muita sede eu não sabia qual foi a última vez que bebi água. Ela me limpou como conseguiu e eu não estava entendendo absolutamente nada quem era aquela mulher e o porquê dela estar tão preocupada comigo o olhar dela é familiar mas ao mesmo tempo não, ela sai e me deixa amarrada e vejo ao longe que a mesma está mexendo com galões e eu esperava que não fosse gasolina pois uma estranha com gasolina em mãos e eu amarrada só poderia significar uma coisa, eu torrada para o café da manhã, ela some e depois de um tempo volta ela me avisa que vamos viajar e me diz para quais lugares iríamos primeiro então fico me perguntando porque ela iria me levar, quando estamos sem memórias é como se qualquer coisa pudesse ser verdade ou não, eu não sabia se eu era uma pessoa boa ou ruim se eu sabia me defender ou não, eu estava no escuro com tudo a minha volta, com tudo o que estava acontecendo. Eu não sabia quem era mais louca eu ou ela por fazer aquele pouso e agora estamos aqui sentadas dentro de uma cela vendo quem vai descansar primeiro, Alice está sentada ao meu lado e as vezes nossos braços se tocam me trazendo fragmentos de memórias, quando mais cedo ela me pediu um abraço eu fui impulsiva e a abracei rapidamente ali foi uma explosão de pensamentos mas não sabia decifrar o que era real ou não, quando ela se aproximou de mim e eu achei que ela iria me beijar eu fiquei nervosa e não sabia o que esperar ou como agir e no finalzinho senti uma pontada de decepção quando ela beijou minha bochecha me trazendo mais fragmentos de memórias ou invenções da minha cabeça.
Ela me falou um pouco sobre Carlos, K-Mart, LJ, Mike e os outros tudo era vago mas ao mencionar as características deles eu ficava imaginando e tentando criar um rosto para cada nome o que era bem difícil naquele momento, ela falou bastante sobre todos mas sobre ela sempre era o mínimo, era como se ela quisesse falar algo mais mas não queria naquele momento, então continuei ouvindo os relatos dela e as vezes eu esbarrava meu braço no dela e a observava falando sem realmente prestar atenção, será que esses fragmentos são reais, eu preciso saber o que é isso tudo e o que eu irei fazer a partir de agora, se eu seguirei com ela e ajudarei a salvar os outros ou simplesmente vou embora e sigo meu caminho sozinha, ela desperdiçou o tempo dela comigo e confiou em mim quando eu poderia causar algum problema com nossa aterrissagem, eu tomo uma decisão e não sei se é a mais correta para o momento, porém eu não sei o que é certo ou errado por enquanto, eu observo Alice falando sobre o caminho que percorreu até me encontrar então eu intercalo meu olhar entre seus lábios e olhos por diversas vezes criando a coragem do que eu quero fazer.
-Quando eu vi todas aquelas clon….
Eu não ouço mais nada que Alice estava falando, o tocar de sua mão na minha desencadeou uma sequência de lembranças e tudo passou como um último filme em minha cabeça, me recordo dos nosso beijos e de ela arrancando minha camisa, eu agarrando a mesma enquanto ela cruza as pernas na minha cintura, nós se beijando com toda a fome possível uma da outra, a gente dormindo abraçadas e eu acordando antes dela para treinar as crianças, é uma avalanche de informações, Carlos nos apresentando,K-Mart chorando em meu ombro pela perda de Mike, meu deus eu não acredito que eu me perdi deles o que foi que eu fiz, como eu pude deixar aqueles homens levar as crianças, K-Mart não conseguiu fugir deles, eu preciso reencontrá-la junto das crianças e do pessoal que conseguiu chegar até lá com a gente.
-Alice, eu me lembro, eu me lembro de tudo! Eu digo olhando para Alice que não sabe se sorri ou se chora, ela me olha espantada e fica sem reação alguma e não diz uma palavra enquanto processa o que eu digo então eu decido fazer o que a anos eu tenho vontade, e então eu a olho sorrindo e dou um belo de um murro em seu braço. - Você demorou uma eternidade para voltar, eu deveria te esfaquear por isso Alice.
-Ai Claire, não precisa me bater, eu não tive outra escolha, eu precisava lutar contra a umbrella e eles estavam com sede no Japão. Alice me diz enquanto acaricia o braço dolorido.
-Isso não justifica a sua demora, o quão longe é o Japão do Alasca e agora daqui? Eu pergunto e ela faz cara de quem está pensando na resposta.
-É uma pergunta retórica Alice, vem cá. Eu a abraço apertado demonstrando toda a saudade que eu estava sentindo dela, eu inspiro profundamente o seu cheiro e vou me recordando cada vez mais de tudo, eu a aperto como se eu dependesse daquilo para me fortalecer novamente.
-Claire, eu não consigo respirar. Ouço o som abafado de sua voz e me lembro de afrouxar o aperto.
-Claro, você precisa respirar e eu preciso disso.
Eu volto a abraçar Alice mas agora com um pouco menos de força, eu fico sentindo o calor do corpo dela no meu e fico pensando em tudo o que quero dizer a ela, as coisas aconteceram rapidamente e temos somente um dia de cada vez para aproveitar, pois em um momento estamos em um sexo louco e no outro estamos indo em direções opostas nesse mundo, nem em um milhão de chances imaginariamos que iríamos se reencontrar ainda mais eu que nem memória tinha, ainda temos muito o que lutar e eu sei muito bem que isso não terá fim tão cedo cada dia é uma luta diferente com um desgraçado diferente. Alice fica acarinhando minhas costas com as pontas de seus dedos e isso me traz sensações gostosas e por mim ficaríamos assim o máximo de tempo possível e deixaria o resto para lá, mas nós temos que reencontrar nossos amigos e encontrar um local seguro para todos eles, tenho a certeza que dará certo é nisso que eu me apego para me manter firme.
Sinto Alice muito tensa e sei que há algo a incomodando, espero o tempo dela para que ela me diga o que está havendo e enquanto isso fico curtindo o abraço dela, as vezes sinto que ela está dormindo mas aí ela se mexe um pouco e acredito que ela ainda esteja acordada, sei que o que ela precisa é de um belo de um descanso, essa loucura toda não sei como não apagou ainda, pois desde que ela me encontrou eu não a vi descansar, sua respiração fica leve aos poucos e eu evito me mover para não acordá-la caso esteja dormindo eu observo tudo a nossa volta, as grades da cela, o chão da cor de terra seca e ouço os ecos que passam por nós sempre que alguém conversa, é como se todos estivessem em um único cômodo mas sei que estão espalhados, eu fico atenta a qualquer movimento estranho pois mesmo que nós tenhamos pousado e essas pessoas estavam esperando por ajuda ainda não dá para confiar que são boas mesmo tudo precisa de uma conquista.
Ouço barulho de passos e me atento a quem se aproxima e vejo ser Kristal a mesma vem lentamente sorrindo vergonhosamente, ela se aproxima totalmente de nós e por alguns segundos observa Alice e eu fico a observando enquanto isso.
-Vocês estão bem? Precisam de mais alguma coisa? Kristal me pergunta.
-Estamos bem, obrigada por tudo.
-Não foi nada, não é todo dia que recebemos visitas aqui. Ela sorri timidamente.
-Eu imagino, vocês tem uma bela guarda do lado de fora, só voando mesmo para chegar até aqui. Eu digo dando uma leve risada pensando no quão louca Alice pode ser e nisso eu aperto um pouco o abraço.
-Vocês são muito corajosas, eu não sei se teria feito o que fizeram, você acha que iremos conseguir sair daqui e chegar até Arcádia?
-Eu espero que sim, iremos fazer tudo o que pudermos para que isso aconteça, afinal ainda temos que ir atrás de nossos amigos e descobrir o que houve com eles. Eu digo e olho em volta após ouvir um barulho estranho.
-Esse barulho ainda não descobrimos o que é mas parece bichos andando dentro das paredes, Luthor sempre faz inspeções com os meninos para descobrir o que é.
-Esses zumbis estão muito mais espertos que no começo disso tudo, eu realmente espero que não seja eles andando como batatas por aí.
-Deusa! Eu espero que não, eu não tenho preparo físico para esses monstros, mas enfim, eu vim até aqui para dizer que se vocês quiserem tomar banho nós ainda temos água corrente e algumas toalhas limpas, vocês podem ficar a vontade só me avisar que eu levo você lá, quando Alice acordar também.
-Eu agradeço assim que ela acordar eu irei falar com ela, tudo o que eu preciso é de um banho.
-Tudo bem, só me procurar eu estarei lá fora fazendo a minha ronda.
Kristal levanta e vai se afastando aos poucos ela está tão abatida quanto todos aqui e fico me perguntando o que mantém ela lutando, todos temos algo por qual lutar, além de abraçar um dos meus motivos tem K-Mart que está me deixando louca de preocupação, vejo Alice se mexendo e quando eu a olho ela parece surpresa, acredito que os minutos que ela dormiu não foram suficientes mas foi melhor que nada.
-Eu acho que eu dormi. Ela diz com um sorriso de lado.
-Sim, você dormiu por uns minutos apenas, pode dormir mais se quiser eu ficarei aqui ao seu lado o tempo todo. Eu digo e deposito um beijo em seus lábios.
-Eu posso me acostumar com isso facilmente, mas você também precisa descansar.
-Kristal estava aqui agora a pouco, ela disse que se quisermos podemos tomar um banho, aqui ainda tem água corrente e toalhas limpas então o que você acha?
-Está me convidando para tomar banho com você? Isso me soa muito bom.
-A princípio eu não tinha pensado por esse lado, mas agora eu fiquei mais interessada ainda nesse banho. Eu digo com um olhar sugestivo e beijo mais uma vez Alice.
-Eu realmente posso me acostumar com isso. Alice diz e se levanta.
Ela estende a mão para mim e eu a segurei firme me levantando e indo até onde Kristal disse que estaria, no caminho vamos observando as outras celas que tem objetos de cada um dali e o caminho até o térreo não é demorado, chegando lá falo com Kristal e a mesma avisa aos outros que vai com a gente até o vestiário, descemos alguns andares e adentramos o mesmo tem uma parte que possuem alguns varais e toalhas penduradas e algumas no banco dobradas, ela nos entrega duas e nos leva até o chuveiro compartilhado, quando ela abre eu coloco minha mão debaixo para sentir a água e quando digo que está fria ela da uma risada e diz que a alegria vai somente até a água corrente, mas não vejo problemas pois espero que Alice me esquente debaixo dessa água gelada. 
A mesma passa mais algumas orientações do lugar e nos deixa a sós avisando que se precisarmos de algo ela estará onde a encontramos antes, vejo Kristal se retirando ao longe e volto meu olhar para Alice dando um sorriso para ela e mais uma vez me aproximo e roubo um beijo dela, mas esse com um pouco mais de intensidade e volúpia ela me corresponde no mesmo nível e eu me sinto molhar por cada troca de beijo e apertões que trocamos, se afastamos minimamente e eu encaro seus olhos e penso em tudo o que quero dizer, relembro do momento em que ela disse que me amava e saia o mais rápido possível de perto de mim com o medo de minha resposta, me lembro do olhar preocupado quando me achou e agora eu entendo o que significava ele, guardar seu rosto em minha memória é algo importante agora com toda a loucura que iremos enfrentar eu quero ter para mim a memória de momentos como este com ela, o único momento em que temos nossa própria bolha formada com somente a nossa existência, nossas respirações e nossas emoções, eu enco Alice o mais intenso que eu consigo e tento demonstrar em meu olhar o quão importante ela é para mim, e o quanto eu a quero por perto.
-Eu te devo uma resposta, e esse é o momento a se fazer isso, pois após sairmos daqui hoje não sei o que poderá acontecer e então não quero perder a chance de te dizer que eu amei aquele momento em que você salvou todos nós, o primeiro olhar que te dei ao longe e o questionamento de quem você era e o porquê de ter feito aquilo por nós, nosso envolvimento rápido mas intenso pelo menos para mim foi assim e eu tenho que te dizer antes de mais nada que eu a amo Alice e que não quero me distanciar novamente de você se for possível e que lutarei ao seu lado para recuperarmos o mundo e termos a nossa vida como queremos, quero que saiba que eu estou aqui por você e que espero que esteja aqui por mim também, mas se não estiver eu estarei do mesmo jeito, pois você me cativou e me trouxe sensações que a muito tempo haviam sumido. Eu respiro fundo e a olho um pouco nervosa agora por expor como me sinto, isso é estranho para mim.
-Ual Claire você realmente me deixou sem palavras e nem se eu quisesse eu não estaria aqui por você, é até um crime você se sentir assim eu realmente não deixei de pensar em você um dia se quer após a nossa separação até mesmo antes quando estávamos próximas e agora que se reencontramos eu não deixo de pensar em você e posso dizer que o que eu disse aquela vez no helicóptero só pode ser reforçado agora e eu amo você e te quero comigo, só você pode me tirar de perto de você.
Eu sorrio para Alice enquanto uma de minhas mãos estão emaranhados em seu cabelo fazendo um pequeno carinho ali e a outra em seu braço a segurando firme, eu sinto uma de suas mãos em minha cintura fazendo um carinho gostoso ali e a outra apoiada em minha bochecha deixando um toque gostoso e quentinho, eu intercalo meu olhar entre seus olhos e boca e a beijo mais intensamente sentindo o tocar de nossas línguas e o calor emanar de nós, os lábios de Alice são tão convidativos e saborosos que a cada movimento eu me perco mais neles, o beijo molhado e cheio de sentimentos me deixa extasiada e extremamente excitada, eu retiro de seu corpo o coldre que contém suas armas e as facas penduradas e coloco em cima da pia que tem ali, eu retiro sua sua jaqueta e jogo junto com o coldre, a mesma fica me olhando com um sorriso lindo no rosto e seu olhar oscila entre apaixonado e safado e eu sei que ela quer tanto quanto eu, ela vai retirando minha roupa mas diferente da última vez ela está mais sedenta e afobada mas isso não impede de eu ir ajudando a mesma em seus movimentos, ela distribui beijos por minha mandíbula e vai descendo até meu pescoço, deixando um pequeno chupão ali e aquilo me deixa extremamente excitada fazendo com que eu solte um gemido baixo no pé de seu ouvido e aquilo é um gatilho para ela que começa a desabotoar minha calça sem deixar de me beijar, eu a ajudo e logo estamos sem nada nos atrapalhando, a gente anda em direção aos chuveiros e ligamos um deles sentindo a água gelada em minhas costas eu arqueio para frente meu corpo após o choque que eu levo e Alice dá um sorriso achando graça e eu inverti nossos lados jogando a mesma para debaixo da água que se arrepender do que fez imediatamente, agora eu dou um sorrisinho engraçado, eu a olho e suspiro levemente voltando a beijá-la aproveitando o nosso momento a sós, esse momento é de reconhecimento de aconchego e promessas silenciosas, promessas de que estaremos juntas em qualquer situação que iremos nos encontrar se nós nos perdermos e enfrentaremos qualquer coisa juntas, eu passeio minhas mãos por seu corpo sinto o arrepio de sua pele em minha palma eu a olho por inteira e aprecio cada parte de seu corpo, as marcas de suas lutas as batalhas entalhadas em seu corpo me faz pensar no quão sortuda eu sou de tê-la aqui e agora comigo, nós nos encaixamos perfeitamente e sinto sua coxa tocando minha intimidade enquanto suas mãos passeiam por todo o meu corpo delicadamente e apaixonadamente.
-Você está me deixando louca. Eu digo em seu ouvido.
-Eu quero guardar cada pedacinho seu em minha memória e ter esse momento no meu coração, quero sentir cada parte de seu corpo nas minhas mãos e em minha boca, olha lá enquanto você se desmancha em prazer Claire.
-Eu sou toda sua e quero tudo o que você quer nesse momento, então me beije Alice, como nunca antes.
Alice me puxa pela nuca em direção ao seus lábios e me beija ardentemente me deixando com as pernas moles, ela me aperta o quanto pode em seu corpo e nossos corpos ficam em uma fricção gostosa se sentindo cada vez mais quente eu estou indo a loucura com esses toques eu sinto uma de suas mãos descendo até minha intimidade é intenso os toques de Alice e a mesma passeia seus dedos me fazendo se molhar com minha própria lubrificação, eu suspiro baixo após um gemido de prazer e sinto os movimentos de vai e vem em minha intimidade e depois de me deixar totalmente relaxada ela introduz em mim um dedo fazendo meu corpo se acostumar com ela e eu levanto uma de minhas pernas para dar a ela melhor acesso a mim, ela movimenta sua mão em mim e quando me vê totalmente entregue acrescenta mais um dedo e eu a beijo enquanto rebolo em sua mão apertando seu corpo mais ao meu, Alice me faz ir a loucura e eu não me imagino em outro lugar a não ser em suas mãos sempre que possível.
Alice diz coisas em meu ouvido que me deixa cada segundo mais excitada pronta para gozar em seus dedos, quando ela percebe que está me deixando no ponto que ela quer ela retira seus dedos de mim e eu fico muito brava com aquilo, e a fuzilo com o olhar desacreditada do que ela fez, porém não me dá tempo de dizer qualquer coisa e ela me apoia na parede gelada ficando de joelho em minha frente puxando uma de minhas pernas para seu ombro e me olha intensamente dando um sorriso safado e abocanha minha intimidade fazendo eu levar meu quadril para frente para aumentar mais o contato de sua boca comigo, ela me chupa e passeia sua língua por entre minha entrada e meu clitóris fazendo uma massagem com a língua ali que me deixa louca ela volta com seus dedos dentro de mim e mantém a massagem com a língua ali e eu não me aguento por muito tempo e logo me desmancho em sua boca gozando tudo o que estava preso desse tempo todo distante dela, minhas pernas tremem e ela segura em minha cintura enquanto continua com o gesto mas agora mais leve pois me sinto mais sensível que antes e Alice vai parando aos poucos e começa a beijar minha perna e vai subindo os beijos retirando minha perna de seu ombro lentamente enquanto beija minha barriga e passeia até meus seios cuidando deles com fortes chupões e leves mordidas, ela sobre até meu pescoço pegando em meu ponto fraco e eu suspiro mais uma vez naquele dia, e ela volta o beijo em minha boca me deixando louca após sentir meu próprio gosto misturado com o dela, ela me abraça fortemente e eu sei que não quero mais largar ela. Continuamos com nossas trocas de carícias e eu me desmancho mais algumas vezes em suas mãos assim como ela nas minhas, e eu não canso de repetir para ela o amor que eu sinto por ela.

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