Resident Evil A extinção humana

Porquê você trabalha para Wesker

Capítulo 27 -  Alice

   Nós havíamos parado em uma das milhares de casas falsas que tinham ali para que eu pudesse me recompor para seguirmos caminho ao encontro dos outros, eu encontrei em um dos armários do banheiro medicamentos e faixas para ferimentos, com isso eu arranquei meu colete e levantei minha camisa e comecei a cuidar do ferimento em meu corpo era um pouco difícil já que tinha que me esforçar para não demonstrar tanta dor diante a criança que estava comigo, ela me auxiliou na passagem da faixa pelo meu corpo e finalizei com alguns esparadrapos para segurar a faixa, tomei alguns analgésicos para diminuir a dor e logo vesti meu colete e ajeitei novamente minhas armas e coloquei o óculos e segui as instruções dele, passamos por uma estação de trem onde todas as palavras estavam em russo enquanto caminhávamos em direção ao local que eu precisava encontrar ouvimos passos atrás de nós e quando havia me virado para ver era uma das cópias de Rain, é tão idêntica quanto as minhas eram e é surreal vê-la assim e saber que não é a mesma que eu conheci logo quando tudo isso começou, ela era tão forte e marrenta muitas vezes sinto falta das discordâncias dela e das farpas dada em todos da equipe, havíamos passado por muita coisa em tão pouco tempo.
Depois de ter deixado as duas para trás e pedido para que encontrassem um esconderijo eu segui o meu caminho para encontrar uma maneira de tirá-las de lá, com a promessa de voltar e resgatá-las segui adiante a procura de um carro, alguns estavam destruídos e outros sem gasolina, existia todos os tipos de carros possíveis, muito deles eu nunca havia visto em toda a minha vida andei por mais alguns quarteirões afastados da saída da estação de trem até encontrar o carro perfeito para mim, ele é grande e lembra uma limousine por dentro ele tem uma luz azul e os bancos de couro na mesma cor da lataria do carro, as rodas são grandes e quando eu entro nele observo a beleza do painel também na cor azul das luzes, quando eu faço a ligação direta nele ouço o ronco do motor e minha nossa que som maravilhoso ele é forte e potente que tenho vontade de acelerar ele e é o que faço logo em seguida a minha vontade, meu corpo vibra com o som e logo fecho a porta do mesmo e me ponho a voltar para a estação ao encontro das meninas, os quarteirões ficam pequenos ao ir de carro e quando entro no penúltimo quarteirão avisto ao longe algumas pessoas atirando em um dos zumbis modificados pela umbrella quando encontrei com o primeiro eu soube que eram coelhos de laboratórios que agora eram esses demônios horripilantes, eu acelerei ao máximo e enquanto ele estava distraído olhando para as presas dele eu o atropelei com o carro fazendo com que ele fosse lançado por uma janela de vidro enquanto ouço o som dos estilhaços freio o carro e abro a porta do carro para chamar pelos três, e a minha felicidade em ver Luthor é imensa realmente Ada estava falando a verdade sobre ele estar no grupo de resgate e isso me dá esperança de que os outros estejam bem também.

-Estão esperando um convite por escrito ou vamos sair logo daqui? Eu perguntei olhando para Luthor enquanto ele me direcionou um sorriso sacana igual ao primeiro sorriso de quando nos conhecemos.

   Quando os três entraram no carro eu acelerei e segui rumo a estação de trem, o caminho seria rápido se não houvesse nenhum obstáculo, afundei o pé no acelerador e torci para que fosse exatamente assim.

-Carro maneiro o seu. Luthor diz me olhando.

-É né, aqui é Moscou né? Eu digo sorrindo enquanto mantenho meus olhos atentos à estrada.

-Cadê a Ada? Ouço um dos rapazes me perguntar e como não tenho mais tanto tato para isso logo informo o que houve com ela, após aquela explosão seria impossível ela sair viva de lá.

-Você viu ela morrer? Ele me pergunta enquanto me olha pelo espelho retrovisor.

-Não, eu não vi.