Kaso Sentai Morphinranger

O dilema da robô rosa (Parte 1)

Órbita da Terra

- Eu sabia que esse planeta é cheio de Neo-Atium, mas não sabia que era tanto assim! – diz Hunter Max
- O que achou? – pergunta Break Man.
- Achei uma mina de Neo-Atium com muito desse material, mas quando eu digo muito, é muito mesmo.
- Isso pode ser útil para nossa nave.
- Sim, achamos o que estávamos procurando, agora acho que não vamos precisar daquele otário do Manchetossauro.
- Não, ele ainda é nosso aliado, não sabemos o que ele pode fazer. Digo mais, aquele robô dos Morphinrangers, ela tem uma tecnologia de livre-arbítrio bem mais avançada do que eu poderia imaginar.
- Os robôs de Pryen não eram avançados assim?
- Eles eram avançados, mas eles não tinham essa capacidade de livre-arbítrio, ela pode fazer o que ela quiser.
- Esses humanos são loucos.
- Sim, nós somos. Vamos, o Manchetossauro quer que a gente ajude em um novo projeto dele.
- Que merda, eu falei que se unir a esse cara foi uma má ideia.
- Mas a ideia foi sua.
- ...

No Laboratório do Dr. T, tudo era uma alegria, parece que nada iria dar errado naquele dia. Estava feliz.

- Porra, Diogo! Para de apelar! – Dan reclama que Diogo só sabe jogar com o mesmo personagem.
- Foi mal, em vez de você tentar aprender a jogar com um personagem fica jogando com vários.
- É você que fica apelando só com um.
- Tá, tá, seu buxa.
- Vocês, vivem brigando por causa desses videogames. – Reclama Yui.
- E ai gente! – Dr. T anuncia sua chegada junto com Policial.
- Olá pai! Parece que você está mais animado hoje.
- Digamos que sim, hoje é um dia especial. É seu aniversário!
- Meu aniversário?
- Fazem 16 anos desde sua primeira ativação, você acaba de completar 16 anos, queria te contar antes, mas é que com tudo isso acontecendo não daria.
- Feliz aniversário, pequena. – diz policial.

Os Rangers começam a animar, e os dois até param de jogar para dar um abraço em grupo na Ranger Rosa, menos Carlos que estava treinando no Quintal.

No Quintal do Laboratório, Carlos treinava. O Ranger prateado dava socos e chutes no ar, fazia movimentos rápidos. Enquanto treinava, algumas memórias atormentavam sua mente.

Alguma Escola, 2017

- Professor, pode repetir? Eu acabei não entendendo.
- Deixa esse burro ser burro! Esse cara não deve ter nem dois neurônios no cérebro dele.
- Parem! Desculpa, Carlos. Tente prestar mais atenção.

Intervalo da Escola.

- Parem com isso! Minha mãe me deu esse chapéu!
- Olha só, o filhinho da mamãe vai chorar? Que ridículo! – o Menino dá um soco na barriga de Carlos enquanto outro o agarra para não se mexer. Os meninos se cansam e correm para fazer outra coisa, deixando Carlos sozinho e tossindo muito.

Diretoria.

- Diretora, faça alguma coisa com aqueles caras, eu não aguento mais!
- Ignore-os, eles irão parar.
- Mas eles sempre enchem o meu saco!
- Faça o seguinte, se eles repetirem essa atitude, eu irei intervir, mas agora, só posso dizer para se afastar deles.

Alguns meses se passaram após esse incidente, Carlos aguentou por esse tempo, mas resolveu que ele iria se vingar, mesmo sem intervenção da Diretora. Carlos aprende muito rápido, é uma de suas habilidades. Ele largou os livros para dar lugar aos Punhos, suas notas caíram, pois, estava muito focado em acabar com tudo com suas próprias mãos.

Fim de um dia na escola, saída. Carlos estava andando próximo aos que o tratavam mal na intenção de os provocar, e então começou.

- Tá pensando o quê, Carlos? Quer comprar briga de novo? Vai se fuder, porra.
- Vem pra cima que eu te mostro o que eu tô pensando.
- Como é? Olha o nosso tamanho, tu é um merdinha perto da gente.
- Vem. Pra. Cima.