[🥀]𝕰𝖓𝖙𝖗𝖊 𝖉𝖊𝖒𝖔̂𝖓𝖎𝖔𝖘 𝖊 𝖍𝖚𝖒𝖆𝖓𝖔𝖘 [🌹]

[🌾] capítulo 1

Um rapaz estava parado, de joelhos no chão, sua visão estava embaraçada e sua cabeça estava baixa, ele não sabia o que estava acontecendo, este apenas viu uma poça de sangue se expandir em sua direção. Ele levanta sua cabeça, vagarosamente, e avista vários corpos de pessoas no chão, que ele nem conhecia, além dos corpos das crianças do orfanato.

O rapaz começou a entrar em pânico, tentava se mexer, mas seus corpo estava paralisado. Também tentava gritar mas sua boca não emitia nenhum som. Começou a ficar agoniado e logo seus olhos ficaram cheios de lágrimas, sua cabeça estava uma bagunça naquele momento e ele não sabia o que fazer.

Até que ele começa a ouvir passos, passos que faziam o chão tremer, levantou sua cabeça e se deparou com uma figura alta de quatro braços vindo em sua direção, seus olhos eram vermelhos brilhantes e ele daria um sorriso largo, bem monstruoso, logo, ele ouvia uma voz grossa e alta soar pelo local.

- Olha o que você fez! Era isso que você queria? Uma pena, não é? Se você não estivesse vivo eles não estariam mortos... - Disse e logo deu uma gargalhada.

O garoto começou a se tremer de medo, pois, não sabia o porquê daquilo estar acontecendo. Apenas olhou para a figura em sua frente e deu um grito de agonia.

- Seu grito é como melodia para os meus ouvidos! Continue e veja que o quão repugnante você é.

Logo parou de gritar e começou a ficar com a respiração ofegante e pesada, ele olhou para aquele ,novamente, e começou a se mexer.

- Por que?!... POR QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO ISSO? O QUE VOCÊ QUER DE MIM? ELES NÃO TEM NADA A VER COM ISSO! - Gritou o rapaz em meio ao medo.

- Vamos ver... Por que eu estou fazendo isso com o pobre garoto? - Perguntou para si mesmo fazendo uma expressão pensativa e logo faria uma expressão diabólica. - É por que apenas sua existência me irrita! Mas eu não vou mais sentir... Sabe por quê? Por que você finalmente vai poder descansar em paz... O que acha? - Perguntou o maior dando uma risada.

Este se aproximou do outro, abaixando-se para ficar de sua altura, colocou as suas mãos no rosto do mesmo e acariciou, fazendo suas longas garras passarem sobre a pele do outro. O garoto não podia fazer nada, então ele apenas olhou para a figura em sua frente, tremendo e sem saber o que estava acontecendo.

Logo, a figura alta colocou suas outras duas mãos no pescoço do menor e começou a apertá-lo aos poucos, sufocando o mesmo.

- É uma pena que tenha que morrer... Que triste não é? - Disse em um tom de sarcasmo e deu um pequeno sorriso.

O rapaz arregalava seus olhos e abria sua boca começando a ficar sem ar, sua visão ficava turva e ele fechava seus olhos, sentindo que tudo o que viveu foi em vão, logo, o mesmo fecha seus olhos e sua respiração para.

Rapidamente, o garoto acorda e sentou-se na cama, ainda com sua respiração ofegante e pesada, olhou para os lados e viu que estava em seu quarto. Ele ficou aliviado e deitou na cama novamente, sentindo o seu coração bater mais rápido.

Assim que se recuperou do sonho, ele levantou-se de sua cama e saiu andando para fora de seu quarto, se depararando com outras crianças correndo e desceu as escadas. Viu as irmãs que estavam fazendo o café da manhã, uma delas o olhou e deu um sorriso falando.

- Bom dia Yumi! Dormiu bem?

- Ah... Bom dia, irmã! Sim... eu dormi bem sim. - Disse passando a mão na sua nuca.

- Que bom, pequeno! Venha, vamos tomar café, pode se sentar. - Falou a mesma dando um sorriso animada

- Claro! Obrigado, irmã.

O rapaz sentou-se em uma cadeira e logo pegou um pão, dando uma pequena mordida no mesmo e começou a tomar seu café da manhã. Após o café, ele voltou para seu quarto, tomou um banho e colocou roupas mais para o dia a dia.

Pegou o resto de seus materiais e saiu do seu quarto. Após sair do orfanato, foi até a irmã Merida, a dona do orfanato.

- irmã Merida, eu já estou indo para a escola.

- Mas já?! Tão cedo!

- Na verdade, não... eu estou um pouco atrasado, vim apenas me despedir.

- Ah sim, entendo. Já é um mini grande e responsável. - Disse a ruiva indo até ele e apertou suas bochechas.

- Senhora! Eu não sou mais uma criança, devo ir agora.

- Claro! Bem... tenha um bom dia e tome cuidado. - Falou a mesma com um sorriso sereno nos lábios.

- Sim, pode deixar irmã.

O mesmo saiu andando enquanto acena para a mesma, ele foi caminhando até a escola. O sonho ainda passava pelo sua cabeça e ele estava meio pensativo sobre o que sonhou, enquanto andava de cabeça baixa, acabava esbarrando em uma pessoa.

- Olhe por onde anda, muleque! - Gritou o mais velho.

- Me perdoe, senhor! Eu deveria ter prestado a atenção.

- Saia daqui! Ande!

O rapaz acenou com a cabeça e saiu correndo dali direto para escola, assim que chegou, arrumou suas coisas e sento-se na mesa. Deitou a cabeça na parede e esperou pelo professor, não demorou muito até ele aparecer, assim o mesmo se ajeitou e esperou a aula começar.

- Bom dia alunos! Espero que todos tenham dormido bem para a aula de hoje, mas, antes eu tenho que lhes apresentar o novo aluno. Itadori? - Disse o mais velho que já possuía fios de cabelos brancos, chamando o mesmo.

Logo, um jovem rapaz de cabelos rosado e raspado nas laterais, adentra a sala e acenava para todos, dando um sorriso largo.

- Bom, pode se apresentar. - Falou o mais velho, olhando para o mesmo.

- Certo. Olá! Eu sou o Yujji Itadori. Espero que eu seja amigos de todos aqui! - Diz o rosado animado e entusiasmado.

- Gostei de você, garoto! Pode se sentar ali no canto que a aula já vai começar.

- Certo!

O rosado logo fez e se sentou na cadeira, arrumou suas coisas e o professor começou a dar sua aula. O ralaz apenas estava observando junto dos outros alunos, assim começou a fazer as suas anotações da aula.