Então você o ama mais?

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– Tsk. - O platinado fechou a porta do carro com brusquidão, arrumando a arma em sua cintura. – Andem logo, idiotas!

Os quatro jovens logo desceram do veículo, ignorando o olhar irritado do mais velho dos cinco.

– Escutem aqui, vocês não vão sair daqui, muito menos entrar nessa floresta. - Ordenou amassando os charutos entre os dentes, se perguntava internamente como havia deixado as coisas chegarem naquele ponto. – Me esperem aqui e qualquer coisa entrem de volta no carro e fiquem quietos até eu voltar.

– Eu não vou esperar aqui porra nenhuma, meu irmãozinho pode estar nesse lugar, nós temos que cuidar daquele desmiolado.

– O Ace é um idiota, mas eu concordo com ele. - O loiro acompanhou o moreno de sardas, sendo seguido pelo esverdeado e o loiro mais novo. – Não podemos deixar o Luffy correr risco, ainda mais que a última pessoa que entrou aí saiu em pedaços.

– A última pessoa que entrou aqui foi o irmão de vocês. - Informou mais nervoso, suas pretensões ao visitar a casa daquele garoto acabaram por completo com todos os seus planos. – E não se trata de quererem ou não, há uma proibição de entrada.

– Esta mesma que você está ignorando. - Apontou o loiro apertando os próprios punhos em nervosismo. – Do contrário não estaria investigando sozinho.

– Só vamos logo. - O esverdeado se intrometeu irritado, queria estar com suas espadas de treinamento, não estava gostando da aura daquele lugar, que seu namorado estivesse ali e muito menos imaginar seu amigo lá dentro, tão próximo de escurecer. – Vocês vão acabar se perdendo se ficar escuro.

– É você quem se perde, Marimo. Mas temos que ser rápidos de toda forma.

– Idiotas. Só eu quem dou as ordens aqui. - Com passos duros o homem marchou na frente com os quatro em seu encalço.

Zoro e Sanji, assim que encerraram a ligação, correram até a casa de Luffy. Seus semblantes preocupados não passaram despercebido pelos irmãos do garoto, que logo ficaram aflitos pelo menor não estar em casa. A possibilidade dele estar indo para aquela floresta perigosa reacendendo as suspeitas que já tinham sobre o paradeiro do menor em outros sumiços repentinos como aquele, todavia a preocupação parecia ainda mais tangível daquela vez, como um presságio.

Os quatro não pensaram duas vezes antes de seguirem atrás do menor, que nenhum deles duvidava estar, de fato, sendo imprudente e se arriscando, por motivos que os corroíam por desconhecerem.

A preocupação apenas aumentou quando Smoker surgiu, perguntando se Monkey D. Luffy estava em casa. No que Luffy se metera para um policial procurá-lo?

Todavia Sabo era esperto o suficiente para notar que o homem não estava seguindo ordens, senão agindo por conta própria.

Além de que conhecer, mesmo que superficialmente, aquele policial rebelde e encrenqueiro, ele não estava acompanhado, como era costume as visitas de intimação ou qualquer ordem jurídica feitas ali, e não possuía mandado, o que realmente não era necessário para fazer perguntas a algum suspeito, mas era atípico, principalmente naquela cidade pequena e época do ano, onde nada realmente sério ou suficientemente urgente acontecia para uma visita.

Ou então Luffy havia cometido um crime hediondo, o que duvidava devido a índole de seu irmão.

Agora os cinco estavam em frente à saída da floresta, quase no limite da cidade, invadindo o local em busca do garoto inconsequente que, muito possivelmente, havia entrado ali. Smoker não iria trazê-los consigo, mas se tornou a opção mais segura visto que eles pareciam intencionados a virem ali com ou sem ele, e prendê-los não era uma opção quando ele próprio estava descumprindo regras.

O lupino da floresta proibidaOnde histórias criam vida. Descubra agora