Depois de alguns dias de observação no hospital, de botar a conversa em dia, contar sobre tudo que Waind passou, mesmo ele tendo falado por telefone, pessoalmente a sensação e sempre outra.
Wiand estava a 3 semana no Brasil, e tinha que retorna para casa dele.
Já estávamos em casa, e Waind viu seu antigo quarto, que agora era uma sala de costuras da mãe, com sua mala pronta, para ir ao aeroporto.
Rose- Eu não podia deixar suas coisas aqui, acumulando poeira.
Waind- tá tudo bem, fico feliz que está fazendo o que gosta. E afinal, não seria justo com você deixar minhas coisas aqui.
Rose- Filho senta aqui com a mamãe.
Se sentaram no sofá feito de retalhos que a mãe fez como passatempo.
Waind- mãe tá tudo bem?
Rose- sim meu filho tá tudo bem.
Mas, eu estou ficando velha, e sabe mesmo com minha Dt2 sabe que não vo..Wiand- Mãe por favor não fala isso, já chegou até aqui...
Rose- eu sei, mas temos que aceitar a realidade.
Antes de você voltar, quero que pedir que desculpe seu pai, esse e meu último pedido, meu último e único pedido, que tenho em vida para você.Wiand- Mas depois de tudo, não sei se quero.
Rose- Filho... Eu sei que seu pai não foi fácil, sei que vocês não tem nada em comum, mas para que você tenha paz. Eu te criei, e olha o homem que você e hoje, aquele menino que sofreu tanto nas mãos do Alan, precisa se liberta, para que você possa viver.
Wiand- mãe eu....
Alan- Não precisa me perdoa se não tiver pronto.
Alan chegou sem avisar, sem fazer barulho.
Alan- Eu sei que não fui o melhor pai para você, nem mesmo pude aproveita boa parte de sua vida, mas não quero que seja forçado a nada.
Wiand- De todos aqui, você e o que menos tenho vontade de perdoa, mas para que eu possa viver em paz, e não carregar a culpa quando você se for, eu de coração te perdoo, mas não jamais vou esquecer o que você fez comigo.
[...]
No aeroporto clima era de tristeza e partida, Rose estava se segurando ao máximo, e Débora, sabia que ela estava tentando.
Rose- eu vou pegar um café, antes de você ir.- rose levantou tão rápido, e Waind não pode dizer nada.
Waind- Tia vai atrás dela, ela vai estar no banheiro, na penúltima cabine.
Waind sabia que sua mãe iria chorar, mas ela não quis interferir nas emoções dela, poderia ser pior.
Débora estranhou o que waind disse, depois de ainda tanto tempo ele ainda sabia muitas coisas da mãe.
Débora se levantou e foi até o banheiro, trancou a porta, e escutou soluços de sua irmã, exatamente onde Wiand disse que ela estaria.
Débora bateu na porta.
Rose- Ta- tá ocupado.
Débora- Rose, sou eu Débora, abre aqui, por favor.
Rose- Ele tá indo embora de novo Débora, eu não sei mais quanto tempo vou ficar sem ver ele.
Débora- Rose você tem que entender que agora ele tem uma vida lá, ele precisa ir.
Rose- mas foram 6 Anos, sem ver ele.
Débora- Rose.... Sei que Waind, se foi naquele dia, mas agora ele voltou, e precisar ir novamente, ele vai voltar, no natal, sabe disso, agora e certeza, sei que está tentando ser forte por ele, até a última, mas preciso que se esforce mais um pouco.
Um barulho de trança foi ouvido, e Rose saiu limpando as lágrimas.
Débora- Precisamos ir o vôo dele e daqui 7 min.
[...]
Wiand não queria ir embora, não queria partir, depois de ver sua mãe, abraçar ela, ouvir ela falando de o quanto sentiu saudades, Mas ele precisa voltar para tocar sua vida.
Wiand viu sua mãe voltando com sua tia, e sem o "café" que ela disse que iria pegar.
1° chamada para o vôo 327.
Foi o que Waind ouviu, que lhe fez querer chorar.
Rose- esse e o seu não e ?
Wiand- sim mãe.
Levaram ele até a escada que daria acessos a portaria do avião. Assim que chegaram Débora se despediu de Wiand, e ficou um pouco mais afastado para que os dois pudessem se despedir.
Rose- olha se cuida viu- disse ela arrumando as roupas e cabelo dele, como uma criança indo pra escola no 1° dias.
Mas ali Waind já percebeu, que ela não queria olhar nos olhos dele ela não aguentaria.
Waind- Mãe eu vou ficar bem...- disse Wiand segurando as mãos dela
Rose- Eu sei você sempre foi tão independente.- disse ela abraçando ele, e deixando finalmente uma lágrima cair.- lembra o que eu te disse nessa plataforma a 6 anos atrás.
Wiand- Enquanto você existir eu nunca estarei sozinho....
Última chamada para vôo 337
Wiand subiu a escada rolante, e entrando no avião, Rose não via ele mais , mas Waind viu ela chorando nós braços de Débora, assim como a 6 anos atrás...
Comissária- Sr. Está tudo bem ?
Wiand- Sim, está.....
Entrou guardou sua mala, e se sentou ao lado de um senhor, bonito pelo que ele viu, mas o momento não era apropriado.
Wiand quis chorar, mas já havia passado dessa Fase, e tudo que ele queria era que o natal logo chegasse, para que ele possa ver sua mãe novamente.
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A Loja de Rosquinhas
RomanceO que acha de um romance, totalmente fora dos padrões? lendo esta fic, e o que vai encontra, bora lá ?! desde já peço desculpas pelos erros de escrita, vão ter muitos alguns até bobos.