BONGIORNO POC - JIKOOK

A ANGUSTIA DA POC

Uma semana nem demorou muito
Espero q gostem
Daqui pra frente é dor e desespero.
Beijinhos

Capítulo 12 – A ANGUSTIA DA POC

Park Jimin On

– Você é burro? Meu deus, o que essa bicha tem de gostosa, tem de lesado. – Eu gostei. SeokJin, o presidente do conselho da escola W, havia chegado a pouco menos de uma hora e meia e já se achava com intimidade o bastante pra chamar Yoongi de burro na cara dura.

Ele era engraçado e desbocado. Sem um pingo de vergonha na cara e um carisma de dar enveja. Eu particularmente tinha amado ele e tudo o que rondava ele parecia incrível e eu não deveria ser o único, já que Namjoon parecia uma cadelinha atrás do cara, concordando com tudo o que ele fala.

– Hey. Não fala assim comigo. – Yoongi resmungou emburrado. – Eu só perguntei de onde vinha o algodão.

– Da nuvem que não é né meu anjo. – SeokJin disse, me fazendo rir. – Agora se liga que isso não é a parte importante. Estamos organizando uma festa de POCs aqui. Precisamos de tudo perfeito.

– Espera, então heteros não vão poder ir? – Jungkook perguntou e eu quase revirei os olhos, porque ele era tão cínico que me irritava. SeokJin o analisou de cima a baixo antes de responder.

– Ser uma POC não é uma sexualidade, meu querido. É um estilo de vida. – Ele disse com o nariz empinado. – Não precisa dar a bunda não, basta não ser fiscal de cu e não encher o saco que já tá de bom tamanho. – Ele ainda o encarava com um olhar cínico, como se soubesse que Jeon estava apenas dentro de um armário. – Querido, me responde uma coisa, você sabe qual o universo favorito de uma gay? – Ele questionou com um sorriso doce, e eu já segurei a risada, porque aquele cara era fantástico.

– Não? – Jeon negou confuso.

– Narnia. – Ele disse com um sorriso debochado e eu escutei Namjoon tentando segurar o riso. – Todo mundo tem que sair do armário as vezes, minha flor do campo. – E isso foi o suficiente para deixar Jeon em pânico pelo resto daquela tarde.

Depois de ajudar Jin e Namjoon a escolher o tema da festa e separar o que cada um do comitê de organização iria atrás, nós pedimos comida chinesa e foi quando eu estava enchendo o buchinho, cheio de macarrão na cara, que o telefone do Tae tocou. Ele olhou surpreso para o celular e depois pra mim, como se não acreditasse no que estava vendo.

– Ela tá me ligando. – Ele disse em pânico e eu quis rir, porque ele era fofo.

– Atende ela, sua anta. – Ele deu um pulo do sofá e logo correu para o lado de fora enquanto falava com a menina das tartarugas ninja. Eu observei ele, que sorria enquanto falava e logo desviei o olhar para Namjoon, que parecia conversar alguma coisa com Jin, de uma forma tão intima e centrada, que eles pareciam presos dentro da própria bolha.

Xiu, Yoongi e Hoseok pareciam animados falando sobre bolas e redes e alguma coisa sobre enterradas, mas eu me perdi ao notar o olhar dele em mim. Não havíamos mais conversado depois do que ele havia proposto e eu aceitado. Ele queria me tirar da mente e eu queria a mesma coisa, acabar de uma vez por todas com aquele maldito tesão que parecia me possui sempre que ele tocava em mim, mas não sabia como chegaríamos um no outro.

Eu não sabia como seguir agora, não sabia o que fazer ou como prosseguir, mas ele, que antes parecia chocado, agora parecia concentrado demais em mim.

– Ela aceitou ir no Smurg comigo. – Taehyung disse animado entrando na sala. – Agora. – Ele parecia uma criança no natal e eu ri me perguntando como caralhos ele havia chegado a esse ponto.