A IRRITAÇÃO DA POC

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Capítulo 11 – A IRRITAÇÃO DA POC

Park Jimin On

O clima ainda tava friozinho e com cara de chuva e quando me sentei no refeitório no período livre, eu pretendia apenas tomar meu suco e quem sabe entrar no Twitter, mas logo percebi que isso não seria totalmente possível. Não sem quebrar a cara de um.

– Será que levar na bunda doi? – O de cabelo castanho falou, fazendo os outros 3 idiotas rir, um deles, eu reconheci de primeira, era o garoto I, I de irônico, no caso. Eles estavam sentados na mesa do meu lado e claro que não falavam diretamente pra mim, porque ainda tinham medo do Taehyung, mas ainda falavam alto o suficiente para eu ouvir.

– Eu não sei. Acho que com o tempo você fica tão arrombado que nem doi mais. – O moreno completou. O garoto I se mantinha calado, apenas rindo por obrigação, para que ele não fosse o alvo daquilo. O medo era algo terrível.

– Se está tão curioso, senta numa pica e descobre. – Eu disse para que eles ouvisse, já perdendo os meus limites, já que eles já estavam falando merda a uns 10 minutos. – Ouvi dizer que até 20 vezes não te torna gay. – Ironizei e vi eles fecharem a cara.

– Olha como fala com a gente putinha. – O moreno disse se levatando. – Não é porque você tá dando pro time inteiro de basquete que isso te torna alguma coisa.

– Oh. É com isso que você tá irritado? – Eu disse me levantando ao ver eles se levantando também. – Fica tranquilo, eu não sou egoísta, eu divido com você. – Ele tentou avançar pra cima de mim, mas eu fui mais rápido em me esquiva. – Ah. Masculinidade frágil é uma droga mesmo.

– Eu vou te socar tanto, que ninguém mais vai querer comer você. – Voltou a dizer com ódio.

– Agora eu entendi. – Disse continuando me afastando, tentando procurar por ajuda, mas poucas pessoas estavam ali e as que estavam, não pareciam se preocupar muito com a possível briga. – Você tá bravo porque quer me comer. Poxa, podia ter pedido. – Eu brinquei. – Eu iria negar, porque não achei meu cu no lixo, mas você podia ter pedido. – Ele pareceu ficar ainda mais puto e foi naquele momento que eu percebi que precisava correr.

– Volta aqui. – Claro, vou voltar sim. To loko? pra você me desce o cacete. – Eu vou te pegar. – E eu corri pro único lugar que eu sabia que alguém me defenderia.

– Quero ver você tentar. – Eu gritei o provocando, enquanto abria correndo a porta da quadra de basquete. Taehyung, que estava com a bola, parou no mesmo momento encarando a cena e franziu a testa ao me ver correr desesperado com um animal atrás de mim.

– Ah claro. A putinha tinha que correr pros clientes. – Ele disse com raiva. – Já que você é tão homem, porque não vem aqui e me enfrenta sozinho? – Taehyung e Hoseok que estavam do meu lado, já estavam pra avançar, mas eu impedi os dois, aquilo ia dar no mínimo uma suspensão.

– Porque minha mãe não passou talquinho na minha bunda pra eu me esfrega no chão com merda. – Respondi. Eu podia resolver aquilo "sozinho". Eu só precisava de alguém presente para ter a certeza de que não levaria um soco na cara. – E você não tava até agora falando que eu não era homem de verdade? Pois bem.

– Você não passa de uma cadela.

– E você vai ser um homem morto se pensar em respirar o mesmo ar que o Jimin de novo. – Taehyung entrou na frente e o cara se encolheu, mas eu segurei a mão do Tae, não queria que ele fizesse aquilo e se ferrasse por minha causa. – Torce pra eu esquece da tua cara. Vai, vaza. – Ele tremia de ódio e assim que o garoto saiu correndo, ele me abraçou. – Você tá bem?

BONGIORNO POC - JIKOOKOnde histórias criam vida. Descubra agora