EXTRA - A ÚLTIMA PRIMEIRA VEZ

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DEPOIS DE MUITO CHORO NA MINHA TIMELINE

TRAGO ESSE ESPECIAL, PARA ACALMAR A SAFADEZA NO CORAÇÃO DE VOCÊS. 

O QUE EU NÃO FAÇO POR AMOR, NÃO É MESMO? 


Capítulo Extra Bongiorno POC | A Última Primeira vez

– Espera, me fala de novo. – Eu disse tendo uma crise de riso, enquanto a menina se encolhia.

– Eu achava que vocês namoravam. – Mari disse tímida. – Vocês sempre foram tão próximos e estavam sempre se abraçando e beijando, eu acabei me confundindo. – Taehyung negava com a cabeça baixa.

– Puta merda, isso explica porque o Tae teve tanto trampo pra conseguir te chamar pra sair. – Eu disse tentando me controlar, mas ao ver a cara do Taehy, eu já caia na risada de novo.

– Eu mereço isso? – Ele resmungou pra Deus.

– Eu levei um susto quando ele me beijou. – Ela contou, rindo também, muito mais contida do que eu.

Eu também fiquei com ciúme algumas vezes. – Jungkook, que voltava da cozinha, com uma garrafa de coca geladinha, disse se sentando ao meu lado. – Eu sempre ficava com um pé atrás, mas hoje sei que nunca rolou nada.

– Ixi filho, quem disse que não? – Taehyung disse pra provocar e eu logo me juntei a ele.

– Nunca dissemos isso. – Foi minha resposta quando Jungkook me olhou inconformado.

– Park Jimin? – Ele disse pasmo. – Você e o Taehyung já...

– Meu deus. A cara dele. – Taehyung não aguentou e acabou rindo, mas não vou dizer que eu estava muito longe disso, já que a cara dele era impagável. – Desculpa, perdi tudo agora. Nossa, acho que to passando mal. – Ele tava vermelho e quase sem folego.

– Acho que já deu por hoje. – Mari disse se levantando. – Vamos, Tae. Já enchemos o saco o suficiente para um dia. – Ela disse tentando levantar ele. – E eu quero passar no Donna antes de ir pra casa.

– O Antiquário? – Ele disse confuso e ela o encarou como se ele fosse esquisito.

– A... Pizzaria? Qual o seu problema? – Eu não evitei de rir enquanto via eles indo embora, claramente não precisando que eu os levasse até a porta, porque eles estavam bem sozinhos.

Então... Você e o Taehyung? – Jungkook me questionou quando a porta da frente bateu e foi estranho, porque era a primeira vez, desde a noite em Busan, que estávamos sozinhos de verdade, talvez ele não tivesse notado aquilo.

– Tomamos banho juntos uma vez. – Eu disse pensativo, enquanto jogava minhas pernas em cima do colo dele, que abraçou elas, chegando mais perto.

– Tomou?

– Tomei. Ele lavou meu cabelo e foi o primeiro pênis, além do meu que eu vi na vida. – Um lampejo de ciúmes brilhou no olhar dele, até algo como diversão substituir.

– E quantos anos você tinha, exatamente, quando isso aconteceu?

– Uns 5, talvez 6. – Respondi notando que ele já havia descoberto meu truque. – Mas se achar que faz muito tempo, eu não acho que ele ligaria de repetir. Foi um banho bem divertido.

– Foi, é? – Agora só diversão brilhava nos seus olhos e ele estava a poucos metros da minha boca.

– Foi sim, com direito a patinhos de borracha e tudo mais. – Sorri antes de beijar ele. Suas mãos foram para a minha bochecha e ele me beijou daquele jeito, aquele jeito que me derretia e me fazia suspirar. Ele sorriu entre o beijo, claramente gostando de me ter tão mole em seus braços, mas se afastou por um segundo, para me olhar nos olhos.

Algo como percepção pesou nos olhos dele, acho que enfim notando que estávamos lá. Estavamos na mesma página. Ele havia se aceitado e mesmo que um boato sobre ele rodasse de boca em boca, ele não ligava, porque o boato era verdadeiro. Jeon Jungkook era uma maldita Poc. Uma do tipo que adorava me beijar e me fazer sussurrar só pra ele, o quão fodidamente bem ele fodia.

– Dessa vez, vai ser diferente, você sabe, não sabe? – Ele disse me olhando nos olhos, com aqueles lindos olhinhos de botão, que um dia eu vi em um quarto escuro no meio de uma festa e não sabia a quem pertenciam, mas agora, eu os reconheceria em qualquer lugar.

– Vai? – Questionei, mas logo gargalhei ao que eu fui levantado do chão. Ele me levou no colo, estilo princesa, para o meu quarto e eu agradeci pelos meus pais estarem em um casamento de uma amiga da minha mãe, porque eu não queria ser silencioso naquela noite.

Ele me colocou na cama, enquanto ria pela minha risada e se debruçou para me beijar, enquanto descia a mão pela lateral do meu corpo, meu sorriso foi morrendo entre os beijos, na mesma velocidade em que o quarto esquentava. Quando suas mãos tocaram minha pele nua, quando sua pele tocou a minha e nossos corpos de fundiram em um só, eu notei a diferença.

Seus olhos estavam presos nos meus, como ele sempre fazia, sua mão estava segurando a minha enquanto ele se afundava em mim, como já me era conhecido e naquela noite eu notei, que desde a primeira vez, era assim, ele me amava por completo, mesmo que ele dissesse que eu era apenas um desvio ou um erro, mesmo que ele não assumisse, seu corpo e seus beijos não mentiam, mas diferente das outras vezes, as palavras que saiam de sua boca, eram outras, as palavras doces que transbordavam do seu coração e caiam direto no meu eram outras. E eram palavras que eu havia esperado uma vida toda pra ouvir.

– Eu te amo. – Ele sussurrou, perdido na sensação. – Eu te amo tanto... Puta merda. – Ofegou e eu suspirei, revirando os olhos e tremendo em prazer, porque, Deus, ele me amava. Ele realmente me amava. E agora eu não precisava me apegar a uma insegurança ou ao medo de me machucar, porque enfim eu tinha apenas certezas e a certeza de que ele me amava, tanto quanto eu o amava, era a melhor delas.

Puxando o pelo pescoço, para um beijo simples e necessário. Sussurrei minha resposta, que aquecia o coração dele, assim como o meu.

Dessa vez, quando ele caiu para o lado sorrindo, depois de me dar um dos melhores orgasmos da minha vida, meu sorriso não morreu, nada me abalou, porque pela primeira vez, eu sentia que o que havíamos feito ali era amor de verdade.

E deus, eu amava aquela POC.



FIM DEFINTIVO!!!!

PAZ

BONGIORNO POC - JIKOOKOnde histórias criam vida. Descubra agora