Arte & Alma°° Yoonkook

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Yoongi

Na sexta, BM estava me irritando de novo durante a aula de educação física.

— Você precisa ir nessa festa de amanhã. Você não está entendendo o quanto isso é importante — exclamou BM, quicando a bola de basquete. — As festas de Sana são como ir na mansão da Playboy. Tem peito por toda parte.

— Você já foi a uma das festas da Sana? — perguntei.

— Não, mas já ouvi falar. E ela convidou você!

Ele balançou a cabeça, sem acreditar.

— Só quem está no topo do topo é convidado para as festas dela. A gente precisa ir.

— Foi mal, cara. Não estou a fim.

BM suspirou e me mostrou o dedo do meio enquanto se afastava.

Taehyung se aproximou com uma bola de basquete nas mãos.

— Você foi convidado para a festa de Sana?

— Fui, mas não vou.

— Não. Você precisa ir. E precisa me levar com você — disse ele com os olhos cheios de esperança.

— O quê? E o O.C .J .A .?

— Chamei ele para sair, mas ele disse não e eu fiquei me sentindo o maior babaca. Eu preciso que essa festa aconteça, Yoongi.

— Ele disse não?

Uau, que surpresa. Eu jurava que Jimin estava a fim dele.

— Por quê? O que ele disse?

Ele se contraiu.

— Não quero continuar falando sobre como fui rejeitado. Ele não gostou da ideia, disse que não. Então vamos a essa festa.

— Não achei que você gostasse de festas.

— É só porque nunca fui convidado para nenhuma. Vamos, vai ser divertido. Vamos fortalecer nossa amizade fazendo coisas de homens — brincou ele, jogando a bola para o aro e errando por quilômetros.

Ele empurrou os óculos nariz acima, então pigarreou e apontou para a cesta.

— Acho que o vento interferiu.

Quando a noite de sábado chegou, Taehyung estava no auge da empolgação.

— Não conte para Jungkook sobre isso, ok? — disse ele quando estávamos chegando à casa de Sana.

Ele disse que tinha trazido uma garrafa de vinho dos pais.

— Eles não vão nem perceber. L á em casa tem mais vinho do que o necessário.

— Taehyung, você tem certeza de que quer fazer isso? — perguntei, sabendo que ir à festa não era uma boa ideia.

Ele se virou para mim com a garrafa na mão e começou a implorar.

— É minha única chance de fazer tchã-ram para a Sana, Yoongi. Por favor, não desista agora. Por favor. Eu preciso disso.

A maneira ridícula com que ele me encarava deixava claro que aquela era a última coisa que devíamos estar fazendo, mas toquei a campainha mesmo assim.

Sana abriu a porta usando short e a parte de cima de um biquíni.

— Daegu! — gritou ela, balançando-se para a frente e para trás; talvez o vinho de Taehyung não fosse necessário. — Que bom que você está aqui!

— Que a gente está aqui — corrigi enquanto acotovelava um Taehyung sorridente. — Também estamos felizes por estar aqui.

— Quem convidou o Quatro? — disse ela, encarando Taehyung.