Fugitivos

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História I Remember you - Capítulo 14

Escrita por: Ahmanet_

 

Capítulo 14 - Fugitivos

 — Hein Nathalie? Fala alguma coisa... me da uma explicação! – Marinette começava a acordar — Por que se uniu a Hawk Moth? Por quê matou aquelas pessoas?
Nathalie se preparou para responder, mas ouviu batidas na porta, e logo se armou com uma pistola.
— Pega ela e se abaixa perto da porta da cozinha se eu gritar, você me ignora e se esconde nas arvores! Levem os miraculous...
— Por que deveria te ouvir?
— Porque não vou morrer para te matarem em seguida! Vai...
— Nathalie pelo amor, sou eu... — Hawk Moth falou alto da porta
Ela se levantou ainda desconfiada, abriu a porta com a arma apontada para quem tivesse atrás, Hawk Moth entrou com as mãos pra cima.
— Dá pra relaxar um pouco? Está tensa!
— Ah sim, agora que você falou eu vou relaxar! – ironizou, guardando a arma na cintura — Marinette você está calada observando a um tempão fala alguma coisa criatura, se expressa.
— Ela está em estado de choque! - A Kwami vermelha se aproximou da portadora
— Até nisso ela puxou a você! – Gabriel desfez a transformação
— Por quê? – andou a cozinha
— Você nesse exato momento está em choque com tudo, sua filha quase foi morta em batalha hoje, descobriu que ela a Ladybug, lembrou das vezes que Mayura quase matou o ChatNoir uma vez, e agora descobriu que é o Adrien o garoto que você adotou como filho logo depois de “perder" a filha. E você parece estar calma como se nada tivesse acontecendo, e a garota está deitada pensando na vida como se nada acontecesse. E agora o Adrien está me olhando com uma cara de bunda, porquê eu sou Hawk Moth!
— Vocês estão de palhaçada! – resmungou o garoto
— Espera Adrien, sem briga agora! Nós temos que ir!
— Como? Você é louco? O desgraçado do meu ex quase me matou junto com minha filha e o seu filho!
— Ele conseguiu achar a Ladybug, você acha que ele não vai te achar na sua casa de campo?
— Como você sabe que é minha?
— Google! Agora vamos...
— Se formos para casa você acha que ele não vai nos esperar lá?
— Por isso temos que sair de Paris!
— Temos?
— A essas alturas ele deve ter achado do corpo da Emílie no porão, as borboletas e tudo. Ele vai me denunciar de alguma forma e eu n vou ser preso! Não enquanto meu filho for de menor.
— A caixa dos miraculous... – sussurrou a garota
— Adiantei também! – tirou da bolsa que carregava a caixa vermelha lhe entregando — Não tirei nenhum pode conferir! Ah e o seu quarto não é um bom lugar pra esconder algo tão importante!
— Mas e a Emílie?
— Não dá mais! Vamos logo! Temos que sair do pais nas próximas 22h, vamos!
Nesse momento sim Nathalie conseguiu mostrar o seu pânico era muita coisa para ser digerida daquele jeito. Os olhos se encheram de lágrimas e o corpo começou a tremer o desespero.
— Droga... Vamos! – pegou ela na cacunda — Adrien, depois conversamos sobre tudo, vou te explicar prometo!
Adrien se levantou e pegou seus miraculous, junto com os de Marinette, segurou a mão da garota que segurava a caixa miraculosa nas mãos.
— Você confia neles? – sussurra ainda com medo
— Eu posso estar com raiva de tudo isso, mas de uma coisa eu sei, a Nathalie nunca mente! – para descontrair um pouco ela, resolveu mudar o assunto, mesmo estando apavorado por dentro. - Trocando o assunto, estou feliz que seja minha lady! – sorriu
— Vamos Adrien e Marinette, não podemos perder tempo!
Os garotos entraram no carro, Ladybug segurava a caixa com as duas mãos, ao mesmo tempo em que se sentia desconfortável com toda aquela situação. Gabriel deu partida no carro, enquanto sentia o desconforto da garota e o olhar que ela lhe lançava pelo retrovisor.
— Quer me dizer algo? Estou ouvindo! – lhe observou dando ré no carro, ela negou com a cabeça ainda calada apenas voltou a olhar a janela, onde só tinha o céu noturno e o chão coberto pelos pastos verdejantes.
— Nós vamos ficar bem! – Adrien se aproximou mais da namorada e a abraçou — Ainda somos eu e você contra o mundo, M’Lady! – sussurrou lhe abraçando
— Gatinho... – lhe tocou o rosto com os olhos marejados. E sem conseguir segurar mais chorou lhe abraçando.
Nathalie, que estava ao lado de Gabriel, acabou chorando também, ouvir a filha chorar daquele jeito partia seu coração. E tudo por culpa dela, não deveria ter tentado se aproximar dela, e acabou nisso. Seu chefe ao seu lado só lhe ofereceu uma água, tentando acalma-la.
 O clima era tenso e mesmo triste, sabia que todos ali estavam corroídos por dentro, todos tinham medo, todos estavam assustada, mas sendo pai e um amante secreto daquela mulher tão misteriosa.

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