Voltando no Tempo

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 — Marinette Dupain-Cheng?? - a mulher não pode negar um sorriso de contentamento ao escutar o nome
 — É, algum problema?? Conhece??
 — Não, mas me conta mais sobre sua amiga! 
 — Bom... No inicio do dia foi bem complicado, a Chlóe grudou um chiclete na banca [...] Enfim, no final nós fizemos as pazes e eu pude explicar a ela.
 — A Chlóe como sempre aprontando!
 — Sabe Nathalie, a Marinette com raiva parece um pouco com você. - Nathalie cora e sorri meia boba
 — Por que? 
 — As bochechas ficam vermelhas e inchadas, e autoritária. E são fofas quando estão assim! - Nathalie gargalha, mas estava feliz.
 Aquelas notícias haviam amenizado a tensão do dia, saber coisas da filha e ainda mais saber que seu típico gesto de raiva é imitado naturalmente pela garota.
 — Mas me diz e as aulas? Como foram??
 — Foram incríveis, embora eu ainda tenha algumas duvidas! - o garoto continuou falando sem para sobre o dia, Nathalie o ouvia com atenção, jurou a Emilie cuidar do garoto em todos os momentos. — ... então eu fiquei em duvida nessas duas questões!
 — Quando eu largar a noite me lembra a pergunta de novo que a gente resolve juntos!
  O caminho foi rápido até em casa, Nathalie gostava bastante dele e ele dela, e ela se sentia menos vazia com ele, mas nada se comparava a perda de sua filha naquele ano. Era triste relembrar, os momentos na meternidade, a amamentação, o pouco tempo com ela no colo, e por fim a dor de entregar a filha nos braços de Sabine. Nunca se perdoaria pela decisão, mas ela esta segura, tem uma boa família ao seu redor e é  muito inteligente inteligente. 
 — Nathalie, esta tudo bem?? - observa a mais velha entrando ao seu lado
 — Estou sim, Adrien, é só que eu lembrei de algumas coisa que seu pai pediu pra fazer. - sorriu e beijo a testa do garoto.
 Ela subiu para sala, com duas leves batidas na porta entrou na sala, viu Gabriel sentado a sua cadeira de frente ao quadro de Emilie. Só vivia assim, desde que ela se foi, já não era mais aquele homem risonho que conheceu no bar a alguns anos atrás.  
— Senhor?? Esta tudo bem!
 Ele ergue a coluna virando a cadeira giratória da direção dela, os olhos estavam vermelhos das lágrimas.
 — Ela era tudo pra mim! 
 — Se me permite, podemos esquecer um pouco nossa relação profissional e ir para o pessoal?? - ele acenou confirmando — Eu sei como é dificil, mas lembra que você vai traze-la de volta e isso é bom! Mas enquanto estiver aqui chorando remoendo a sua memoria, você não vai conseguir nada! -Se escora na mesa ao seu lado — Será que você ainda se lembra daquele homem que me fez acreditar que eu seria uma otima mãe, mesmo estando solteira e com um salário de uma balconista de bar? Eu perdi minha filha, mas você me fez acreditar em mim de novo depois que o meu ex-marido fez! 
 — Eu fico feliz em ouvir isso de você, mas aquele cara, ele tinha um amor e era amado e feliz, hoje esse cara é um infeliz que acorda sozinho e vive de luto.
 — Não acho isso, eu acho que esse cara só está perdido ai dentro, mas ele vai se achar um dia, enquanto isso eu vou estar aqui ajudando a se guiar, do mesmo jeito que ele fez comigo quando eu estava perdida.
Ela gentiumente apertou a mão dele em afeto, igual ao que ele fez a anos atrás quando ela não sabia o caminho que seguia, foi nesse dia que cometeu um dos piores erros  de sua vida e se apaixonou ele. Mas ter a amizade dele já bastava, seria o suficiente.
 Nathalie foi supreendida pelo pedido de abraço e afeto dele, ela só sorriu de lado e o fez. Deixpu ele chorar por horas em seus braços.
 G: obrigado Nathalie! Me desculpe se as vezes pego pesado demais com você, mas você é uma mulher incrível.
N: você que me ajudou a ser incrível!

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