Kimetsu no Yaiba - The Storm Inside Me.

Chapter fifteen - looking empty, heart racing.

[Arashi PO.V]

Ficamos um tempo ligeiramente grande na sala ... Hiroaki-san me colocou sentada no sofá, ainda me sentia fraca ... e sentia dores.

– Vou chamar um médico para examinar você, Arashi-san. - ele diz, sentando ao meu lado.

Comecei a tremer um pouco ... sentindo um leve frio por conta da brisa forte que vinha da porta .... Hiroaki-san, percebendo isso, deu uma suspiro seguido de um riso, enquanto tirava sua jaqueta do uniforme, colocando-a em cima das minhas costas.

– Melhorou?? - questionou, sorrindo.

– N- não precisava ... M-mas obrigada. - Redondi, insegura e com um pouco de vergonha.

Fiquei corada de imediato ao vê-lo sorrir .... nunca havia visto alguém sorrir assim ... nem mesmo meu papa, ou ... minha mama ... Era um sorriso tão bonito ... tão verdadeiro ... tão... não sei explicar, mas... acho que eu gostaria de faze-lo sorrir daquela maneira.

– Tarde demais.. - ele diz, se aproximando de mim. - até o médico chegar, cuidarei de você. - acrescentou, beijando minha testa.

Fiquei ainda mais corada .... deixanfo escapar um sorriso meigo de meu rosto, fazendo-o dar uma leve, e curta risada ... enquanto me olhava, ainda a sorrir.

Retribui o olhar para ele .... e isso fez meu coração palpitar ainda mais .... eu nunca havia sentido essa sensação, e não fazia ideia do que era.

– Quer alguma coisa da cozinha? 

– Aaaaaaa não, Arigato.. - Respondo o agradecendo.

O mesmo foi até a cozinha e preparou um pequeno langue, enquanto ele fazia isso ... fiquei sentada no sofá, ainda pensativa.

Por que será que eu ... sinto meu coração acelerar dessa maneira quando o vejo? Quando o vejo sorrir? Será que é porque ... quero vê-lo feliz? Ou algo desse gênero??

Eu não parava de pensar nisso ... Não conseguia pensar em outra coisa, ele não saia da minha cabeça .... tudo que me passava na mente naquele instante, era o quanto eu .... parecia gostar de ver ele sorrir, e o quanto eu queria vê-lo sorrir... também.

[...]

Depois de algumas horas, o médico havia chegado .... ficou um tempo me examinando ... até que foi até Hiroaki-san.

– Ela vai ficar bem, Ishi- san?? - Questionoi ele, preocupado.

– Sim sim ... os ferimentos estão bem graves, mas acredito que com este remédio eles cicatrizarão rapidamente.

Ishi-san entregou um pequeno papel ao Hiroaki-san, um tipo de receita médica ... e um receita caseira para colocar em cima das marcas em minhas costas.

Depois que Ishi-san foi embora, Hiroaki-san retornou para a sala ... se sentando perto de mim.

– Quer ver alguma coisa, Arashi-san? - questionou.

Olhei para ele .... mas não o escutei, não parei de observar seu rosto ... sua feição ... me deixando corada novamente.

– A-arashi-san? - ele chamou minha atenção, rindo.

– A-ah! - acordei do suposto transe. - Sumimasen, Hiroaki-san... e-eu me distrai. - acrescentei, totalmente sem jeito e envergonhada.

Ele começou a rir de mim .... Passando sua mão em minha cabeça, os bagunçando.

– Hey ! - chamei a atenção dele.

– Acordou agora?? - Questionou, brincando comigo.

Pulei direto em cima dele ... ficamos batendo um no outro com as almofadas, parecíamos duas crianças ... mas .... Por outro lado, eu gostei de sentir o que senti ali.

– Errou! - exclamei, me esquivando dad almofadas.

O mesmo bateu em minha cabeça com uma delas ... Me fazendo deitar no sofá um pouco tonta, porem rindo ... e ... também o fez cair em cima de mim, nós fazendo trocar olhares ... e ... pude vê-lo ficar levemente corado.

– E-...errr .... - fiquei completamente sem jeito.

O mesmo tentou se levantar mas ... ele parecia gostar de estar em cima de mim, e ainda ficou me olhando .... Sem nem se quer piscar ... enquanto colocava uma de suas mãos macias em mim ... passando a mesma em meus cabelos.

Não dissemos uma palavra se quer, mas o mesmo aproximou lentamente sua boca a minha ... me beijando novamente, um beijo ligeiramente mais romântico do que o primeiro.

Eu havia aprendido rápido, conforme sua língua se entrelaçava na minha ... eu retribuía, enquanto o abracei, também acariciando seu cabelos.

– Hiroaki-san ... - Sucurrei, ficando com minha respiração levemente ofegante.

– S-... Sumimasen... Arashi-san... E— - o interrompi.

Coloquei um de meus dedos em sua boca, deixando-o calado ... e olhei para ele, com o rosto quente.

– Nee ... Hiroaki-san... o que você sente por mim? - questionei.

Ele se sentiu ... um tanto surpreso com a minha pergunta, olhando para mim com seus olhos brilhantes ... Que naquele instante estavam arregalados ... olhando para os meus olhos vazios.

– A-arashi-san.... e-..eu... - ele suspirou.,

– Dōshite?...P-... Porque eu??? Hiroaki-san ..? - virei meu rosto para o lado. - Eu não mereço você.. - acrescentei cabisbaixa.

Ele colocou sua outra mão em meu rosto, enquanto se apoiava no sofá ... permanecendo em cima de mim.

– Quando você apareceu pela primeira vez ... eu achei que você fosse transformar minha vida no inferno.... de verdade... mas ... agora estou vendo que não é verdade, você é a melodia que toca na minha cabeça dês que quando você chegou aqui, eu só demorei para perceber ... que você é provavelmente será a melhor coisa que acontecerá, e que fará peste de mim ... - ele sucurrou, me beijando novamente.

– Hiroaki-....San ... - Sucurrei, durante o beijo.

Ele continuou o beijo ... olhando direto para mim, colocando sua mão em minha testa.

– Watashi wa, anata o aishiteimasu.. - ele diz, sorrindo.

Eu não estava acreditando no que eu havia escutado .... meu coração, sorriu ... assim como minha alma ... A muito tempo, eu não me sentia assim ... eu não me sentia feliz, feliz de verdade .. Com alguém que eu ame.

– Watashi mo aishiteruyo, Hiroaki-san.. - Sucurrei, sorrindo ... feliz.

O mesmo sorriu, também alegre ... dando um beijo em minha testa, se levantando lentamente ... Estendendo sua mão para mim ... puxando-me para seus braços.

– Eu prometo estar sempre com você, e nunca te abandonar... entendeu? - ele diz, fazendo um carinho em minha cabeça.

– E e-eu prometo estar com você... em qualquer hora, e sempre, ser sua companhia pro que der e vier... - respondi, sorrindo alegremente.

Ele sorriu, e me puxou para o sofá, me sentando no mesmo ... procurou algo de interessante para assistir .... e quando encontrarmos... me aproximei ainda mais dele, encostando meu ombro ao dele, enquanto assistimos, e ele passava seu braço em volta de mim, me abraçando .. Até que ambos pegamos no sono.

Aquilo ... me ... fez se sentir ... tão feliz, me fez sentir algo que eu não havia sentido a muitos anos... Meu coração só faltava pular da minha boca de tanto que palpitava ... e conforme me aproximei, senti o dele palpitar também, me deixando mais confortável ainda.

 Meu rosto estava pegando fogo, assim como meu corpo.. 

Eu me senti .... Senti que eu queria estar com ele, estar ao lado dele ... ser .... uma companhia... em qualquer hora, qualquer lugar.. eu queria estar, contanto que fosse... ao lado dele... ... Quero faze-lo sorrir, faze-lo se sentir feliz ... se sentir... Vivo.. assim como ele me deixou, naquele instante.

Isso... É isso?

E isso que os outros chamam de "amor"?

[...]