Kimetsu no Yaiba - The Storm Inside Me.

Chapter Thirty One - People Can Change.

Assim que regressamos de volta ao templo, notei o som da voz de Hayato ficando mais próximo de mim.

— Olha ... Eu ...- — O interrompi.

— O que você quer? Saia daqui, você não pertence a este lugar. - falei, de forma fria e rude.

Rengoku logo se aproximou de nós dois, que por sinal estávamos próximos, também pude notar mais alguém a espreita por ali, mas não consegui descobrir quem seria.

— Não soube, Arashi-san? Ele irá ficar na vila próxima daqui por um tempo! - ele diz, com um tom de entusiasmo.

Algo ali não cheirava bem, estava bem estranho ... Como se Rengoku tivesse alguma intenção ou se beneficiasse com toda aquela situação por algum motivo.

De todo o modo fiquei sem resposta, apenas suspirei e encarei Rengoku com uma expressão neutra, porém de desprezo.

— Vocês podem se ver o tempo que desejarem agora! - ele diz, sorrindo, mas desta vez um tanto nervoso.

Aparentemente ele queria que eu me aproximasse de Hayato, como forma de superar meus problemas ... Mas só de olhar para aquele homem desprezível e egoísta, minha raiva já subia. Por mais que eu compreenda as intenções boas de Rengoku, não consigo simplesmente seguir em frente como se nada houvesse acontecido.

— Eu não ficaria próxima deste homem desprezível e nojento nem por um segundo Rengoku-san, mas agradeço a intenção. - falei, de forma arrogante, porém maleando o tom conforme falava. Me retirando.

Fui caminhando até a frente do templo, onde Tanjirou e Kanao conversavam juntos de Zenitsu e Nezuko. E já que eu estava sozinha, fiquei ali observando o céu azulado.

— O que está fazendo ai, Arashi-san? - Chama Tomioka, meio ríspido.

O encarei com um olha penetrante, porém ao mesmo tempo ... Desprezível e arrogante, desviado o olhar para o céu novamente.

— Eu quem lhe pergunto o que está a fazer, conversando comigo, está tão desocupado assim? - falei, de forma irônica, porém também de mesmo tom que o dele.

Estava tão distraída com o céu azul ... Tão lindo com suas nuvens e sol a brilhar que nem percebi que o Hashira havia sentado ao meu lado. E quando percebi, fiquei levemente surpresa.

O mesmo parecia um tanto ... Nervoso próximo de mim, apesar de eu não estar tão diferente, desde que cheguei aqui ... Eu comecei a observar Tomioka com mais frequência ... E cada vez que fazia isso, meu coração errava uma batida.

—  nande watashi no tonari ni suwatteru no? - questionei, de forma ríspida também.

      Apesar do moreno ter a personalidade ríspida e fria, ou pelo menos demonstrar tê-la, ele se sentiu aparentemente intimidado.

          — Por que não tenho muita ... Alternativa... - respondeu ele, tentando mudar de foco do assunto.

O encarei de volta, me aproximando lentamente do mesmo, o encarando nos olhos.

— Não se faça de idiota! Você poderia muito bem ter caminhado em direção ao seu quarto ao invés de vir falar comigo. — Acrescento, de forma rude.