Kimetsu no Yaiba - The Storm Inside Me.

Chapter Nineteen - I want this!

Abracei Hiroaki de imadiato, o colocando atrás de mim, com a intenção de proteje-lo.

O onii veio para cima de nós dois .... me atacando também, arranhando a região do meu estômago.

O olhei direto em seus olhos .... enquanto escutava dia boca salivando pelo sangue, tanto meu quanto o do Hiroaki... mas minha visão começou a embassar com a perda de sangue ... Mas não desmaiei.

Em vez disso ... pude ouvir alguém .... se aproximando de forma extremamente rápida e ligeira de nós três.... aparecendo por trás do onii, e o decapitando ... matando o mesmo de imediato.

Eu não conseguia ver direito ... não consegui notar, na aparência dele ... era um ...hashira ... 

Senti um certo calor durante o tempo de sua presença ... mas não um calor ... malicioso, e sim um calor de queimar ... como se literalmente houvesse pegando fogo o lugar ... mas essa sensação sumiu quando ele foi embora.

Fiquei curiosa e .... um tanto quanto empolgada ... eu senti vontade de me tornar um deles, sempre senti ... desde a morte da minha família ... eu costumava os observar das janelas ... e me admirava.

E enquanto eu pensava nisso ... e olhava atentamente para a direção em que ele foi, alguns dos alunos da escola apareçam, ajudando a mim ... e a Hiroaki, que ainda estava inconsiente.

[...]

Ambos ficamos em nossos quartos .. a maioria dos alunos já estavam dormindo ... mas eu, já estava acordada ... me levantei e fui para o banho.

Enquanto me banhava ... fiquei pensando naquela cena ... Que infelizmente eu não consegui ver com mais detalhes mas .... me tornar o que ele havia se tornado, era tudo que eu queria naquele instante.

Quando sai do banho ... vesti minha roupa de dormir, e me deitei ... ao lado de Hiroaki, fiquei o observava ... mesmo inconsiente ... enquanto acariciava seu rosto ... e dei-lhe um beijo suave em sua testa.

– Oyasumi, Hiroaki-san.. - Sucurrei, sorrindo.

Continuei com a mão no mesmo ... até que tentei pegar no sono ... mas acabei falhando ... não conseguia tirar a cena da cabeça, aquele desejo ... eu queria aquilo, eu queria ser, o que ele é.

Eu queria me tornar uma Hashira.

Me levantei às pressas da cama, e sem que ninguém me visse eu ... sai do hotel, com minha espada de madeira em mãos, fui para o quintal do hotel, ficando no mesmo.

Parei em frente a um dos postes de luz que iluminavam as portas da frente ... e segurei a espada, a empunhando como uma katana .... indo para cima do poste, batendo nele com toda a força que eu tinha ... 

Quanto mais eu batia, mais força eu sentia que tinha... mais exausta eu ficava, e mais eu me motivava ... do pior jeito possível.

"Você não é nada!" 

"eu não devia ter te parido sua pirralha."

"vem aqui bonequinha.." 

Me motivei pelo ódio .... pela fúria, tristeza .... raiva .... tudo que eu senti conforme as coisas foram acontecendo comigo .... o que só fez aumentar minha irá ... mas de uma forma ... peculiar.

Percebi algo brilhando .... mas não havia nada além do poste de luz, quando olhei para minhas mãos, era eu .... senti raios que pareciam até ser de uma tempestade ... Faiscarem enquanto meu corpo brilhava, e conforme eu me lembrava ... mais raiva eu sentia, mais intensa era a minha luz ... e mais Poderosos eram os raios.

"Você não é nada.." 

"Cala a boca sua mentirosa!"

"p-parem por favor....."

"shhhh nao vai doer.."

– AAAAAGH!! 

usei tudo que eu tinha naquela hora .... no meu último golpe, eu quebrei, o poste .... de luz ... deixando praticamente tudo escuro ... apenas com ... a minha luz.

No instante que larguei a espada ... também cheguei a cair no chão, com a minha respiração pesada ... e com o corpo completamente fraco.. enquanto fiquei deitada, me questionei de onde isso veio ... ficando ainda mais entrigada com essa coisa de "Hashira"... até que acabei pegando no sono ali mesmo.

Eu .... não fazia ideia do que aconteceu ali, mas ... minhas emoções ... se descontrolaram.

Quanto mais intensas as emoções são, mais forte são os... raios?

eu não sei, não sabia de nada ... mas .. 

Minha mente havia virado uma tempestade.

[...]