6

160 20 2
                                    

N

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

N.A: OI AMORES, ESSES CAPÍTULOS SE PASSAM ANTES DA GUERRA INFINITA, PORTANTO SE PREPARAREM, POIS VAMOS TER THANOS E... PESSOAS MORRENDO MAIS NA FRENTE.

- O quê?!

Sam franziu o cenho. - Não é normal a cor mudar?
Neguei com a cabeça. - Não.
Ele mexeu as mãos. - Ok, faz comigo. Usa o escudo em mim. Vamos ver.
Assenti, tremendo por todos os lados. Desde quando meus olhos ficavam azuis brilhantes quando projetava o escudo? Isso era impossível!
Suspirei, me concentrando e abri os olhos, sentindo o escudo sair de dentro de mim e rodear Sam. Ergui a cabeça e vi, na sua expressão, que algo estava diferente. Também pude ver que Bucky me olhava de sobrancelhas arqueadas.
- Uau, ela é fantástica. - Disse Sam.
- Então? - Perguntei.
- Estão vermelhos.
Puxei o escudo de volta e pisquei os olhos, Sam sorria.
Franzi o cenho, olhando o chão e pensando, ou tentando pelo menos. O que estava acontecendo? Meus olhos eram sempre vermelhos quando usava o escudo em outra pessoa, o que...
-

Kaylee.
Olhei Sam e percebi que ele fizera uma pergunta, a qual eu não escutara, obviamente.
- Hã?
- Quando você usa o escudo em si própria, de que cor ficam os olhos?
Balancei a cabeça, organizando os pensamentos e olhei ele de novo.
- Roxos.
- Nunca azuis?
- Não.
Sam olhou Bucky e depois de novo para mim. - Acha que é por causa dele? Pode ter algo a ver com o facto de ele ter sido... enfim, você sabe... pela HYDRA?
Dei de ombros. Eu já não sabia de mais nada. - Não sei.
Depois de várias teorias, Sam esfregou as mãos me sorriu.
- Acho que devo ir indo, seu tio me pediu atualizações sobre o nosso amigo aqui. Acho que levo mais do que informação sobre ele, né? - Ele me sorriu. - Ligarei de novo. Esse soldado tem de sair para o mundo novamente.
Vi Bucky ficar tenso, afinal, era um mundo no qual ele não se lembrava de ter vivido.
Assim que Sam saiu, eu sentei no sofá olhando o nada e completamente perdida em meus próprios pensamentos. Só voltei na realidade quando escutei a voz do Bucky.
- Eu... vou deixar você sozinha por uns minutos. Parece precisar.
Assenti e peguei o celular, digitando rapidamente o número do meu tio. Esperei, impaciente, que ele atendesse, batendo com os dedos.
- Kaylee, que surpresa. Tudo bem?
- Não. - Falei direto. - Minha mãe era um escudo, certo?
Ele pareceu confuso com minha pergunta repentina. - Hum... sim.
- Seus olhos mudavam de cor?
- Sim, o escudo é demasiado forte e sai de dentro de vocês. Daí essa mudança. Mas... está tudo bem, querida?
Suspirei, passando a mão pelos olhos.
- Sam quis testar meu escudo e com ele meus olhos ficaram vermelhos, mas... com o Bucky... eles ficaram azuis. Azul brilhante.
Tony ficou em silêncio, me deixando mais nervosa do que eu já estava.
- Tony? - Chamei.
- Hum, sim. Sua mãe ficava com os olhos assim, mas só quando usava o escudo em uma pessoa.
- Quem?
Ele suspirou. - Seu pai.
Fiquei olhando a parede sem realmente vê-la. O que aquilo significava?
- Kaylee, sua mãe, além de nutrir sentimentos pelo seu pai, obviamente, sentia que tinha de protegê-lo, que era sua responsabilidade. Talvez os seus fiquem azuis porque o Bucky é sua responsabilidade nesse momento.
- Mas... eu não amo ele.
Do outro lado, escutei Tony rir e falar "ainda bem". - Certo, ótimo querida, mas existe esse sentimento de responsabilidade, sabe? Pode ser isso.
- Hum. Tá. Tudo bem, deixa quieto.
- Você sabe que eu te adoro, não sabe?
Revirei os olhos e sorri. - Sim, tio. Te ligo depois.
Desliguei e fiquei olhando o nada. Procurei respostas mas só fiquei com mais dúvidas.

Nessa noite, foi Bucky quem cozinhou, para minha grande surpresa

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Nessa noite, foi Bucky quem cozinhou, para minha grande surpresa. Ele disse que era uma das coisas que mantinham sua mente ocupada, então, se eu deixasse, ele não se importaria de ficar com essa tarefa todo o dia. Acedi de bom grado, aliás, agora que pensava nisso, nunca mais pedira comida de fora desde que Bucky estava ali.
Coloquei os pratos na mesa e fiquei vendo ele se movimentar na minha cozinha como se fizesse aquilo á anos.
- Pode parar? - Perguntou.
- Com o quê?
Ele me olhou por cima do ombro.
- Eu sei que você está á cinco minutos me olhando.
Sorri e sentei numa das cadeiras.
- Desculpa, estava pensando.
- No quê?
- Nunca imaginei ter o soldado invernal cozinhando pra mim, na minha casa, na minha cozinha.
Ele parou e me olhou. - Meu nome é Bucky. Ou pelo menos é o que sempre me chamam.
- Certo, desculpa de novo. Esqueci que... deixa pra lá. - Balancei a mão.
Mas ele deu de ombros. - Tá.
No final, depois de jantar, e devo dizer que Bucky Barnes cozinha maravilhosamente bem, fui no banheiro tomar um banho rápido, vesti algo confortável e voltei na sala.
Peguei um livro e estava me preparando para regressar ao quarto, quando Bucky saiu da cozinha.
- Você está bem? - Perguntou.
Dei de ombros. - Não muito legal, mas ficarei bem.
Ele assentiu, eu me despedi e fui para p quarto. Deitei na cama e fiquei lendo um pouco, mas o sono chegou e apaguei a luz, escutando a água caindo no banheiro e sorri. Adormeci pouco tempo depois.
Acordei com um pulo, no meio da noite, depois de um pesadelo terrível e olhei o teto, respirando rápido. Passei a mão pelos cabelos e foi quando tive o susto da minha vida.
Um vulto estava de pé, do lado da minha cama, na escuridão, imóvel. Pela luz da lua, vi que era Bucky, me olhando muito quieto. Franzi o cenho, já imaginando que ele não estaria bem.
-  Bucky?
Então, como se ele esperasse escutar o som da minha voz, vi seu braço de vibranium voar por cima de mim e sua mão parar no meu pescoço.
Agarrei o pulso dele, sentindo ele apertando cada vez mais e eu ficando com mais dificuldade em respirar. Puxei uma e outra vez, mas ele era mais forte do que eu.
- Bucky... pára... - Tentei falar, mas ele me olhava com aquele olhar irado.
Senti a força me abandonando e tentei entrar na mente dele, mas estava fraca demais e as suas barreiras me impediram fácil.
Só havia uma coisa a fazer, pois eu sentia a minha vida me escapando e ele continuava apertando.
Tirei as luvas e ergui os braços, deixando que as pontas dos meus dedos tocassem no seu rosto perfeito. Ele estaba abaixado agora, o que me permitia agarrar com força.
Senti a força dele me invadindo e vi seus olhos se abrindo muito. No seu rosto, suas veias começaram a ser visíveis, em tons marrom e Bucky ficou com dificuldade em respirar.
Quando retirei o suficiente para sobreviver, larguei ele, que caiu no chão, ofegante e coloquei as luvas de volta. Pulei da cama e ajoelhei do seu lado.
- Bucky!
Ele virou os olhos na minha direção, á medida que seu rosto voltava ao normal aos poucos. Ele parecia confuso.
- Eu... - Ele tentou falar.
- Calma. - Falei.
Depois de um tempo, ele tentou se sentar no chão e eu ajudei. Bucky me olhou.
- O que aconteceu? - Perguntou.
- Você me atacou. Pedi para parar, mas... - Dei de ombros. - Desculpa, mas eu tive de fazer isso. Você estava me matando.
Bucky parecia perdido, como se realmente não lembrasse de nada.
- Eu tentei matar você? - Perguntou.

Counting On MeOnde histórias criam vida. Descubra agora