Ninguém sabe quem é Kaylee na verdade, a sobrinha do Homem de Ferro, exceto o próprio Tony e Steve. Quando a verdade é revelada - que a garota é a Vampira - tudo muda e protegê-la passa a ser a missão número um.
Mas quando, acidentalmente, descobrem...
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Kaylee:
Estávamos todos esperando, no enorme campo em redor de Wakanda, atrás da redoma protetora. Vi uma deles se aproximando e tentando romper a redoma, mas sem sucesso e aí ela chamou os outros. Milhares daqueles seres horríveis apareceram, se lançando contra a proteção, alguns deles chegando mesmo a passar, mas a serem cortados ao meio. - Mas que merda? - Falou Bucky. Olhei ele. - Não é o exército que você esperava, né? - Sorri. - Não sai de perto. Ele baixou o olhar para mim e sorriu. - Você também não. Vi eles começarem a dar a volta e olhei Steve, fazendo sinal. - Ficarão mais perto do Visão e da pedra. Steve assentiu e olhou o Rei, que mandou abrir uma secção da redoma. Respirei fundo, vendo os primeiros passando e correndo na nossa direção. Toquei no braço de Bucky e começamos a correr na direção dos nossos inimigos. - Qualquer coisa, você protege a Wanda e a pedra! - Gritou Steve. Assenti. Ergui a arma e comecei a atirar nas criaturas, mas aí prendi ela nas costas e estiquei as mãos. Da palma das minhas mãos, saíam jatos de luz branca, poder da mente, e eu lançava sobre eles, matando. - Quanto pela arma? Olhei para baixo, sempre atacando e vi um... que era aquilo? Uma lebre? - Oi, tudo bem? - Ele perguntou, atirando numa criatura que aparecera atrás de Bucky. Tirei a arma das costas e entreguei a ele. - É sua. Olhei Bucky e me concentrei, deixando o escudo sair e nos protegendo aos dois. Soube que ele percebera, pois ele sorriu quando uma criatura embateu no escudo e caiu. - Vampira. Olhei para onde vinha a voz, e vi a tal mulher medonha que tentara passar a barreira de proteção, sibilando. - Droga. - Falei baixo. Fora descoberta. Teria se viver com isso. Rodei as mãos e atirei uma bola de luz branca sobre ela, que voou para trás. - Kaylee, o Visão! - Gritou Steve, indicando o edifício por onde ele saía. Corri, sabendo que o escudo tinha elasticidade o suficiente, mas sabendo que, mesmo assim, Bucky corria não muito longe de mim. Ergui as mãos, formando um campo de forças em redor do Visão e da Wanda, que me olhou e assentiu uma vez. Coloquei eles em segurança no meio das árvores e olhei para trás, a tempo de ver uma das criaturas saltando sobre Bucky, de boca aberta para o seu pescoço. Ele ergueu a arma e atirou. - Tenho de chegar na Wanda! - Gritei. Bucky assentiu e se colocou do meu lado. Corrremos, matando tudo o que conseguimos pelo caminho, mas chegamos num ponto em que eles eram demasiados e tivemos de parar. Olhei em volta, todo mundo estava com dificuldades e estávamos perdendo. Eu tinha de fazer algo. Toquei no braço de Bucky e ele me olhou. - Vou retirar o escudo por um tempo, aguenta? Ele assentiu, erguendo a arma e me olhando como se eu fosse louca. - Não morre. - Pedi. Recuei o escudo, e Bucky foi atacado na hora. Criei uma barreira, erguendo uma mão, para me proteger e conseguir acabar com aquilo de vez. Com a outra mão, tentei reunir todo o poder possível e fechei os olhos. Senti o poder se movimentando em meu redor, me levantando do chão, ergui as mãos, pois ali já não precisava de proteção e, sem tocar nas criaturas, roubei a energia vital de milhares delas. Ergui o punho, fechado, e usando o poder puro, me joguei no chão, batendo com a mão no solo, com estrondo e fazendo a terra tremer. Ondas de poder percorreram o chão e as criaturas caíram, mortas. Levantei, me sentindo cansada, e senti duas mãos me segurando. - Kaylee? Olhei Bucky e sorri. - Vem, temos de impedir o Thanos de pegar a pedra. Corremos na direção das árvores, mas algo aconteceu antes e eu ergui os braços, protegendo os olhos. Bucky me abraçou, protegendo meu corpo e eu ergui o escudo, protegendo os dois. Depois olhamos em volta, recuei o escudo e corremos na direção das árvores. Olhei para meus amigos. - Cadê ele? - Perguntei. Steve me olhou. - Ele pegou a pedra, estalou os dedos e... - Kaylee. Olhei para o lado, para Bucky, e foi quando meu mundo ruiu. Na minha frente, Bucky se desfazia em cinza, caindo no chão e não sobrando nada dele, a não ser a arma. Gelei, sentindo um frio horrivel e uma dor tão forte que parecia que estavam arrancando pedaços de mim, viva. O grito que saiu da minha boca parecia vindo das profundezas do inferno, nem reconheci como meu. Caí de joelhos no chão, tocando nas cinzas e chorando que nem louca. - Não! - Gritei, agonizando e querendo morrer. Vi outros como Wanda, o Rei e tantos outros virar cinzas. Thanos conseguira. Ele ganhara. Steve caiu do meu lado, olhando sem acreditar para as cinzas do amigo, agora morto de vez. Eu queria sumir. A dor que eu estava sentindo era insuportável. Parecia que o mundo desabara na minha cabeça, que minha alma sumira do meu corpo, que eu estava sendo esmagada por forças invisíveis. Abaixei a cabeça, segurando os cabelos com a mão, sem nunca parar de chorar. Senti mãos me segurando, tentando me levantar, mas eu sacudi elas. Era Steve, mas eu não queria sair dali, queria o Bucky de volta. Ordenei minha mente a colocar energia nas minhas mãos e toquei nos braços do Capitão, escutando ele dando um grito quando sentiu o choque atravessando seu corpo, mas mesmo assim ele não me largou e me levantou, me abraçando com força, ignorando os choques que eu dava a ele. Parei e encostei o rosto no seu peito. Antes de me deixar levar, peguei a arma que Bucky usara, era tudo o que restava. - Vem. - Falou Steve, quando eu me debati de novo. - Kaylee, por favor.
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Mais tarde, eu estava sentada no meu quarto, olhando o vazio, quando Steve regressou. - Vamos para casa. Olhei ele, franzindo o cenho. - Assim? E o Bucky? E os outros? - Kaylee... não podemos fazer nada. Levantei e encarei ele. - Tem de haver um jeito! Sempre tem! - Avancei e empurrei Steve. - Bucky sobreviveu todos esses anos! Para quê? Para morrer agora?! - Kaylee... - Não! Eu não vou sem ele! Steve olhou o chão e depois de novo para mim, respirou fundo e me abraçou. - Eu sei. Eu sei, eu já perdi ele duas vezes. - Ele me fez olhá-lo. - Vamos pensar nun jeito.
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Não quis ficar com Steve na base dos Avangers, fui para Brooklyn, para casa. Abri a porta e assim que ela fechou, caí de joelhos, encostando na porta e chorando horrores. Talvez tivesse sido uma péssima ideia, já que aquele lugar estava cheio de memórias com Bucky...
FLASHBACK: " - Acho que sei o que pode fazer você se acalmar. - Falei, sentando do lado dele. Bucky revirou os olhos e me olhou. - Você já tentou tudo, e não resultou. - É... - Dei de ombros. - Mas... e se voltassemos no passado? Ele franziu o cenho. - O quê? - Me fala uma música que você lembra? Ele pareceu confuso, mas vi nos seus olhos que estava pensando. Aí, aquele olhar azul girou na minha direção. - Não sei. Peguei o celular e pesquisei por músicas que tocavam no tempo em que ele era... bem.... jovem. Achei algumas e coloquei a primeira. No inicio nada aconteceu, mas depois vi um sorriso aparecer nos lábios de Bucky. - Eu lembro dessa. Todas as garotas queriam dancá-la porque era mais lenta e ficavam mais junto de... da gente. Arqueei as sobrancelhas. - Uau, foi a frase mais longa que você me disse em um mês. - Sorri, poisei o celular e estiquei a mão para ele. Ele olhou minha mão e depois meu rosto. - Não. A gente não vai... - Claro que vamos. Vem. - Eu não lembro. - Ele levantou e ficou na minha frente. - Tudo bem, eu não sei dançar de jeito nenhum, por isso, tudo o que você fizer, mesmo que seja errado, eu não vou saber. - Sorri. - Vá lá, Sargento Barnes, não acredito no que estou vendo. Ele sorriu e pegou na minha mão, o que já era uma conquista. Senti sua mão no fundo das minhas costas e ele se aproximando de mim. Nunca tinha percebido que seus olhos eram de um tom tão fantástico de azul. Ficámos parados, com Bucky de olhos fechados. - Hum.. Barnes, se estivermos dançando na sua mente, saiba que aqui fora nada está acontecendo. Ele sorriu, sem abrir os olhos. - Meu nome é Bucky. E estou tentando... lembrar... Do nada, me pegando de surpresa, Bucky começa a se mexer, me levando junto. Olhei para baixo, sorrindo, a gente estava realmente dançando. Quando olhei para cima de novo, percebi que ele abrira os olhos... e me olhava. - Viu? Não foi tão difícil assim. - Falei, eu tinha de esconder meu nervosismo. Ele sorriu de canto. - Você tinha razão. - Ele falou. Dei de ombros, seguindo a dança dele. - Isso costuma acontecer. Mas do que você está falando? - Acalmou un pouco. Mantive meus olhos nos dele e sorri, enquanto Bucky liderava a dança na minha sala e me mantinha colada a si. Acho que foi a primeira vez que me senti realmente confusa com meus sentimentos..." FIM FLASHBACK