11

139 18 2
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Kaylee:

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Kaylee:

Estávamos todos esperando, no enorme campo em redor de Wakanda, atrás da redoma protetora.
Vi uma deles se aproximando e tentando romper a redoma, mas sem sucesso e aí ela chamou os outros. Milhares daqueles seres horríveis apareceram, se lançando contra a proteção, alguns deles chegando mesmo a passar, mas a serem cortados ao meio.
- Mas que merda? - Falou Bucky.
Olhei ele. - Não é o exército que você esperava, né? - Sorri. - Não sai de perto.
Ele baixou o olhar para mim e sorriu.
- Você também não.
Vi eles começarem a dar a volta e olhei Steve, fazendo sinal.
- Ficarão mais perto do Visão e da pedra.
Steve assentiu e olhou o Rei, que mandou abrir uma secção da redoma.
Respirei fundo, vendo os primeiros passando e correndo na nossa direção. Toquei no braço de Bucky e começamos a correr na direção dos nossos inimigos.
- Qualquer coisa, você protege a Wanda e a pedra! - Gritou Steve.
Assenti.
Ergui a arma e comecei a atirar nas criaturas, mas aí prendi ela nas costas e estiquei as mãos. Da palma das minhas mãos, saíam jatos de luz branca, poder da mente, e eu lançava sobre eles, matando.
- Quanto pela arma?
Olhei para baixo, sempre atacando e vi um... que era aquilo? Uma lebre?
- Oi, tudo bem? - Ele perguntou, atirando numa criatura que aparecera atrás de Bucky.
Tirei a arma das costas e entreguei a ele. - É sua.
Olhei Bucky e me concentrei, deixando o escudo sair e nos protegendo aos dois. Soube que ele percebera, pois ele sorriu quando uma criatura embateu no escudo e caiu.
- Vampira.
Olhei para onde vinha a voz, e vi a tal mulher medonha que tentara passar a barreira de proteção, sibilando.
- Droga. - Falei baixo. Fora descoberta. Teria se viver com isso.
Rodei as mãos e atirei uma bola de luz branca sobre ela, que voou para trás.
- Kaylee, o Visão! - Gritou Steve, indicando o edifício por onde ele saía.
Corri, sabendo que o escudo tinha elasticidade o suficiente, mas sabendo que, mesmo assim, Bucky corria não muito longe de mim.
Ergui as mãos, formando um campo de forças em redor do Visão e da Wanda, que me olhou e assentiu uma vez. Coloquei eles em segurança no meio das árvores e olhei para trás, a tempo de ver uma das criaturas saltando sobre Bucky, de boca aberta para o seu pescoço.
Ele ergueu a arma e atirou.
- Tenho de chegar na Wanda! - Gritei.
Bucky assentiu e se colocou do meu lado.
Corrremos, matando tudo o que conseguimos pelo caminho, mas chegamos num ponto em que eles eram demasiados e tivemos de parar.
Olhei em volta, todo mundo estava com dificuldades e estávamos perdendo.
Eu tinha de fazer algo.
Toquei no braço de Bucky e ele me olhou. - Vou retirar o escudo por um tempo, aguenta?
Ele assentiu, erguendo a arma e me olhando como se eu fosse louca.
- Não morre. - Pedi.
Recuei o escudo, e Bucky foi atacado na hora. Criei uma barreira, erguendo uma mão, para me proteger e conseguir acabar com aquilo de vez. Com a outra mão, tentei reunir todo o poder possível e fechei os olhos.
Senti o poder se movimentando em meu redor, me levantando do chão, ergui as mãos, pois ali já não precisava de proteção e, sem tocar nas criaturas, roubei a energia vital de milhares delas. Ergui o punho, fechado, e usando o poder puro, me joguei no chão, batendo com a mão no solo, com estrondo e fazendo a terra tremer. Ondas de poder percorreram o chão e as criaturas caíram, mortas.
Levantei, me sentindo cansada, e senti duas mãos me segurando.
- Kaylee?
Olhei Bucky e sorri. - Vem, temos de impedir o Thanos de pegar a pedra.
Corremos na direção das árvores, mas algo aconteceu antes e eu ergui os braços, protegendo os olhos. Bucky me abraçou, protegendo meu corpo e eu ergui o escudo, protegendo os dois.
Depois olhamos em volta, recuei o escudo e corremos na direção das árvores. Olhei para meus amigos.
- Cadê ele? - Perguntei.
Steve me olhou. - Ele pegou a pedra, estalou os dedos e...
- Kaylee.
Olhei para o lado, para Bucky, e foi quando meu mundo ruiu.
Na minha frente, Bucky se desfazia em cinza, caindo no chão e não sobrando nada dele, a não ser a arma. Gelei, sentindo um frio horrivel e uma dor tão forte que parecia que estavam arrancando pedaços de mim, viva.
O grito que saiu da minha boca parecia vindo das profundezas do inferno, nem reconheci como meu. Caí de joelhos no chão, tocando nas cinzas e chorando que nem louca.
- Não! - Gritei, agonizando e querendo morrer.
Vi outros como Wanda, o Rei e tantos outros virar cinzas. Thanos conseguira. Ele ganhara.
Steve caiu do meu lado, olhando sem acreditar para as cinzas do amigo, agora morto de vez.
Eu queria sumir. A dor que eu estava sentindo era insuportável. Parecia que o mundo desabara na minha cabeça, que minha alma sumira do meu corpo, que eu estava sendo esmagada por forças invisíveis.
Abaixei a cabeça, segurando os cabelos com a mão, sem nunca parar de chorar.
Senti mãos me segurando, tentando me levantar, mas eu sacudi elas. Era Steve, mas eu não queria sair dali, queria o Bucky de volta.
Ordenei minha mente a colocar energia nas minhas mãos e toquei nos braços do Capitão, escutando ele dando um grito quando sentiu o choque atravessando seu corpo, mas mesmo assim ele não me largou e me levantou, me abraçando com força, ignorando os choques que eu dava a ele.
Parei e encostei o rosto no seu peito. Antes de me deixar levar, peguei a arma que Bucky usara, era tudo o que restava.
- Vem. - Falou Steve, quando eu me debati de novo. - Kaylee, por favor.

Mais tarde, eu estava sentada no meu quarto, olhando o vazio, quando Steve regressou

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Mais tarde, eu estava sentada no meu quarto, olhando o vazio, quando Steve regressou.
- Vamos para casa.
Olhei ele, franzindo o cenho.
- Assim? E o Bucky? E os outros?
- Kaylee... não podemos fazer nada.
Levantei e encarei ele. - Tem de haver um jeito! Sempre tem! - Avancei e empurrei Steve. - Bucky sobreviveu todos esses anos! Para quê? Para morrer agora?!
- Kaylee...
- Não! Eu não vou sem ele!
Steve olhou o chão e depois de novo para mim, respirou fundo e me abraçou.
- Eu sei. Eu sei, eu já perdi ele duas vezes. - Ele me fez olhá-lo. - Vamos pensar nun jeito.

Não quis ficar com Steve na base dos Avangers, fui para Brooklyn, para casa

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Não quis ficar com Steve na base dos Avangers, fui para Brooklyn, para casa.
Abri a porta e assim que ela fechou, caí de joelhos, encostando na porta e chorando horrores. Talvez tivesse sido uma péssima ideia, já que aquele lugar estava cheio de memórias com Bucky...

FLASHBACK:
" - Acho que sei o que pode fazer você se acalmar. - Falei, sentando do lado dele.
Bucky revirou os olhos e me olhou. - Você já tentou tudo, e não resultou.
- É... - Dei de ombros. - Mas... e se voltassemos no passado?
Ele franziu o cenho. - O quê?
- Me fala uma música que você lembra?
Ele pareceu confuso, mas vi nos seus olhos que estava pensando. Aí, aquele olhar azul girou na minha direção.
- Não sei.
Peguei o celular e pesquisei por músicas que tocavam no tempo em que ele era... bem.... jovem. Achei algumas e coloquei a primeira.
No inicio nada aconteceu, mas depois vi um sorriso aparecer nos lábios de Bucky.
- Eu lembro dessa. Todas as garotas queriam dancá-la porque era mais lenta e ficavam mais junto de... da gente.
Arqueei as sobrancelhas. - Uau, foi a frase mais longa que você me disse em um mês. - Sorri, poisei o celular e estiquei a mão para ele.
Ele olhou minha mão e depois meu rosto. - Não. A gente não vai...
- Claro que vamos. Vem.
- Eu não lembro. - Ele levantou e ficou na minha frente.
- Tudo bem, eu não sei dançar de jeito nenhum, por isso, tudo o que você fizer, mesmo que seja errado, eu não vou saber. - Sorri. - Vá lá, Sargento Barnes, não acredito no que estou vendo.
Ele sorriu e pegou na minha mão, o que já era uma conquista. Senti sua mão no fundo das minhas costas e ele se aproximando de mim.
Nunca tinha percebido que seus olhos eram de um tom tão fantástico de azul.
Ficámos parados, com Bucky de olhos fechados.
- Hum.. Barnes, se estivermos dançando na sua mente, saiba que aqui fora nada está acontecendo.
Ele sorriu, sem abrir os olhos. - Meu nome é Bucky. E estou tentando... lembrar...
Do nada, me pegando de surpresa, Bucky começa a se mexer, me levando junto. Olhei para baixo, sorrindo, a gente estava realmente dançando. Quando olhei para cima de novo, percebi que ele abrira os olhos... e me olhava.
- Viu? Não foi tão difícil assim. - Falei, eu tinha de esconder meu nervosismo.
Ele sorriu de canto.
- Você tinha razão. - Ele falou.
Dei de ombros, seguindo a dança dele.
- Isso costuma acontecer. Mas do que você está falando?
- Acalmou un pouco.
Mantive meus olhos nos dele e sorri, enquanto Bucky liderava a dança na minha sala e me mantinha colada a si.
Acho que foi a primeira vez que me senti realmente confusa com meus sentimentos..."
FIM FLASHBACK

Counting On MeOnde histórias criam vida. Descubra agora