É errado te amar? - Sakuhina

Família

Notas:
Esse é o último capítulo (╥﹏╥) eu enrolei sete dias para postar pq no fundo não queria que acabasse, mas tudo tem um fim, e fico feliz por todos que leram 27 capítulos que escrevi de coração.

Boa leitura S2

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–––Sakura Haruno on–––

18 anos depois....

Sakura: Como foi seu dia, Sarada? — Perguntei a minha filha de seis anos sentada no banco de trás. Estávamos a caminho de casa, acabei de pega-la da escolinha bem atrasada; não tenho culpa que meu paciente chegou atrasado! Hina vai me matar...

Sarada: Foi bem divertido...

Sakura: O que fez no intervalo? — Ao mesmo tempo que queria socializar com minha filha, também queria me distrair do nervosismo, eu atrasei quase uma hora, olhei para o lado e meu celular tocava pela décima quinta vez, apenas peguei o aparelho e joguei para trás (ele era velhinho, não tinha tanto cuidado com ele) — Atende sua mamãe por favor

Sarada: Claro — Ela atendeu o celular e começou a conversar com Hina, só ouvi partes da conversas — Tamo indo, mamãe... Não foi tão tarde assim.... Mitsuki e Inochi estavam lá... Não sei, pergunta pra ela... Eu dou pra ela. Beijos, mamãe, te amo...

Sakura: O que ela disse? — Arrumei o espelhinho para ver Sarada com o telefone afastado da orelha.

Sarada: Ela quer falar com você, mãe 

Fudeu.

Sakura: Dá aqui pra mim — Quando parei no sinal vermelho virei para ela e peguei o celular, coloquei no viva voz e deixei no meu colo.

Sakura: Pode falar, Hina, tá no viva voz — Vai que assim ela grita menos.

Hinata: Quase uma hora! Uma hora! Que explicação você tem agora?

Sakura: Não é como se eu me atrasasse todo dia, só uns 15 minutos. Hoje eu estava saindo do hospital, quando apareceu uma criança com picadas de escorpião

Hinata: E você não podia deixar de atende-la — Ela suspirou fundo, ela sabe que sou assim com meus pacientes — A criança tá bem? — Seu tom de raiva mudou para preocupação.

Sakura: Sim, sim, ele passa bem, é um garoto forte... Amor, já estou perto de casa, beijos...

Hinata: Vou esquentar o almoço, tchau — E desligou.

Não passou nem um minuto e cheguei em casa, lar doce lar. Nunca soube o valor de ter um lar quando Sasuke foi expulso de casa, me lembro como se fosse ontem ele me dizendo como se sentia, chorava toda noite no começo. No final ele foi para uma escola pública, e morava de favor na casa do Naruto, arranjou um trabalho de meio-período e ajudava nas despesas na casa, de vez em quando ele passava uns dias na minha casa; se estabeleceu oficialmente na casa do namorado quando passou na faculdade, hoje em dia ele é um desenvolvedor de jogos subindo cada vez mais em sua carreira, mestre em jogos de celular, minha filha já jogou vários deles, por mais que eu não incentive ela a passar muito tempo perto de celulares e tablets, ela é apenas uma criança, tem que curtir a infância.

Sakura: Vamos, mocinha — Desci do carro e abri a porta para ela, tirei o cinto e a peguei no colo, fechando a porta com o quadril.

Começou a chuviscar e fui correndo até a porta de casa, enquanto procurava a chave de casa com apenas uma mão, Sarada quase me enforcava, ela tem medo de chuva e agora e chuva começou a ficar forte. 

A porta foi aberta pela Hinata vestida com a camiseta social e a saia social justa, já disse que ela fica linda com sua roupa de presidente da Byakugan Cars. Ela mudou de ideia e cursou administração, ano passado assumiu o cargo do pai na empresa, enquanto ele se aposentou. Durante a faculdade dela abrimos o nosso relacionamento, ela cursou em outra cidade de outro estado, nos víamos apenas nos feriados prolongados e férias, depois de formadas nosso relacionamento voltou como era antes com sua volta para a cidade. Durante esse tempo fiquei com a pessoa mais inesperada, Karin, é meio doido mas aconteceu em uma festa, não me arrependo totalmente, mas foi estranho.