Setenta e Quatro

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Becca

— Eu não vou para a casa dele!! — exprimo firmemente. — Quero ir para minha própria casa e descansar por lá.

— Você não está em condições para ficar só. Quem irá cuidar de você? — Calvin continua tentando me convencer mas, continuo irredutível.

—Bom, o carro já está a nossa espera. Vamos?! — O Sr. Porter nos notifica.

  —Eu irei para a minha casa, Sr... — aviso-o.

— Becca, você não está em condições para negar uma ajuda minha. Venha para casa comigo, e fique até o momento do exame ficar pronto. Lá, possuo uma pessoa de confiança, que lhe ajudará com a sua recuperação. Calvin comentou que você mora sozinha , e dê que não há ninguém que cuide de você pessoalmente . De coração, aceite minha ajuda! Eu me sinto na obrigação em ajudá-la, por ter sido o único culpado de tudo. Se não fosse há minha indelicadeza em comentar algo sobre Abgail, você não haveria passado mal . Minhas sinceras desculpas.

— Sr, não se sinta culpado por isso. Não foi culpa sua. Eu apenas não estava me sentindo muito bem. Somente isso. Eu irei convocar um amigo meu para me fazer companhia e com certeza logo, estarei recuperada.

— Se você está se referindo ao Ozi, não esqueça que ele trabalha. E como conhecemos perfeitamente Dannya, ela não irá liberá-lo.   —Calvin joga no time de Tommy, fazendo de tudo para eu ir com ele.

Mais que diabos está acontecendo? Ele mudou de ideia muito rápido..

— Eu posso dar uma palavrinha à sós com o Calvin, Sr Porter?..

— Ah, sim! Tudo bem. Vou ficar do lado de fora esperando por vocês. Não demorem! Pois tenho outros assuntos de suma importância para resolver.. — ele finalmente marcha para fora do quarto, nos deixando à vontade.

Com cuidado, e me sentindo um pouco estranha, talvez pelos remédios que me injetaram ; me alinho sobre a cama olhando seriamente para Calvin.

—O que está acontecendo? Não esconda nada de mim! —ponho-o contra parede.  —  Eu não faço à mínima noção do que está pegando mas, posso dizer com clareza, que se eu descobrir e for algo podre, eu não vou perdoá-lo por estar compactuando com isto.— falo em tom ameaçador.

— Fique tranquila, Becca.. — ele acaricia minha mão esquerda com delicadeza.  —Eu jamais faria ou concordaria com algo que machucasse-à . Vá com ele! Lembre-se do emprego que espera por você. E Tommy, é um grande amigo de confiança do meu pai e ele, só quer ajudá-la. Nada mais..

Não me convenceu..

Desisto de negar e resolvo ir de má vontade para a casa do Sr Porter , ate meus exames ficarem prontos e confirmarem que estou perfeitamente bem. Vou provar para eles que não precisam se preocupar. Sempre me cuidei sozinha e nunca fui de depender da ajuda de ninguém e não é agora, que isso irá acontecer.

— Onde está a minha bolsa? — digo me rastejando para fora da cama.

— Ela está ali, na poltrona. — Calvin aponta para ela. — Deixe que eu a pego para você! — ele apanha e desta forma, me entrega.

—Obrigado!  — agradeço-ô, vasculhando afundo seu interior, à procura do meu celular.

—O que você procura? — Calvin questiona meu gesto angustiante.

— Meu celular.. Cadê ele, que não está aqui? — manifesto-me aflita.

— Acho que você deixou cair no escritório, quando houve o seu desmaio repentino.

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