Três

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BECCA

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BECCA

Sigo plena dentro da caminhonete, enquanto o cara mais másculo que já vi na vida trabalha duro para guinchar meu fusca até a sua borracharia. Até agora estou curiosa para saber seu nome, ele não me disse e também não perguntei. Vou esperar ele tomar a iniciativa para se apresentar.

Olho no retrovisor todos os seus movimentos quentes que está fazendo ligando um carro no outro.

Jesus, estou até soando de tanto calor..

Sua expressão está o tempo toda carrancuda, como se algo estivesse lhe  chateando . Será que sou eu?
Tem algum tipo de mistério nesse homem que me deixa intrigada, do qual nem me atrevo a saber, já quê ele não me parece nada amigável e muito menos receptivel.
Não nego, que isso me atrai bastante.
Gosto muito de homens com uma pegada mau, com um aspecto de durão, que faz com isso se torne algo perigoso. Entretanto, nunca tive a sorte de me envolver com alguém assim, com esses dotes todos. Sou uma mulher comum, que atraem apenas caras do tipo comportados, mais ou menos no estilo nerd. Porém, morro de vontade de pegar um cara desse nível, com pinta de bab boy, transpirando ousadia pura que pudesse me pegar com bastante força e me jogar contra a parede.

Ah, Não custa nada sonhar neh!?

Você está bem? —ouço um ser me chamar em meus sonhos.

—Sim estou —digo sorrindo hipnotizada pelos meus pensamentos sórdidos.

—Tem certeza? — interroga passando suas mãos na frente do meu rosto, em movimentos apressados para cima e para baixo — Você esta imóvel, como se estivesse estátua rindo para o nada,que me deixou até preocupado. — pronúncia franzido o cenho me avaliando.

— Hum, sim! Está tudo bem. Tive uma breve lembrança de algo engraçado que aconteceu no serviço — minto.

— Entendi, então vamos. — anuncia entrando na caminhonete e dando partida logo em seguida.

O silêncio faz sua morada dentro do veículo, escutamos apenas o barulho do motor. Mordo meus lábios para não falar nenhuma abobrinha. Mas não consigo ficar calada por muito tempo, isso me agunia. Então digo:

— A borracharia é sua? —falo tentando puxar assunto.

— Sim e não. —resposde curto e grosso.

— Você é sócio ou algo do tipo? — não me controlo perguntando novamente.

—Você é assim o tempo todo enxerida? Responde com outra pergunta sento super ríspido.

—Desculpe, não está mais aqui quem perguntou. —comunico.

Ele bufa ajeitando seu boné, e o vejo me olhar de lado como se quisesse dizer alguma coisa, e logo se expressa:

— A borracharia pertence a mim e ao meu irmão. Meu pai nos deixou como herança após sua morte,porém ela parece ser mais minha. Já quê, meu irmão não faz questão alguma de aparecer por lá . Ele é advogado e se preocupa mais com seus casos preciosos, do quê  com outras coisas. — confessa parando o carro, ao encerrar nosso percurso.

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