Rui P.O.V 📍
Deixei a casa dos meus pais assim que completei os dezoito anos. A minha relação com meu pai se tornou desgastante quando completei os quinze anos de idade, ele achava que eu timha a obrigação de ingressar numa faculdade qualquer e me tornar um dentista como ele. Mas na minha vida, esse nunca foi meu sonho. Sempre quis servir ao país, ser um militar como meu tio. E desde que me alistei, consegui me libertar do que me aprisionava. Passei dois anos no exercito e passei a trabalhar no Bope. Era intenso e me satisfazia, não completamente, mas me deixava feliz.
Aos vinte e sete deixei o Bope, trabalhava no Rio e era confronto quase todo dia. Minha ultima missão não deixou boas lembranças, e ainda me causa alguns pesadelos. Nove anos servindo e pude aprender sobre a profissão. Um ano antes de deixar o Bope, conheci um cara chamado Calil. O cara trabalhava para um poderoso juiz que tinha deixado de exercer a profissão. Ele se tornou um grande amigo e foi naquele momento em que havia deixado o Bope e estava desempregado que ele me apresentou a senhora Deborah Bettencourt. Ela é vocalista duma banda de rock conhecida no Brasil inteiro e que atualmente anda fazendo muito turnê internacial. Consegui o emprego de guarda-costas particular da cantora, após o marido dela achar que era mais que necessário. O homem é delegado da Federal da cidade de São Paulo e não pode estar sempre de olho na segurança da esposa, ter alguém para protege-la lhe deixava mais tranquilo.
Dona Deborah é uma mulher fácil de lidar, sempre està facilitando meu trabalho, ela é muito séria e respeitosa. É até estranho quando ela está no palco.
__ Minha irmã chega hoje...__ Dona Deborah falou após desligar o celular.
__ Lia cresceu...__ Ramiro comentou.__ Quando a conheci ela era uma fedelha que ia fazer sete anos. E olha só agora, a menina cresceu...
__ Mas continua aquela mesma maluquinha.__ A mulher disse com os olhos brilhando.__ Eu nunca entendi esse fascínio dela pelo futebol, achei até que ela iria seguir o ramo policial por causa da influência de Gregg, mas aí ela me aparece dizendo que quer estudar educação física.
__ Talvez seja algo ligado aos pais de vocês.__ Ricardo disse.
__ Sim, Lia sempre soube que nosso pai era fascinado por futebol. Talvez ela queira de conectar com nossos pais de algum modo. Sinto tanto por ela não ter conhecido eles.__ A voz da mulher era triste.
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Chegamos em Guarulhos por volta das sete da noite. Os Esqueléticos estavam em turnê no Nordeste e a irmã de Lia estava causando um alvoroço com a sua chegada.
Enquanto dona Deborah e os caras da banda adentravam a mansão dos Bettencourt, eu e alguns seguranças organizavamos a troca de turno.
Adentrei a casa para informar a senhora Bettencourt que já estava indo descansar. Ao ver a dona da casa, pude notar a garota de semblante jovial perto dela. Seus cabelos cacheados combinavam com sua pele cor de amêndoa. Seus olhos castanhos cor de mel eram os olhos mais lindos do mundo, eram tão perfeitos quanto o pôr do sol e combinavam perfeitamente com o seu rosto angelical.Seu sorriso era de menina sapeca, o que me deixou mais intrigado ainda. Seu corpo era pequeno e com volume. O que a deixou mais atraente ainda.
__ Dona Deborah, a outra equipe já esta a postos. Ainda precisará dos meus serviços?__ Porquê é tão difícil fingir não está seduzido.
__ Não Rui. Obrigado.__ A mais velha soltou um sorriso educado para mim.__ Antes que vá descansar, quero apresenta-lo a minha irmã.__ Meus olhos mais uma vez cairam sobre ela e senti coisas estranhas... o que nunca aconteceu antes com mulher nemhuma.__ Rui, essa é Lia, ela pode ser problematica as vezes, mas não leve a sério.__ Gosto de garotas problemáticas.__ Lia, apresento-lhe o Rui Galvão, ele é meu guarda-costas particular.
__ É um prazer conhecê-la senhorita.__ Lhe estendi a mão.
__ O prazer é meu, Rui.__ Ela segurou firme em minha mão. Sua voz era encantadora.
Nos encaramos por mais minutos do que pensamos, e bem mais do que eu queria. Estávamos parecendo dois Neanderthals em frente ao fogo pela primeira vez.
Boa comparação...
__ Vou me retirar. Estarei no polo 01 caso preciso dos meus serviços senhora. Com licença. Tenham uma boa noite.
Caminhei rumo ao polo 01 onde me recolho. Adentrei o chuveiro e deixei que a água tirasse toda a tensão do meu corpo, principalmente por ficar tão tenso em frente a uma garotinha de vinte e um anos. Que por sinal é muito linda.
Após pegar meu celular, constatei que a garota estava seguindo-me nas redes sociais. Não pude deixar de olhar para as suas lindas fotos. Posso estar sendo insano e irresponsável por deixa-la brincar com o perigo, mas vou segui-la de volta.
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Acordei cedo, dona Deborah sairá com a família para o campeonato de futebol do pequeno Steffan. Cresci no Rio, sou flamenguista, mas tenho um respeito pelo time da baixada santista.
Todos já tomavam o café da manhã, menos a Sapeca. Ela ainda não havia aparecido ainda.
__ E aí familia...__ Falando nela. Tentei ao máximo não olha-la.__ Vou passar na casa do Marcco depois do jogo, viu Debbie?__ O Makarov junior.
__ Está me pedindo autorização Lia?__ Greggori riu.
__ Força do habito.__ Ela beijou a cabeça de Cloe que já tomava seu café.__ Bom dia Rui.
__ Bom dia senhorita.__ Porque estou tão tenso em falar com ela?__ Senhora, vou espera-la no carro.__ Deborah confirmou com a cabeça.
Apenas me retirei e segui para o carro. Não posso surtar com uma menina. Não mesmo.
#Continua...
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LIA - Volume 4
Romance4° E ÚLTIMO LIVRO DA SAGA - ENIGMÁTICOS. - Plágio é Crime - Lia Alves cresceu sem conhecer os pais biológicos, tendo exemplo de pais, a sua irmã Deborah e o seu cunhado Gregg que a amava como uma filha. Aos dezessete anos a garota foi morar nos Esta...