[3] ✰ ─ idas a praia e pés sujos de areia.

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opa, eu já voltei!
atualização dupla pra' vocês, anjinhos!
espero que gostem, a partir desse capítulo, o desenvolvimento da relação dos protagonistas começa a acontecer, fiquem atentos a cada linha!

até às notas finais <3

#SentirColorir 🌅
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problemas familiares.

─ Jimin-ah! ─ ouviu ao longe, ainda grogue de sono.

A voz parecia ser de seu melhor amigo, mas, ao menos, deu bola por considerar ser um sonho.

Não queria acordar, muito menos levantar-se; se sentia abraçado ao meio dos lençóis quentinhos que esquentavam sua pele, transmitindo conforto.

─ Ei, acorde! ─ a voz estava mais próxima e ouviu o ranger de sua porta, denunciando que fora aberta por um alheio.

Resmungou algo, virando-se ao lado oposto, irritado pela fresta de luz que atingia seu rosto. Sorriu sem os dentes quando os barulhos pararam, voltando a focar-se em seu sono, sem interrupções.

Ledo engano.

Seokjin pulou em cima de si, deitado, depositando todo o peso de seu corpo em seu semelhante, prestes a esmagá-lo. E como se não bastasse, sentiu as mãos grandes de seu hyung em sua barriga, movendo de forma aleatória os dedos, provocando-lhe cosquinhas irritantes.

Hyung! - ralhou, incomodado, virando-se com tudo para o lado oposto, com o intuito de derrubá-lo no chão.

Sorriu vitorioso quando teve sucesso.

─ Me deixe dormir, está cedo! ─ acrescentou, puxando sua coberta para que o cobrisse a cabeça, novamente tentando desligar-se do mundo exterior.

Estava num mundo melhor, agora.
O mundo do quentinho, do descanso, onde não existia aborrecimentos ou sentimentos exagerados demais; estava apenas... Calmo, suave como uma pena flutuando no ar.

Isso, até o Kim entrar por aquela porta.

─ Não seja um pestinha, quero lhe falar algo de extrema importância! ─ disse em indignação, cruzando os braços, já em pé ao lado da cama enorme que o pequeno corpo pousava. ─ Vamos, Jimin-ah! ─ insistiu, puxando o cobertor e dirigindo-se a um extremo do quarto, arregaçando com força as cortinas. ─ Acorde!

Jimin parecia como uma criança birrenta, após ter o doce favorito arrancado de suas mãos; o doce, era o seu tão precioso sono.

E o malvado que o arrancou, Seokjin.

Sentou-se no colchão, o olhando como um gatinho raivoso, prestes a atacar.

─ Não me olhe assim, você não levantaria nunca se eu não insistisse! ─ pontuou, aproximando-se e o consolando com um abraço. ─ Bom dia, Jiji. ─ disse risonho, quase ouvindo-o grunhir em seu ouvido.

─ Não tem nada de bom! ─ proferiu em revolta, caindo com o rosto em seu travesseiro macio; se estivesse concentrado poderia lembrar-se da sensação magnífica que era estar dormindo.

Qual é, havia dormido tardezinha da noite, no dia anterior. E se olhasse no relógio da cabeceira, poderia confirmar que não se passavam das sete da manhã.

Todos os seus afazeres haviam sido cumpridos antes que dormisse, era crueldade ser brutalmente arrancado do seu sono da forma que fora.

Por isso, não se culpava pelo seu mau humor.

Daddy Issues, JIKOOK. 🌅Onde histórias criam vida. Descubra agora