Daddy Issues, JIKOOK. 🌅

[16] ✰ ─ desejos, medos e bossas novas.

oi oi! como vocês estão?
finalmente tô de volta, com um capítulo grandão e todo lindo para vocês. aliás, fase nova dos jikook aqui, em? não se esqueçam de me falar o que estão achando e deixar o voto, isso me estimula muito a trazer cada vez mais coisa boa e nova pra vocês!

é isso, aproveitem o capítulo! <3

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#SentirColorir 🌅
@daddyijun, @daddyichim e @daddyihobi
no twitter.

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É...

Jimin não sabia como era estar em família. Como era sentir-se em casa e em conforto, apenas curtindo um pequeno bobear de tempo com as pessoas que prezava.

Não sabia genuinamente divertir-se em ambientes tão familiares, sentia que cada passo seu era um passo falso; um passo errôneo, talvez um passo que desencadearia aqueles julgamentos espontâneos e despejados sem a mínima responsabilidade de dor a si.

Não sabia como era estar em família, em conforto, não sabia soltar-se, não permitia-se fechar os olhos e encontrar-se em descanso, seu coração encontrava-se em pesar e tinha uma grande noção de que se não se reservasse o mais rápido possível, encontraria-se numa síncope!

Não sabia sentir-se querido, seu coração havia acostumado-se a sentir demais e ser retribuído de menos.

Sua família, aquela que tanto devia tê-lo lhe dado segurança e amor, ao contrário disso, deixou-o saber o quão indesejada sua presença lhes era.

E, por isso, voltava ao princípio: Não sabia como era estar em família.

Mas Jungkook sabia.

Jungkook sabia e, também, sabia apreciar. Sabia trazer pessoas ao seu mundinho e, ali, deixá-las presas, compartilhando de todas as boas sensações e evitando as ruins. Sabia levar seu tão amado ruivo a compartilhar dos mais incríveis momentos e sentimentos, sabia preencher suas lacunas de vazio como nada e nem ninguém nunca conseguiu.

Por isso, o tinha sorrindo abobalhado olhando para todos os cantos ao redor, àquela hora.

Estavam os três, Jungkook, Jimin e Luigi, divididos nos dois sofás de cores diferentes, daquela sala escura e barulhenta de falas e sons de fundo de um filme, e dos indispensáveis cantos dos animais do jardim, do lado de fora.

O moreno-azulado tinha a cabeleira ruiva espalhada em seu peito, seus dedos pequenos deixando uma espécie de carinho em sua derme descoberta. E enganados estão, se é que pensam que Luigi não tinha sua própria companhia!

Tinha a mais apreciada e aclamada de todas, Olavo!

Todo encolhidinho, com os pequenos olhos fechados e o corpo relaxado, descansava sobre o braço direito do homem idoso, o braço que encontrava o encosto do sofá e acabava se transformando num "colchãozinho" bem confortável.

Àquele ponto, Luigi mal sabia o que se passava na tela de sua velha televisão. Estava distraído demais "descansando os seus olhos", assim como havia insistindo em dizer quando os garotos mais novos os repreenderam por dormir na "melhor parte do filme".

Até parece que O Mágico de Oz era tão interessante assim, para dois jovens apaixonados...

Jimin ao menos fingia prestar atenção, seus olhos estavam bem distantes de Dorothy, Totó, o Espantalho, o Homem de Lata e o Leão Covarde. O vislumbre da face relaxada de seu homem o parecia muito mais interessante e merecedora de seu foco.