[12] ✰ ─ cócegas, aulas vagas e amigos de escola.

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primeiramente: oi vidas! como é que vocês
estão hoje? espero muito muito que bem!
segundamente: +5k de leituras desde a última
atualização... sério????? só se passaram vinte e seis dias, como isso cresceu tão rápido assim 😭
muitíssimo obrigada, eu amo vocês :(

agora, vamos ao capítulo!

#SentirColorir 🌅
@daddyijun, @daddyichim e @daddyihobi
no twitter.

Era estranho como as coisas, sentimentos e sensações, rapidamente, se mudavam.

Num instante, tinha o seu rosto escondido contra o pescoço de Jun que tanto o confortava; sentindo o seu carinho disfarçado, dizendo declarações de seu coração, ao pé de seu ouvido.

Minutos acalentadores.
Momentos, pertencentes a este mesmo sentimento.

Daqueles que pagaria para viver cada mínimo segundo que ainda tivesse, de vida.

Já, noutro instante, corria apressado para o jardim de sua casa, num objetivo de colocar-se para dentro antes que o primeiro alarme de sua mãe soasse e, inevitavelmente, a colocasse de pés no chão, pela primeira vez naquele dia.

Minutos agoniantes.
Cheinhos de adrenalina.

Adrenalina ruim.

Jungkook observava-o de longe, tardando o momento em que seguiria de seu mesmo destino, para que não fosse de estranheza para os que o vissem, o surgimento juntos.

Estava encostado em sua moto, fingindo bizarra fixação em seu aparelho móvel, em mãos. Mas, diferente do que deveria, sua mente não preocupava-se a importar-se com o telefone em mãos; importava-se em observar o pequeno ruivinho quase correr, apreensivo, com as mãos juntinhas ao corpo.

Podia sentir e vislumbrar de longe, os seus olhos arregalados e bochechas estufadas, pelo medo imenso que sentia, de ser descoberto naquela sua fuga.

Mas, sabia que ele conseguiria.

O seu instinto de liberdade o guiaria naquele pequena jornada, direcionando-o até o seu tão aguardado e esperado, destino. E aí, esse tal instinto, junto com o de adrenalina e confiança, despertaria de imenso e descomunal jeito, em seu ser.

Seu corpo pequeno desviou-se da entrada principal, sumindo pelos fundos da casa.

Ele era esperto.

Se por ali entrasse, decerto seria visto pelos olhos de águia de Mary, que nada deixava passar. Ela não seria uma dedo-duro, mas, zeladora por sua segurança e bem-estar como era, Jimin poderia se preparar para o cansativo sermão que passaria pelos seus ouvidos.

E, após noite e manhã tão boa, não era o que esperava para os minutos seguintes.

Então, quando dentro e certo de que sua segurança estava preservada, suspirou fundo, em extremo alívio que corria pelo seu corpo.

Olhou em sua janela, e Jungkook ainda estava lá. Encostado em sua moto com toda a sua graça, em posição desajeitada e largada.

Era legal de se ver, suas versões batiam-se e batalhavam-se contra si. Bem, ele era o Jungkook;

Baterista de uma banda, motociclista e um cara cheinho das mais diversas tatuagens. Ele corria com sua moto e tinha aquele seu sorriso presunçoso, meio convencido. Seus fios de cabelo eram azuis e, vez ou outra, suas unhas eram pintadas por esmalte preto.

Daddy Issues, JIKOOK. 🌅Onde histórias criam vida. Descubra agora