Daddy Issues, JIKOOK. 🌅

[13] ✰ ─ enfeites, flamingos e abacaxis.

a segunda att de hoje, veio aí!
não tem muito o que dizer, só deixem o votinho
e os comentários, tudo bem?

aproveitem o capítulo! <3

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#SentirColorir 🌅
@daddyijun, @daddyichim e @daddyihobi
no twitter.

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O tempo voava, disso todos sabiam.
Segundos viravam minutos, minutos viravam horas, horas viravam dias, dias viravam meses, meses viravam anos, anos viravam décadas, décadas viravam centésimos, centésimos viravam milésimos e, por assim, ia;

Tudo corria rápido demais. Mais rápido que seus passos, pensamentos e ações, pudessem acompanhar.

Nunca tinha prestado muita atenção nisso.

Não, até ser véspera do baile de sua formatura.
Via pequenos caminhões cheinhos de enfeites chegando, empregados correndo para recebê-los. Via Amy guiando todos eles.

Via Dante atento, ao seu lado, espiando tudo pela grande janela de seu quarto, ainda na cama.

Era um dia preguiçoso.
Daqueles que nada tinha para fazer.

O gatinho compartilhava daquele mesmo estado de espírito.
Sempre.

Jungkook tinha acabado de chegar.
Entrando pelo portão com sua moto, com suas roupas completamente pretas, do jeito que Jimin mais gostava. Ele tinha óculos escuros, pois a claridade quase cegava-os.

O dia estava branco.
O céu, estava branco.

Jimin gostava de acreditar que aquele era o sinal que seus dias de glória, finalmente estariam chegando.

Talvez era assim mesmo.
Mas não tinha como saber.

Seu coração só o dizia para acreditar. E seguia-o.

Jungkook desceu de seu automóvel e deixou o seu capacete por lá. Gentil, cumprimentou todos que passavam pelo seu caminho. Andando cheio de confiança, passos grandes, um por um.

Jimin suspirou.

Que sonho de homem.

E levantou-se.
Expulsou Dante de sua cama e arrumou-a. Ele estava de volta, assim que as mãos de seu dono tinham dispensado aquele serviço.

Queria o quentinho das cobertas e familiaridade do cheiro doce e refrescante, que só o seu humano tinha. Fazia-o sentir em lar, acalentado como se fosse o próprio sol.

Seus olhos felinos observavam os movimentos lentos que o outro fazia, quase arrastando-se pelo chão amadeirado do quarto. Isso, até ele fazer menção de trocar as suas roupas.

Aí ele não deixava que o observasse.

─ Vire esses olhos pra' lá, Dante! Não está vendo que o seu paizinho está trocando de roupa?! ─ protestou contra o gato, jogando em frente ao seus olhos, sua própria roupa que no chão estava.

Roupa essa, que era mais de seu animalzinho do que sua. Ele a usava para que pudesse dormir sem agonias, quando o seu dono não estivesse por perto. Jimin nunca tinha entendido essa mania.

Mas não reclamava.

Dante, sim.
Miou estressado quando teve o pano preto tampando a sua visão, impossibilitando-o de enxergar o que acontecia no ambiente que estava.

O ruivo não entendia!
Como o defenderia se ele o poupava a visão, daquele jeito?!

E se uma ameaça, do nada, entrasse naquele quarto e o surpreendesse? O que é que ele faria?