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Quinta-feiraCalifórnia 8:24 a.m.
Violet acordou animada com a mudança, não que não gostasse da Califórnia, mas sentia falta de uma certa cidade pequena em que nascera. Um local onde praticamente todos se conheciam, ou ao menos ficavam sabendo sobre os boatos. Onde estavam seus únicos melhore amigos, seus irmãos, Dylan e Kate.
Dylan e Violet se conheceram quando ainda estava no útero de suas respectivas mães, ou melhor, Violet ainda estava no útero. Dylan, um ano mais velho, mesmo pequenino vivia perto da tia Dinah e seu barrigão. Se conhecem desde que se lembram, e de uma coisa eles tem certeza, não largariam a mão um do outro por nada.
Eles conheceram Kate juntos, no primeiro dia de aula do primário, como boas crianças que se atraíram pela peculiaridade alheia, Violet com Kate por seus fios ruivos, essa que se encantou com os olhos da outra garota, com as manchinhas no rosto do garotinho - ao lado de Violet - e seu cabelo branco, Dylan com Kate pelas cores mescladas de suas íris e seu nariz redondinho, este que foi o motivo da primeira briga entre os dois, mas logo depois viraram um trio inseparável.
Violet sorriu para o nada ainda de olhos fechados ao lembrar de certas pessoas, foram 8 anos e meio longe deles – claro que com viagens aqui e ali para se reencontrarem – e não via a hora ter ter sua nova rotina com eles, Violet definitivamente amava Forks, a garota possuí fortes lembranças do local, e no momento, péssimas lembranças da Califórnia.
Assim que saiu pela porta de entrada e a trancou deu uma última olhada pra casa.
Finalmente voltaremos para Forks Nick.
Fechou os olhos e as mãos, como se estivesse entrelaçando os dedos com os de outro alguém.
Com um último suspiro seguiu para o carro.
Forks, aí vou eu.
VioletForks, sexta-feira 00:29 a.m.
– pequena vênus – No estado meio acordada e meio dormindo escutei meu pai cantarolando meu apelido, mas apenas continuei deitada confortavelmente no banco de trás do carro.
– ei meu anjinho, estamos chegando – Dessa vez foi minha mãe que colocou sua mão em meu ombro falando suavemente.
Mas apenas resmunguei um breve "uhum"
– V, vamos lá meu amor – aos poucos fui abrindo os olhos tentando me acostumar com a possível claridade, mas não havia claridade alguma, estava de noite.
– que horas são? – perguntei com a voz baixa, mas sabia que haviam escutado.
– meia-noite e meia senhorita – ouvi meu pai falar em um tom de voz formal e humorístico.
– ei motorista, deveria ter me acordado antes – o olhei "séria" pelo retrovisor mas logo soltei um pequeno riso passando as mãos pelo meu rosto e me ajeitando no banco, sentando no meio entre os dois da frente. – quanto tempo falta?
– Uns dois minutinhos amor – minha mãe falou calmamente com um pequeno sorriso no rosto, o que não foi suficiente para me acalmar e evitar o pequeno susto que levei.
– como? Quanto tempo eu dormi? – falei encostada no banco em que ela estava.
– umas doze horas... direto – meu pai falou dando de ombro como se não fosse nada.
Apenas me encostei no banco pensando em quanto tempo eu mal dormia, e bem, não é dessa vez que pretendo regular meu sono. Antes que eu pudesse falar isso para eles, saímos da estrada e entramos em um caminho no meio da floresta e então, lá estava a nossa nova casa.
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vermelho azul, Amarelo sangue
Фанфик- Seu sangue me chama como o canto de uma sereia. - E como você resiste ao encanto? Ele cerrou os olhos e as sobrancelhas como se a ideia fosse absurda de mais e negou com a cabeça. - o canto não é para tomá-lo... É para protegê-lo. [...] Quando Vio...