capítulo três

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Forks, 01:34 p.m.


Muitos adolescentes não gostam nadinha de serem visto com seus pais, principalmente na escola, coisa que Violet não ligava, não via o porquê de ter vergonha ou algo do gênero.

Então, quando sua mãe apareceu novamente na porta da escola esperando Violet 'pra almoçarem, ela simplesmente se despediu dos amigos e foi até o carro, deixando um beijo na bochecha da mais velha e se arrumando no banco, dando um último tchauzinho pros amigos e indo em direção a alguma lanchonete com sua mãe.

– como foi o primeiro dia querida? – a mais velha começou assim que o carro deu partida.

– foi legal, não precisei conversar com muita gente, só o básico, e também conheci Tayler, sabe aquele garoto que o Dylan falou e a Kate ficou zoando? Então, ele é bem engraçado, ou o fato dele ficar meio confuso no meio das nossas conversas seja engraçado, eu não sei – a garota falou rapidamente jogando as informações em cima da mãe, mas antes que a mulher respondesse Violet continuou – e sabe o mais estranho? O modo que as pessoas olhavam como se fossemos de outro mundo, isso é bizarro... ah, e os professore?! Dois deles fizeram eu me apresentar...mas tá tudo bem, eu sobrevivi– falou por fim dando um sorriso pra mulher.

– uau, calma lá aventureira, uma informação de cada vez que eu tenho muitas dúvidas– Dinah falou direcionando um olhar indignado para a filha – eu quero conhecer esse garoto, tenho que ver se ele é realmente um bom rapaz pro meu afilhado... – dessa vez falou com olhos na estrada, e apesar de não demonstrar, sentiu uma pontada no peito ao lembrar que nunca mais teria a chance de "aprovar" alguém para Nick.

– mãe! eles só estão de paquera – dessa vez Violet se virou para a mãe lhe olhando indignada, porém ainda sim rindo de como a mulher falava.

– eu e seu pai também só estávamos de paquera... E olha só onde estamos – olhou para a garota como se desse um xeque mate mas logo continuou – e você em? Já está paquerando alguém?

– mãe, estamos em Forks... E é meu primeiro dia de aula! – Violet falou desacreditada no que a mais velha dissera, mas logo acrescentou – meus padrões são altos de mais... Tipo... Um Klaus Mikaelson... – sorriu, suspirando em um ar sonhador.

– eu vou ignorar o fato do ator ter mais de quarenta anos mocinha – sua mãe falou em uma falsa seriedade – além disso, como você mesma disse, foi só o seu primeiro dia de aula, não subestime Forks assim, você pode se surpreender.

– não estou subestimando mamãe, você sabe que amo aqui, a calmaria, o clima, o jeito que um mínimo detalhe pode ser algo de grande alvoroço... Tudo, eu realmente gosto, só não acho que meu cavalheiro num cavalo branco esteja aqui – Violet não sonhava com um cavalheiro em um cavalo pra salvar a donzela, mas gostava da metáfora.

– pensei que você não precisava de alguém para te salvar... – sua mãe entrou na brincadeira, seguindo o rumo da conversa.

– e não preciso, simples assim... Mas isso não significa que eu não queira – apesar da garota não ser uma sonhadora que sai romantizando tudo, Violet via certa beleza em algumas coisas, seja elas muito romantizadas ou não, aliás, como seu próprio pai a chama, no final das contas ela é a pequena vênus.

– mais uma vez... Não subestime Forks querida – e o assunto sobre paqueras se encerrou ali, mas as brincadeiras definitivamente não


Forks, 16:47 p.m.


O sol da manhã já havia abaixado, por tanto já não estava mais tão quente - ou o mais quente que era possível para Forks -, mas a garota não se importou muito, aliás, ama o contato do vento gelado com a sua pele.

vermelho azul, Amarelo sangueOnde histórias criam vida. Descubra agora