Capítulo Oito

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Robson

Saio boladão, cheio de ódio de verdade. Lembro que tinha três pino no bolso cato um e entro no beco para ninguém vê. Lá mesmo só jogo na tela do celular, montando apenas uma carreira com todo pó, e cheirando de uma vez. Fazendo com que minha mente aliviasse.

Cato meu celular, e envio mensagem para a Ana Lu. Precisava me aliviar, e ia ser com ela. Já que a fraca que eu chamo de mulher nem pra isso serve!

Saio do beco e vou em direção ao meu carro, entro e acelero para casa da maldita.
Até chegar lá, cheiro os dois pinos que me restaram, já estava na onda máxima no papo.

Freio em sua casa, e a filha da puta entra me encarando.
Antes de eu falar algo ela diz.

- A gente vai pra onde?- questiona e eu a encaro.

Ainda tinha essa, vim tão afobado, que esqueci que alguém poderia tá vendo essa merda.
Penso e repenso no que fazer, e só lembro que Larissa mal tem ficado acordada ultimamente, então uma ideia surge na minha mente.

- Para minha casa.- aviso e ela arregala os olhos.

- Sua mulher não tá lá?- questiona e eu fico puto.

- Se ela tiver ou não, oque você tem haver porra? Ela não manda em nada, quem manda sou eu. Já da o papo se não quiser ir, desenrolo outra rapidinho.- falo e a encaro esperando sua resposta.

- É, calma.- pede.- vamos pra lá então!- diz por fim e eu acelero.

Abro a garagem de casa guardo o carro e só quando fecho, eu mando a maluca descer.
Ela vem toda dengosa, e eu já vou rumo ao quarto de baixo com ela.

Chegamos lá dentro, não espero porra nenhuma só fecho a porta e puxo Ana Lu com muita vontade, começo a beijar sua boca e levemente a gente se afasta pra tirar as roupas, assim que fico totalmente nuo sento na cama e ela vem me chupando. Começo a força bem sua cabeça, e quando sinto que ela não aguentava mais, a jogo na cama.
Enfio uma camisinha no pau, e vou por cima dela enfiando com tudo.
Ana Lu arranhava minhas  costas, mais estava tão bom que eu nem liguei, não agora.

- Mais fundo Robson, isso que delícia.- diz, enquanto eu meto mais fazendo ela gemer mais.

- Espero que você se sinta feliz, por que se tinha algum medo em mim ainda de contar oque passo, ele morre hoje. Vocês dois se merecem muito.- A voz de Larissa ecoa no quarto.

Congelo na hora, vendo o tamanho da merda que estava pra ser feita. Tento me levantar com tudo, mais sinto que a adrenalina ainda estava presente.

- Deixa essa corna ir.-Ana Lu pede segurando meu braço- e vem terminar seu trabalho.- gargalha, e antes de continuar enfio logo o tapão na cara dela, que faz a mesma voltar com um olhar furioso para mim.

- Tô mandando tu abrir a boca? Então, cala ela porra.- digo e coloco a cueca indo atrás da Larissa.

Assim que tento segurar seu braço, sinto o impacto da sua mão no meu rosto e quando meu rosto volta ela cospe na minha cara.

Meu sangue ferveu de ódio, a adrenalina parece que aumentou mais, mulher nenhuma da na minha cara não porra, vai toma no cu.

- Hoje você vai sair daqui igual eu te prometi. Sabe como? Morta sua vagabunda.- dou logo o papo, e grupo nos seus cabelos, ai irmão quando tá no chão, eu vou dando aonde aguento. Tô nem aí pelos gritos dela, eu só queria me aliviar e ela me atrapalhou, ainda quis ds na minha cara? Se fude irmão, hoje ela aprende quem é que manda. Meu corpo começa a ficar pesado, e a adrenalina de agora só vai fudendo com tudo. Reparo que ela já não tem forças, e decido ir tomar um ar pra concluir minha missão. 

Saiu do quarto e aí percebo que nem aqui a outra vagabunda tá mais, bom mesmo se não já ia tomar o dela também.

Nem vinte minutos direito que sai de casa, essa porra de radinho começa a tocar.

- Eae Robson, chefe mandou te dar o papo que é pra encostar na boca, bagulho de urgência.- avisa e eu tento reconhecer a voz.

- Sabe qual é da visão não? Quem é que tá falando?- pergunto.

- Missão é contigo vacilão, não comigo. Quem tá falando é o Dante, o nome que você ouvirá muito.- sinto a ironia na sua voz, e a minha cara já esquenta.

- Terror nenhum filhão, se vim, vem sem medo.- falo e ele apenas gargalha e desliga.

Começo a ficar agoniado, atrás de outro pó. Como antes da esquina tinha uma boca, já logo pego mais um, dando outro de testa. A adrenalina volta, e eu sinto meu corpo relaxar e vibrar ao mesmo.

Volto o caminho para ir pra casa, e assim que viro a rua, dou de cara com o Tucano e outros dois mano no carro bicho. 

- Entra aí Robson, nos te da uma carona até a boca.- avisa.- Geral ouviu o recado no radinho.- diz e eu aceito, esse velho era do caralho nos piores momentos queria me atazanar.

Só não entendia as olhadas sinistras que todo mundo me dava. 
Minha mente pensa na hipótese deles souberem, mais é impossível.

Assim que chego na boca, e vejo a Viviane me encarando com um sorriso de orelha a orelha, percebo o tamanho da merda que ia ter aqui hoje.
E pra fuder mais, a merda não era pra ela e sim pra mim.

Caralho, como vou sair dessa?- respiro fundo tentando meditar.

OBSTINADOOnde histórias criam vida. Descubra agora