Have a Bright Day [CONCLUÍDA]

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jinaji moshae gathin neowa nae gieokdeuri

Nossas memórias juntos, não consigo deixar de lado

meosdaero bureona, keep awake awake awake

Elas crescem por conta própria e me mantem acordado

tteonaji moshae nega eopsneun binjari

Não posso deixar o lugar vazio sem você

geu nugudo chaeul suga eopsneun area

É uma área que ninguém mais pode preencher

Area/ SHINee

[Point of view Film]

Bright dormia no quarto de visitas depois de muito chorar. Ele estava tão exausto que propomos que ele dormisse um pouco, já que a manager dele tinha ligado e avisando que estava ocupada resolvendo tudo desde a live da madrugada e que assim que terminasse viria busca-lo.

Desde que Win disse que iria viajar e que precisava de um tempo, tudo se tornou um verdadeiro caos. Ver Bright em frente a nossa casa foi deprimente e toda vez que a cena voltava a minha cabeça algo dentro do meu coração doía.

Eu vi o olhar do meu irmão no aeroporto e ele estava distante. Como se ele fosse outro Win e não o meu irmão, o que era afetuoso, caloroso, carinhoso e que jamais iria partir dessa forma tão fria e cruel. Ele parecia um robô que cumpria ordens contrariado e foi angustiante ver Bright tão indefeso daquele jeito. Isso me fazia ter uma visão ruim de Win.

Não que eu pensasse que ele era alguém ruim, mas a forma como ele partiu e deixou a todos, me deixava inquieta e irritada. Foi como se ele tivesse fugindo, quando sua casa, o seu lugar, fosse aqui ao nosso lado.

Já era final da tarde quando Kim voltou com Nani e Bright ainda dormia. Nesse tempo eu chequei o quarto umas cinco vezes para saber se ele estava bem. Quando os dois chegaram, Nani veio até minha e me cumprimentou.

- Como você está?

- Cansada.

Ele apertou minha mão e acariciou o dorso dela carinhosamente.

Eu não posso dizer o que temos, eu e o Nani, pois nem eu mesma sei explicar, mas é algo muito nosso. A forma como ele me acalma apenas com um olhar, ou um toque, como esse no dorso da minha mão, são únicas. E sempre foi assim, desde o primeiro dia que eu o vi no restaurante do meu irmão.

[Lembranças]

Eu havia acabado de chegar em Bangkok e estava resolvendo a situação da faculdade, sendo impossível parar até para respirar. Foi assim por uma semana, logo na semana de inauguração do Souri. Lembro-me de ter pego um taxi, mas fiquei presa no trânsito e acabei desistindo de esperar, saindo em meio a uma avenida movimentada até encontrar um motoboy.

Eu não poderia faltar naquele dia, Win contava comigo no time de funcionários e eu queria estar junto dele. Cheguei toda ensopada da chuva preguiçosa de verão e entrei direto pela cozinha, feito uma louca, pedindo desculpas e correndo por ela até o vestiário nos fundos. Foi nesse momento que nos topamos, na verdade eu praticamente o atropelei.

- Opa!

Bati contra o peito de Nani e nós dois nos desequilibramos. Ele bateu as costas contra a parede e agilmente me segurou pela cintura, juntando meu corpo ao dele. Eu estava toda molhada e ele todo limpo e quente. O choque dos nossos corpos foi como água e fogo.

- Você está bem?

Ele perguntou com os olhos presos aos meus e fiquei totalmente desconcertada ao ponto de não conseguir emitir um som sequer. Apenas assenti e ele continuou mantendo seu braço envolta da minha cintura, fazendo com que por frações de segundos nossos corações entrarem no mesmo ritmo, mas não durou muito.