Capítulo 7.

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Oi gente, mil perdões não ter postado ontem, eu estava cheia de coisa pra fazer e acabei esquecendo. Meu pedido de desculpas vai ser +1 capítulo extra amanhã e um sábado.

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Boa leitura!

Harry se aproxima dele como leões se aproximam da presa distraída

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Harry se aproxima dele como leões se aproximam da presa distraída. Discreto e intenso.

Os corredores da biblioteca são longos demais para tão poucas pessoas. Naquele momento eram somente a bibliotecária, duas garotas nos fundos, Draco Malfoy e Harry chegando ali.

— Oi. — Potter diz, encarando o loiro quando finalmente o alcança. Suas pupilas dilatadas delatando algo profundo. Harry é ignorado. — Malfoy? — Chama a atenção do outro para si, que apenas o olha com indiferença e volta a ler o livro trouxa em suas mãos. Parecia interessado. — Você 'tá bem? — Harry o pergunta, mordendo o lábio inferior pelo nervosismo. Malfoy ri anasalado.

— Você acabou de perguntar se estou bem? — A voz de Draco finalmente é escutada, rouca como se tivesse chorado por horas e horas, os olhos com grandes olheiras e, de repente, a expressão de superioridade e a voz de asco fez falta para o moreno.

— É? — Harry responde, quase como estivesse perguntando.

— Estou bem, Potter. O que quer? — Pergunta rude, impaciente e ainda olhando para o livro em mãos.

— Conversar... eu acho. — Harry declara indeciso.

Malfoy dá sua atenção ao Potter novamente, não está acreditando. O olha com a expressão de nojo, como sempre faz, mas dentro de sua mente está realmente surpreso e feliz pela primeira vez no dia.

— Conversar? — Draco sorri. É verdadeiro, mas não é como Potter interpreta.

— Ah, esquece, vai. — Se vira para ir embora, mas é chamado pelo nome por uma voz que parece distante, mesmo apenas a 3 passos dele.

— Potter! Fica... — Draco diz, suspirando e pedindo com a cabeça para o outro se sentar ao seu lado.

— Tá bom... — Potter sorri involuntariamente e se senta.

Um silêncio se instala no lugar naquele mesmo momento. Os dois surpresos demais para dizerem algo.

— Não devia ter vindo aqui. — Malfoy se pronuncia depois de alguns segundos longos.

— Por que?

— Porque a gente se odeia desde que nos conhecemos. — Draco ri fraco.

— Eu não te odeio. — Harry diz fazendo Malfoy abaixar a cabeça.

— Mas você preferiu eles à mim quando eu quis ser seu amigo...e aí fiquei triste demais para falar com você. E você me tratou mal, então comecei a te tratar mal também. A culpa foi sua, você que começou a andar com o- — Harry o interrompe.

— Se você não calar a boca, eu vou te bater. — Diz sincero, sério. Malfoy sorri novamente.

— Me desculpe, aliás. Pelos socos. Mas parece que melhorou. — Draco não o olha nos olhos, mas o pedido é sincero.

— É, melhorou. Nem doeu tanto. Você é fraquinho. — Potter recebe um olhar ameaçador. — Calma, eu tô brincando. — O moreno ri nervoso, fazendo Draco revirar os olhos e sorrir fraco.

— É o primeiro dia que te vejo sorrir. Você tem um sorriso bonito. — Harry diz, se arrependendo no milésimo seguinte. O sonserino sorri novamente.

— Eu sei. Obrigado.

— Que narcisista. — Harry reclama.

— Não tenho culpa se sou lindo demais da cabeça aos pés. — Draco diz rindo. — Vou me arrepender muito de estar falando com você.

— Por causa do seu pai? — Potter pergunta e logo percebe que não devia ter falado do pai dele.

— O que têm meu pai?

— Não sei.

— Você é estranho, Potter.

— Eu sei, obrigado. — Harry imita-o, aliviado pelo outro não ter desconfiado de nada.

Draco ri novamente. A risada dele é contagiante e feliz. Harry observa-o rir, sentindo seu estômago embrulhar com o som.

— Você não é tão ruim. — Potter murmura.

— Quem te disse que eu sou ruim? — Draco questiona, irônico.

— Talvez você nesses últimos anos? — Harry responde rindo.

— Eu sei. Me perdoe. Eu não consigo ser legal assim com os outros. Sempre me julgaram por causa da minha casa, acabei me envolvendo demais com o sentimento de ódio por todo mundo. — Ri. — Você está sendo gentil comigo, por isso estou sendo com você. — Malfoy se explica. — Eu tenho que ir... — Olha em um relógio na parede rapidamente. — Mas obrigado pela conversa. Foi muito maturo de sua parte. Se dependesse de mim, nunca iríamos conversar de verdade. — Fala sincero e de um jeito calmo enquanto se levanta da cadeira com o livro em mãos.

— Obrigado, Malfoy. Você também é legal. Seria um bom grifinório. — Draco ri com sarcasmo.

— Ah tá bom, Potter. Tchau.

Malfoy vai embora rapidamente, tentando não se mostrar abalado. Harry logo depois vai também, com um sorriso de orelha a orelha e borboletas voando em seu estômago.

dream » draco&harryOnde histórias criam vida. Descubra agora