Só queria relembrar que plágio é crime e qualquer adaptação dessa história precisa de minha autorização. :) Surpresas os aguardam. Votem e comentem, boa leitura.
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Todos sabiam. Todos. A escola toda escutou os gemidos do dia anterior e quem não tinha escutado ficou sabendo depois por causa das fofocas.
Todo mundo sabia.
Lucius Malfoy não seria uma exceção, já que acabara de mandar 5 cartas ao filho pedindo para que o mesmo viesse para casa imediatamente e caso não fosse o mais rápido possível, ele mesmo viria até a escola — mesmo cheio de compromissos.
Dino Thomas sentira muita pena dos garotos e Rony e Hermione tentavam acalmar o amigo que estava zangado consigo mesmo por ter deixado algo assim acontecer. Gina estava envergonhada demais para se pronunciar, mas o olhar dela dizia tudo.
Draco não inventou histórias dessa vez, na verdade ele não falou nada. Ficou calado quando soube. Apenas deixara Harry dormindo e saira rapidamente da cama do mesmo quando havia descoberto, achou que fazendo isso ninguém comentaria mais nada. Mas não foi o que a aconteceu.
As pessoas continuaram comentando, o que fez Draco ficar trancado no quarto junto de Pansy, com medo de sair e olhar no rosto das pessoas.
— E agora, Pansy? O que eu faço? — Ele chora desesperadamente no colo da amiga que treme.
— Eu não sei, meu amor. Não sei como resolver isso pra você e queria que eu pudesse. — Ela diz. — Mas... Você o ama?
— Sim, Pansy. Eu amo ele demais. — Responde em meio a soluços.
— Então não faça nada. Tenta ficar longe de seu pai o máximo que puder e fale pra todo mundo que você o ama e está tudo bem que saibam. Deixem que falem de você, Draco. Você continua sendo o mesmo.
— E se não der certo?
— Já tá dando certo, amor.
Pansy faz carinho nos cabelos loiros do amigo que rapidamente segura sua mão, deixando um beijo.
— Obrigado, Pansy. — Ele diz, ainda grudado nela e deixando lágrimas finas escaparem. — Acho que vou ir vê-lo.
— Vai lá, meu amor.
Draco suspira, parecendo deixar um peso gigante sair de suas costas, suas mãos indo inconscientemente para seu peito enquanto se levanta. Ele está agoniado e sabe que só se sentirá bem quando olhar para Harry Potter.
Ele caminha pelo corredor sentindo todos os tipos de olhares, alguns de nojo, outros de pena, outros de culpa.
Quando finalmente chega ao quarto do outro, bate na porta com cuidado.
— Pode entrar. — A voz de Harry é escutada, baixa e tão triste que dói no sonserino ter que ouvir.
